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31/10/2025
saúde x alto rendimento
bom dia. não se engane: na maioria das vezes, o esporte de alto rendimento não é sinônimo de saúde. não se compare com todo mundo na internet. cada um tem um objetivo diferente.

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QUICK TAKES
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🥲 PARA SE EMOCIONAR: Aos 80 anos, aluna da UNB leva marido com Alzheimer para as aulas
👀 PARA ASSISTIR: Como a “sujeira” pode fazer bem para a imunidade de crianças
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Na edição de hoje:
💪 Fisiculturismo: até que ponto o esporte contribui para a saúde?
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo da saúde.
👄 As consequências da gengivite podem ir além da boca?
🇧🇷 Cidade do Piauí tem explosão de casos de doença genética rara.
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.
Sexta-feira, 31/10/2025
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BIG STORY
Fisiculturismo: Até que ponto o esporte contribui para a saúde?

(Imagem: Metrópoles)
🏋️♂️ Não se fala em outra coisa. Após Ramon Dino conquistar o inédito título do Mr. Olympia 2025, pode-se dizer que o fisiculturismo vive uma era de ouro no Brasil.
Mas esse fenômeno tem dois lados: um inspirador — e outro preocupante. Afinal, não se pode confundir saúde com alta performance a qualquer custo.
O lado positivo 💪
De certa forma, a popularização do fisiculturismo estimula hábitos mais saudáveis, desperta o interesse por atividade física e reforça a importância da nutrição balanceada.
Sem dúvida, a musculação é uma das formas mais eficazes de promover saúde física e metabólica.
O treino de resistência aumenta a massa muscular, melhora a densidade óssea e acelera o metabolismo basal — o que ajuda no controle do peso corporal e da glicemia.
🩺 Estudos mostram que praticantes regulares têm menor risco de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
Além disso, o exercício reduz sintomas de ansiedade, depressão e melhora o sono — tornando-se uma intervenção completa para o bem-estar e a longevidade.
Por outro lado… ⚠️
Comparar-se com fisiculturistas pode distorcer a noção de saúde, já que esses atletas seguem rotinas extremas, voltadas à estética e à competição — não à longevidade.
Para atingir o físico de palco, é comum recorrer a dietas altamente restritivas, desidratação severa e, em muitos casos, uso de esteroides anabolizantes.
Um dos principais riscos dessas substâncias é o dano irreversível ao coração, como a hipertrofia cardíaca, que pode causar arritmias e aumentar o risco de infartos fatais.
Um estudo publicado no Journal of the American Heart Association acompanhou por 11 anos mais de 1.000 homens que usaram anabolizantes e comparou com 59.000 da população geral.
O resultado: usuários apresentaram um risco de 3 a 9 vezes maior de desenvolver doenças cardiovasculares graves, das mais simples às mais complexas.

(Imagem: Waffle Studios)
🩺 Vale lembrar que doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil e no mundo.
Além disso, o uso prolongado de esteroides causa alterações hormonais significativas, afetando fertilidade, humor e função hepática.
Em resumo…
O fisiculturismo pode, sim, inspirar disciplina, dedicação e autocuidado — mas é essencial diferenciar o que se vê no palco daquilo que realmente representa saúde.
Em tempos de redes sociais e padrões idealizados, informação de qualidade é o que nos protege dos excessos.
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APRESENTADO POR VOA
Por que os profissionais da saúde estão usando essa IA?
Uma assistente de IA tem chamado a atenção de mais de 60 mil médicos no Brasil. Eles têm usado essa ferramenta e falado:
“Tornou minha prática clínica muito melhor e humanizada.” “Me ajudou a economizar tempo na correria da UBS.”
O que antes era um medo — ser substituído pela tecnologia — agora virou um aliado.
Essa assistente tem inúmeras funções, algumas são:
Escuta a conversa com o paciente, organiza as informações e gera documentos clínicos completos em poucos cliques.
Tem um chat de apoio ao raciocínio clínico. Ele entende o contexto do atendimento e tira as dúvidas com respostas rápidas e confiáveis, baseadas em evidências.
Gera documentos no estilo que você já usava, como anamneses, laudos ou modelos novos que queira testar.
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GAME DO ESTAGIÁRIO
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DENTAL HEALTH
As consequências da gengivite podem ir além a boca?

(Imagem: WWD)
🦷 Para os amantes de odonto… Acredite se quiser, mas, segundo dois novos estudos publicados na revista Neurology Journals, a saúde bucal e a saúde cerebral podem estar mais conectadas do que você imagina.
O primeiro analisou 1.143 pessoas e revelou que indivíduos com doença periodontal apresentavam um risco 56% maior de desenvolver grandes lesões na substância branca cerebral.
Essas lesões são silenciosas, mas aumentam de forma significativa o risco de demência e outros déficits neurológicos.
O segundo estudo acompanhou 5.986 indivíduos ao longo de 21 anos e mostrou que o risco de AVC variava conforme a saúde bucal:
🦷 4,1% — pessoas com boa saúde bucal;
😬 6,9% — pessoas com gengivite;
🦠 10% — pessoas com gengivite e cáries.
Segundo os autores, o motivo provável está na inflamação crônica provocada pelas infecções gengivais.
Esse processo inflamatório pode danificar os vasos sanguíneos cerebrais, favorecendo microlesões que se acumulam ao longo do tempo.
Considerações finais ✍️
Antes de tudo, é importante reforçar que esses resultados são observacionais — ou seja, não provam uma relação causal direta entre os problemas bucais e as doenças cerebrais.
Ainda assim, as hipóteses fazem sentido do ponto de vista fisiopatológico, e reforçam algo que a ciência já vinha apontando: a boca pode ser uma janela para a saúde (ou o risco) do cérebro.
BELIEVE IT OR NOT
Cidade do Piauí tem explosão de casos de doença genética rara

(Imagem: G1)
Em Acauã, município com pouco mais de 6 mil habitantes no interior do Piauí, um diagnóstico silencioso se espalha de forma inesperada.
Trinta pessoas — incluindo o próprio prefeito — convivem com uma condição genética rara e sem cura: a ataxia de Friedreich.
Sobre a condição 🩺
A ataxia de Friedreich é uma doença genética e degenerativa que afeta o sistema nervoso, comprometendo coordenação motora, equilíbrio e fala.
Ela é causada por mutações no gene FXN, que reduzem a produção de frataxina — proteína essencial para o funcionamento das mitocôndrias, responsáveis por gerar energia nas células.
Com o tempo, a degeneração atinge nervos periféricos, medula espinhal e até o coração, podendo causar insuficiência cardíaca e diabetes.
Os sintomas geralmente surgem na infância ou adolescência e pioram progressivamente, levando à perda de mobilidade e ao uso de cadeira de rodas em muitos casos.
Tá, mas por que a doença é tão comum por Acauã? A condição é hereditária recessiva, ou seja, só se manifesta quando o gene alterado é herdado do pai e da mãe.
Em cidades pequenas, como Acauã, onde casamentos entre parentes próximos são mais comuns, a chance de ambos transmitirem o gene é maior — o que explica o número incomum de casos na região.
E agora?
Hoje, o omaveloxolona — aprovado recentemente pela Anvisa — é o único medicamento capaz de conter o avanço da doença. Mas o custo é altíssimo: cerca de R$ 180 mil por paciente.
Diante disso, pacientes e familiares iniciaram campanhas para que o tratamento seja incorporado ao SUS, embora o processo dependa de análises de custo-efetividade e possa levar tempo.
RODAPÉ
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