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Cuba aumenta salários para que médicos não saiam do país

Cuba aumenta salários para que médicos não saiam do país
WORLD HEALTH

A coisa está feia para os profissionais de saúde de cubanos. No entanto, agora parece estar um pouco melhor.

Isso tudo por causa de uma preocupação de que exista uma fuga da classe médica para outros países. Então, para desincentivar esse movimento, o governo está melhorando as condições de remuneração.

Os incentivos são para plantões noturnos e de finais de semana, bem como por tempo de casa, atuação em serviços especializados ou de risco e por assumir maiores cargas de trabalho.

Um exemplo disso é a situação de Alexey Lopéz, cardiologista de 59 anos que trabalha em um dos maiores hospitais de Havana. Sua renda mensal passou de 6,5 mil pesos cubanos (R$ 1346,00) para 17 mil pesos (R$ 3522,00).

🩺 López lamenta a falta de insumos, o que faz com que os médicos muitas vezes tenham que comprar seus próprios estetoscópios e ferramentas em atendimentos.

Em meio a inflação, o vice-ministro da Saúde, Luís Fernando Navarro, admite que os aumentos podem não ser totalmente proporcionais ao custo de vida, mas destaca os esforços do governo em destinar 26% dos gastos públicos à saúde em 2024.

Embora o setor de saúde seja o segundo maior em Cuba, a fuga de mais de 40 mil profissionais entre 2022 e 2023 representa um desafio considerável.

O sistema de saúde cubano segue um modelo semelhante ao SUS brasileiro, sendo Universal e gratuito para a população.

No entanto, ele enfrenta sérios desafios estruturais e financeiros, amplificados por uma má gestão e uma crise econômica no país.