27/10/2025

individual

bom dia. a dieta que funcionou para o outro pode não funcionar para você. o treino que fez o outro ganhar músculo pode te causar uma bela de uma lesão. saúde não é a mesma coisa para todo mundo.

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QUICK TAKES
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Na edição de hoje:

😴 Mais de 20% dos jovens usam cannabis ou álcool para conseguir dormir.
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo da saúde.
👶 Ter filhos e amamentar podem reduzir o risco de câncer de mama.
🇺🇸 População idosa americana tem megaalta em mortes por overdose de fentanil.
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.

Segunda-feira, 27/10/2025

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BIG STORY
Mais de 20% dos jovens usam cannabis ou álcool para conseguir dormir

(Imagem: Axios)

😴 Dormir virou desafio… E mais de 20% dos jovens adultos nos Estados Unidos estão recorrendo a substâncias como cannabis e álcool para tentar resolver o problema, segundo um estudo da Universidade de Michigan.

O levantamento, publicado na JAMA Pediatrics, analisou dados do “Monitoring the Future Panel Study” entre 2022 e 2023, envolvendo 1.473 participantes de 19 a 30 anos, todos acompanhados desde o ensino médio, entre 2010 e 2022.

  • Entre os entrevistados, 22,4% admitiram usar cannabis ou álcool para dormir;

  • A maconha apareceu como a mais usada, com 18,3% dos casos;

  • O álcool representou 7,2%.

Por que isso importa?

Usar substâncias para dormir pode parecer inofensivo. No entanto, trata-se de um hábito que carrega riscos importantes.

🩺 O uso frequente de cannabis ou álcool altera o ciclo natural do sono, piorando sua qualidade com o tempo.

Além disso, esses comportamentos estão ligados a maior risco de dependência e a problemas cognitivos ou emocionais.

(Imagem: Carlos Nunez Linkedin Post)

Um problema mundial 🌍

Apesar do estudo em questão ter sido feito em uma população de jovens nos Estados Unidos, vale lembrar que o mundo inteiro vive uma verdadeira “epidemia” de insônia.

Estudos recentes estimam que cerca de 852 milhões de adultos no mundo sofrem com insônia — equivalente a 16,2% da população adulta global.

🩺 A insônia crônica está associada a maior risco de depressão, ansiedade, doenças cardíacas e prejuízos na memória e atenção.

Além disso, a falta de sono afeta o sistema imunológico, o metabolismo e a qualidade de vida, tornando-se um problema de saúde pública com impactos individuais e sociais significativos.

O que fazer?

Recorrer a substâncias pode parecer uma solução rápida, mas compromete o equilíbrio neuroquímico responsável pelo sono restaurador.

Para resolver o problema, a higiene do sono — um conjunto de hábitos que ajudam o corpo e o cérebro a se prepararem para dormir — pode ser uma aliada poderosa. Isso inclui:

  • Manter horários regulares;

  • Evitar luz intensa e telas à noite;

  • Reduzir cafeína e álcool no fim do dia;

  • Criar um ambiente escuro e silencioso.

Esses ajustes reforçam o ritmo circadiano e melhoram a qualidade do sono sem a necessidade de qualquer intervenção farmacológica.

Em casos persistentes, é importante procurar ajuda médica, que poderá investigar possíveis causas e orientar o tratamento mais adequado.

TRENDING TOPICS
O que você deveria ficar por dentro…
RESEARCH
Ter filhos e amamentar podem reduzir o risco de câncer de mama

(Imagem: Shutterstock)

Por um bom tempo, a ciência se perguntou: por que mulheres que são mães têm, em média, um risco menor de ter câncer de mama do que as que não são?

Agora, um novo estudo, realizado por cientistas da Universidade de Melbourne, revela como gravidez e amamentação deixam uma “marca protetora” no corpo feminino, diminuindo o risco do câncer de mama triplo-negativo.

Sobre a condição

O câncer de mama triplo-negativo é um subtipo agressivo que não apresenta receptores de estrogênio, progesterona nem HER2 — alvos comuns em tratamentos hormonais.

Por esse motivo, responde mal às terapias convencionais — e tende a crescer mais rápido. Além disso, é mais frequente em mulheres jovens e possui maior risco de recidiva nos primeiros anos após o diagnóstico.

Resultados da pesquisa

Durante a gravidez e a amamentação, o sistema imunológico da mulher passa por mudanças que deixam células de defesa específicas, chamadas linfócitos T, armazenadas no tecido mamário.

Essas células permanecem ativas por anos, funcionando como uma espécie de “vigilantes” contra alterações que poderiam evoluir para um câncer. O estudo mostrou que:

  • Em mulheres que amamentaram, esses recursos imunológicos estavam mais presentes e ativos.

  • O risco de câncer de mama, em geral, diminui cerca de 7% a cada filho que a mulher tinha;

  • A cada cinco meses de amamentação, o risco é reduzido em aproximadamente 2% adicionais

Isso indica que o corpo não apenas se adapta à maternidade, mas também constrói uma linha de defesa duradoura contra o câncer.

PS: Aos que quiserem se aprofundar no assunto, aqui vai o artigo científico completo, publicado na Revista Nature.

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WORLD HEALTH
População idosa americana tem alta de 9.000% em mortes por overdose de fentanil

(Imagem: O Globo)

Sim, você leu certo. As mortes por overdose de fentanil misturado com estimulantes — como cocaína e metanfetamina —, que antes era visto como um problema de jovens, dispararam 9.000% entre adultos com 65 anos ou mais.

É isso que mostrou um novo estudo, que analisou 404.964 certificados de óbito relacionados ao fentanil nos EUA entre 1999 e 2023, com base nos dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Contextualizando…

O fentanil é um opioide sintético extremamente potente, usado principalmente para tratar dores intensas, como as causadas por câncer ou cirurgias.

Ele é até 100 vezes mais forte que a morfina, o que aumenta seu risco de overdose, especialmente quando misturado com outras substâncias como cocaína ou álcool.

Por que isso está acontecendo?

A partir de 2015, o fentanil começou a ser produzido em massa por laboratórios clandestinos e passou a ser misturado ilegalmente a outras drogas, muitas vezes sem que o usuário soubesse.

  • Isso fez com que até pequenas quantidades de substâncias aparentemente “seguras” se tornassem letais.

Idosos, por terem metabolismo mais lento e usarem vários medicamentos ao mesmo tempo, ficam ainda mais vulneráveis a esses efeitos.

Por conta disso, a mensagem dos autores é clara: é urgente incluir os idosos nas estratégias de prevenção e nas políticas públicas de enfrentamento à crise de opióides.

A percepção de que o envelhecimento protege contra o vício está ultrapassada — e pode custar vidas.

RODAPÉ

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