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28/04/2025

comparação
bom dia. sempre vai haver alguém mais magro, forte ou disciplinado. mas saúde não é uma competição — é sobre ser melhor do que você era ontem

BIG STORY
Aquecimento global pode agravar questões de saúde mental

(Imagem: Axios)
“O aumento das temperaturas pode não só trazer impactos físicos, mas também um colapso silencioso na saúde mental das populações.”
Isso é o que indica um novo estudo publicado na revista Nature, que mostra como o calor extremo tem afetado o bem-estar emocional de milhões de australianos.
O que um tem a ver com o outro?
Esse aquecimento global pode afetar diretamente o funcionamento do cérebro e do sistema nervoso.
O calor excessivo interfere na regulação do sono, nos níveis de estresse e na produção de hormônios como o cortisol, todos ligados ao equilíbrio emocional.
🩺 Além disso, temperaturas elevadas podem agravar quadros existentes de ansiedade, depressão e transtornos psicóticos, e aumentar o isolamento, a irritabilidade e o risco de uso abusivo de substâncias.
Pesquisadores analisaram dados de 2003 a 2018 e descobriram que, entre crianças, as ondas de calor aumentaram em até 64% as internações por ansiedade, depressão, uso de substâncias e até esquizofrenia em períodos de variações mais intensas.
Ainda assim, o estudo tentou ir além…
Através de ferramentas de modelagem matemática, os cientistas tentaram prever o que pode ocorrer nos próximos anos… E os resultados não são animadores.
Se o aquecimento global se mantiver abaixo de 3 °C de aumento, os casos de transtornos mentais podem subir 27% até 2050;
Caso nada seja feito, esse aumento pode chegar a quase 50% — o que representaria um verdadeiro problema consideravelmente maior.
🔮 Um futuro que exige preparo. Mesmo que o risco individual ainda pareça pequeno — o impacto coletivo pode ser enorme.
Com mais pessoas adoecendo ao mesmo tempo, hospitais e serviços de saúde mental podem ficar sobrecarregados. Além disso, populações mais jovens — que já enfrentam altos índices de ansiedade — tendem a ser ainda mais vulneráveis.
Por esse motivo, especialistas defendem ações urgentes para proteger a saúde mental diante das mudanças climáticas — que, diga-se de passagem, já estão em curso.
STAY HEALTHY
Estudo associa dieta “plant-based” a maior longevidade

(Imagem: Axios)
Maior tempo de vida? Um estudo global, realizado pela Universidade de Sydney, mostrou que populações que consomem mais proteínas vegetais tendem a ter uma maior longevidade.
Segundo a pesquisa, isso pode ajudar a explicar o motivo pelo qual a expectativa de vida em países como os Estados Unidos é menor do que se esperaria, mesmo com níveis socioeconômicos mais elevados.
O que diz a ciência?
A dieta à base de plantas pode aumentar a longevidade por reduzir fatores de risco para doenças crônicas, como diabetes tipo 2, câncer e doenças cardiovasculares.
Isso ocorre porque alimentos vegetais são ricos em fibras, antioxidantes e compostos anti-inflamatórios.
🩺 Além disso, possuem menos gorduras saturadas e colesterol, ajudando a proteger o coração e os vasos sanguíneos.
Com menos inflamação e melhor controle metabólico, o organismo envelhece de forma mais saudável e com menor risco de morte precoce.
A metodologia
A análise incluiu dados de 101 países ao longo de 60 anos, ajustados por riqueza e tamanho populacional. Abaixo alguns destaques:
Estatísticas demonstraram que maiores níveis de consumo de proteínas vegetais estavam associados a um menor risco de doenças crônicas;
Em contrapartida, um consumo excessivo de proteína animal — especialmente carnes processadas — estava associado a uma menor longevidade.
Diante dessas informações, você pode estar se perguntando: Será que eu deveria cortar proteínas animais da minha dieta? Veja bem, não existe um certo ou um errado. Na verdade, existe a melhor opção para você, dentro da sua realidade.
Ainda assim, fica a dica: Incluir mais vegetais na sua dieta pode ser uma boa ideia — e consumir proteína animal em excesso pode ser uma má ideia.
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BRASIL
MEC lança exame nacional para avaliar ensino médico no país

