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Fim da corrida pelo grupo Amil
Fim da corrida pelo grupo Amil
HEALTH BUSINESS
(Imagem: Money Times | Reprodução)
Disputa de gigantes. O UHG (United Health Group), anunciou nos últimos meses a sua intenção de vender sua participação na operadora de planos de saúde brasileira Amil.
O grupo americano havia adquirido a companhia em 2012 — alguns anos antes do falecimento de Edson Bueno, fundador e antigo proprietário da companhia.
Depois da decisão de se desfazer de sua operação no Brasil, o UHG decidiu conceder ao BTG Pactual o papel de intermediar a negociação de venda.
A venda do grupo norte-americano vem em um contexto de sucessivos prejuízos bilionários por parte da Amil.
Dentre os interessados na compra, estavam as empresas de private equity Advent, Bain Capital, o empresário Nelson Tanure e até mesmo o Grupo Dasa, uma parte da Amil não vendida por Edson e que atualmente é uma gigante no ramo da saúde.
Mesmo assim, quem levou a melhor na negociação foi o José Seripieri Filho, fundador das gigantes Qualicorp e Qsaúde.
No que é considerada a maior transação de fusão e aquisição já feita no Brasil entre uma única pessoa física e uma companhia, José pagará R$ 2 bi ao UHG e assumirá passivos de cerca de R$ 9 bi.
Acredita-se que o desafio encontrado pelo gestor será enorme. Afinal, negociar dívidas dessa magnitude e reverter o quadro deficitário da Amil pode ser bastante desafiador.
O bilionário é amigo de Lula. Além disso, já emprestou seu jatinho particular para o presidente em sua ida para o Egito, e foi considerado o maior doador individual para campanhas do PT em 2022.
Resumindo: É apenas o fim do início de uma novela que certamente terá mais desdobramentos.