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Doutora Elaine desafia toda e qualquer estatística

Doutora Elaine desafia toda e qualquer estatística
CASE DE SUCESSO

(Imagem: Jornal de Beltrão | Reprodução)

Impossível não se emocionar. “O curso de medicina aprendeu. Aprendeu que os limitados éramos nós. Elaine não tem limites”.

Esse é apenas um trecho do discurso de um dos professores da Dra. Elaine, a primeira brasileira a se formar em Medicina após perder a fala e os movimentos.

🩺 Aos 21 anos, Elaine foi aprovada no curso de medicina da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, no campus de Cascavel. No entanto, um episódio mudou a vida dela pra sempre: depois de ter acordado com dor de cabeça durante a madrugada, ela esperou socorro por 16 horas. No hospital, recebeu o diagnóstico de que tinha sofrido um acidente vascular cerebral.

A jovem sofria de trombofilia, uma das condições que mais ocasionam AVCs em jovens. É basicamente uma predisposição a desenvolver tromboses, causadas por anomalias na coagulação sanguínea.

O AVC aconteceu no tronco encefálico, região nervosa que controla a respiração, pressão arterial e a frequência cardíaca.

Após 30 dias na UTI, complicações neurológicas acometeram todos os seus movimentos do pescoço para baixo e a capacidade de fala.

Foi aí que a magia aconteceu…

Na UTI, um colega apresentou para Elaine uma prancha alfabética. Contendo 5 linhas, cada uma com letras alfabéticas diferentes. Com ela, Elaine reaprendeu a se comunicar. Em vez da fala, com o olhar.

🩺 "Conforme ela quer soletrar a palavra que ela quer dizer, nós perguntamos se seria a linha 1, 2, 3, 4, 5. E ela pisca conforme a linha que quer soletrar. Quando é a letra que ela quer, ela pisca. Quando não é a letra, ela olha pra cima.”

Resultado: A turma inteira também aprendeu a se comunicar daquela maneira, e ajudava a mediar sua comunicação com os pacientes.

Para quem quiser conhecer melhor a história, aqui está o Instagram da doutora. Vai com tudo, Elaine!