(Imagem: Futuro da Saúde)
O Ministério da Educação lançou o Enamed, um exame nacional que será usado para avaliar a formação médica no Brasil.
Além disso, a prova poderá ser usada por estudantes e médicos já formados como critério de seleção para vagas de residência pelo Exame Nacional de Residência Médica (ENARE).
Como vai funcionar?
Com previsão de estreia em 2025, o Enamed terá 100 questões objetivas cobrindo conteúdos de clínica médica, cirurgia geral, pediatria, saúde mental, saúde coletiva, ginecologia, obstetrícia e medicina da família.
A aplicação ocorrerá em 200 municípios e usará o mesmo modelo de pontuação do Enare.
O exame será voltado para estudantes de medicina que desejarem usar a nota para o ENARE, além de formados interessados em disputar vagas de residência médica de acesso direto.
Na prática, a prova será obrigatória para todos os formandos — e sua nota será necessária para o ingresso nesses programas de especialização.
O que muda?
Em nível de conteúdo, as mudanças não serão tão relevantes. No entanto, um ponto chamou a atenção: o fim da análise curricular, que antigamente corresponderia a 10% da pontuação total do indivíduo. Ainda assim, alguns pontos devem ser mencionados:
Essas regras podem mudar a qualquer momento;
O ENARE não é a única via de acesso à residência médica no Brasil — muitos editais continuarão considerando a análise curricular;
A prova está prevista para outubro e a divulgação dos resultados para dezembro.
Em relação ao futuro, o Ministério da Educação também anunciou que pretende realizar uma prova para analisar os estudantes no meio do curso. No entanto, não há data para que a medida seja implementada.
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APRESENTADO POR FACULDADE SÍRIO-LIBANÊS
Tão bom quanto ouvir que o plantão vai ser no pix…
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WOMEN’S HEALTH
Microplásticos em ovários podem ser ameaça à fertilidade feminina

(Imagem: ABC News)
🆕 Descoberta inédita. Pela primeira vez, cientistas detectaram microplásticos (MPs) no fluido folicular de mulheres.
🩺 Contextualizando. O fluido folicular é o líquido que envolve e nutre o óvulo dentro do ovário, fornecendo suporte hormonal e um ambiente ideal para sua maturação.
Via de regra, essas substâncias entram no corpo humano principalmente por ingestão (alimentos e bebidas embalados em plástico) e inalação. Seu pequeno tamanho facilita a penetração celular e o transporte até órgãos reprodutivos.
A relevância científica dessa descoberta
Quando chegam aos ovários, os microplásticos podem se acumular no fluido folicular, interferindo na qualidade do óvulo e dificultando sua fertilização.
Embora ainda não tenham sido identificadas correlações diretas com resultados de fertilização ou nascimentos, os MPs mostraram relação significativa com os níveis de FSH (hormônio folículo estimulante) da paciente.
🩺 Inclusive, estudos já mostram que as partículas causam estresse oxidativo e inflamação, prejudicando o amadurecimento dos óvulos e o desenvolvimento dos embriões.
Além disso, os microplásticos podem carregar outros poluentes tóxicos, amplificando seus efeitos negativos sobre os hormônios e o tecido reprodutivo.
🔮 O futuro. Como toda grande descoberta científica, essa pesquisa nos traz mais perguntas do que respostas.
Portanto, não é hora de pensar que qualquer coisa embalada com plástico poderá fazer mal à sua saúde. De certa forma, o impacto de microplásticos na saúde humana ainda é pouco compreendido.
PS: Aos que quiserem se aprofundar no assunto, aqui vai o artigo científico completo.
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