30/06/2025

não é normal

bom dia. viver cansado não é normal. dor constante também não. o corpo dá sinais — e ignorá-los pode cobrar um preço alto.

Na edição de hoje:

🦟 Cresce o número de casos de febre Oropuche no Brasil.
🏠 Estudo indica que home office pode melhorar saúde e produtividade.
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo da saúde.
🏥 Angolano é operado por médico a 11 mil km de distância.
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Segunda-feira, 30/06/2025

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BIG STORY
Brasil apresenta aumento no número de casos de febre Oropouche

(Imagem: Axios)

Só em 2025, o Brasil já ultrapassou os 10 mil casos de febre Oropouche, um aumento de 56% em relação ao ano passado.

Pela primeira vez, o país também registra mortes pela doença: três no Rio de Janeiro, uma no Espírito Santo e duas na Bahia.

Sobre a condição 🩺

A febre Oropouche é uma doença viral causada pelo vírus Oropouche (OROV), um arbovírus do gênero Orthobunyavirus.

Ela é transmitida principalmente por pequenos mosquitos chamados maruins (Culicoides paraensis), comuns em áreas tropicais e úmidas.

  • Após a picada de um mosquito infectado, o vírus se espalha pelo corpo, causando sintomas parecidos com os da dengue: febre alta, dores no corpo, náusea e diarreia.

A infecção costuma durar entre 2 e 7 dias e, em geral, tem evolução benigna — embora, em casos raros, possa causar meningite, encefalite e complicações letais.

🩺 Vale ressaltar que não há tratamento antiviral específico nem vacina disponível. O manejo é feito com repouso, hidratação e medicação para alívio dos sintomas.

Ciclo silvestre x Ciclo urbano 🌳🏙️

Na prática, existem dois ciclos de transmissão da febre Oropouche. O ciclo silvestre ocorre na floresta, onde animais como macacos e bichos-preguiça abrigam o vírus.

  • Mosquitos silvestres picam esses animais, se infectam, e podem transmitir o vírus a outros animais ou humanos que entram na mata.

Já o ciclo urbano acontece nas cidades, onde o vírus circula entre humanos, transmitido por mosquitos como o maruim e, ocasionalmente, o pernilongo comum.

Ao se espalhar sem a presença de animais silvestres, a transmissão urbana facilita surtos em regiões populosas — e é exatamente aí que mora o problema. Nos últimos anos, a prevalência urbana da febre Oropouche tem crescido significativamente.

(Imagem: Waffle Studios)

Como se prevenir? 🛡️

De modo geral, a prevenção depende do controle da exposição aos mosquitos vetores, como maruins e pernilongos. Algumas medidas importantes:

  • Use roupas compridas em áreas de risco;

  • Aplique repelente nas partes expostas da pele;

  • Instalar telas em portas e janelas;

  • Eliminar criadouros de mosquitos, como água parada em vasos, pneus, garrafas, calhas etc.

Esse conjunto de ações pode evitar boa parte dos casos, tanto em áreas rurais quanto urbanas — especialmente durante surtos.

Por fim, como os sintomas se assemelham aos da dengue, se você apresentar esses sinais, vale a pena procurar orientação médica. Para quem quiser se aprofundar, vale conferir a cartilha do Ministério da Saúde sobre a doença.

RESEARCH
Estudo indica que home office pode melhorar saúde e produtividade

(Imagem: Axios)

💼 Herói ou vilão? Se há algo que divide opiniões no universo corporativo, esse algo é, certamente, o home office. risos.

Desta vez, um estudo da Universidade do Sul da Austrália acompanhou, por quatro anos, os efeitos do trabalho remoto na vida de adultos de meia-idade, comparando hábitos antes e durante a pandemia.

Segundo os pesquisadores, o home office contribuiu para a melhora da saúde mental e física dos participantes ao reduzir fatores estressores, como o deslocamento diário.

Com mais tempo em casa, houve aumento na duração e qualidade do sono, o que fortalece o sistema imunológico e regula o humor.

🩺 Trabalhar em um ambiente familiar e controlado diminuiu os níveis de ansiedade e tensão associados ao ambiente corporativo.

Além disso, os profissionais passaram a se alimentar melhor, substituindo lanches ultraprocessados por refeições caseiras e mais nutritivas.

Por fim, o controle sobre horários e ambiente de trabalho gerou maior motivação, sensação de liberdade e equilíbrio emocional.

Mas… nem tudo são flores

Os autores do estudo enfatizaram que o home office também tem o seu lado ruim. Em determinados casos, a falta de contato social pode levar ao isolamento emocional.

Outro ponto frequente é a dificuldade em separar vida pessoal e profissional, criando uma sensação de esgotamento constante.

Por fim, os pesquisadores concluíram que o trabalho remoto pode ser uma solução poderosa para a saúde e o desempenho, desde que venha acompanhado de autocuidado, pausas e limites claros.

TRENDING TOPICS
O que você deveria ficar por dentro…
HEALTHTECH
Angolano é operado a 11 mil km de distância

(Imagem: RTP África)

👏 Histórico! Pela primeira vez, uma cirurgia robótica foi realizada remotamente no continente africano, conectando um paciente em Luanda, Angola, a um médico nos Estados Unidos.

A operação, realizada em 14 de junho, foi comandada por Vipul Patel, cirurgião e diretor do Global Robotics Institute, na Flórida.

Sobre o procedimento 🩺

A prostatectomia é uma cirurgia que consiste na remoção parcial ou total da próstata, geralmente indicada em casos de câncer ou aumento significativo do órgão.

🩺 O procedimento pode ser feito por via aberta, laparoscópica ou assistida por robô, controlado remotamente por um médico.

A finalidade é remover o tecido comprometido e prevenir a progressão da doença, preservando ao máximo a função urinária e sexual do paciente.

A equipe local foi essencial 🇦🇴

Embora a cirurgia tenha sido comandada à distância, uma equipe multidisciplinar esteve presente em Luanda para garantir a segurança do procedimento.

  • Cirurgiões, anestesistas, engenheiros e membros da equipe de Patel acompanharam todo o processo diretamente no centro cirúrgico angolano.

Segundo o diretor do hospital, Carlos Alberto Masseca, a operação “correu bem” e o paciente está em recuperação.

APRESENTADO POR ACHĒ
Milhões de brasileiros sofrem ao respirar

A asma afeta cerca de 10% da população brasileira — são mais de 20 milhões de pessoas¹. Para quem convive com a doença, algo tão natural quanto respirar pode se tornar um grande desafio. E o mais preocupante: apenas 12,3% dos pacientes diagnosticados com asma têm a doença controlada¹.

A boa notícia? Com o tratamento do jeito certo, respirar pode ficar mais fácil. Foi pensando nisso que o Achē criou o Movimento: Asma do Jeito Certo.

🩺 Informação é o primeiro passo para o cuidado. Descubra se você, ou alguém próximo, pode ter asma — respire melhor começando por aqui.

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