26/12/2025

metas

bom dia. estamos na “semana internacional de metas de ano novo”. nada vai mudar magicamente até dia 31. não precisa esperar o ano acabar para começar a correr atrás delas.

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QUICK TAKES
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Na edição de hoje:

🇨🇺 Cuba vive uma epidemia de doenças transmitidas por mosquitos.
🔥 As notícias que estão em alta no universo da saúde.
🧠 Transtornos mentais compartilham mais do que sintomas — compartilham DNA.
🦷 Níveis maternos de vitamina D podem influenciar o risco de cárie na infância.
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.

Sexta-feira, 26/12/2025

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BIG STORY
Cuba vive uma epidemia de doenças transmitidas por mosquitos

(Imagem: Peter's Big Adventure)

🇨🇺 A cena é improvável, mas real. Ruas desertas, passos lentos e corpos curvados descrevem o cotidiano de Matanzas, cidade cubana que ganhou o apelido de “cidade de zumbis”.

A metáfora, usada por uma jornalista local, descreve o estado de saúde de milhares de cidadãos, que convivem com febres, dores articulares e exaustão extrema.

Por trás desse cenário, está a disseminação simultânea de três doenças virais transmitidas por mosquitos: Dengue, Chikungunya e Oropouche.

Sobre as condições

A dengue é provocada por um flavivírus e pode evoluir para formas hemorrágicas, com risco de morte.

A chikungunya, causada por um alfavírus, é conhecida por deixar dores articulares que duram semanas ou meses.

Já o oropouche, originado por um vírus do gênero Orthobunyavirus, pode afetar o sistema nervoso e causar inflamações no cérebro.

🩺Todas são transmitidas por mosquitos — como o Aedes aegypti ou o Culicoides paraensis — e tendem a espalhar-se rapidamente em áreas sem saneamento básico adequado.

O contexto cubano

O problema se agrava por um fator determinante: o colapso do sistema de saúde cubano, que enfrenta falta de medicamentos e apagões frequentes.

(Imagem: Waffle Studios)

Em apenas sete dias, os casos de chikungunya subiram 71% em Cuba, de acordo com o Ministério da Saúde do país.

Inclusive, a própria Organização Pan-Americana da Saúde estimou mais de 25 mil casos no período.

Segundo dados oficiais, pelo menos 47 pessoas morreram por complicações relacionadas às 3 doenças.

No entanto, médicos e ativistas afirmam que esse número pode ser muito maior — já que muitos óbitos são atribuídos a outras causas ou sequer são registrados.

O que está em jogo

🩺 De modo geral, as 3 doenças têm sintomas similares e, em muitos casos, sequelas que se prolongam por semanas.

  • A dengue, por exemplo, pode evoluir para formas hemorrágicas;

  • Já a chikungunya é famosa por deixar dores articulares crônicas;

  • O oropouche, embora menos conhecido, provoca febres altas e pode desencadear encefalite;

Na prática, o desmatamento, mudanças climáticas e a urbanização desordenada ampliam o contato entre humanos e vetores, criando o cenário ideal para epidemias.

Quando o sistema de saúde entra em colapso, o ciclo se intensifica — transformando uma condição relativamente tratável em uma emergência de saúde pública.

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RESEARCH
Transtornos mentais compartilham mais do que sintomas — compartilham DNA

(Imagem: Drug Target Review)

Durante anos, a psiquiatria conviveu com um enigma: Por que tantas pessoas diagnosticadas com um transtorno mental acabam desenvolvendo outros ao longo da vida?

Agora, um novo estudo internacional começa a responder essa pergunta com dados genéticos em escala inédita.

Liderado por especialistas das universidades de Harvard e Virginia Commonwealth, o trabalho analisou informações genômicas de mais de 6 milhões de pessoas.

Sobre o estudo

Cinco grandes famílias genéticas de distúrbios psiquiátricos foram agrupadas:

  • Compulsivos (como TOC e anorexia);

  • Internalizantes (depressão, ansiedade, PTSD);

  • Neurodesenvolvimentais (autismo, TDAH);

  • Psicóticos (esquizofrenia e bipolaridade);

  • Por uso de substâncias (álcool, opioides, cannabis e nicotina);

Na prática, isso significa que condições muitas vezes tratadas como entidades isoladas compartilham boa parte dos mesmos genes.

🧠 Alguns exemplos

A depressão, por exemplo, divide cerca de 90% de sua carga genética com ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático.

🩺 Já esquizofrenia e bipolaridade compartilham cerca de dois terços de seus marcadores genéticos.

Ao todo, foram identificadas 428 variantes genéticas que se repetem entre dois ou mais transtornos e 101 regiões cromossômicas consideradas "zonas quentes" de sobreposição.

Em outras palavras, pontos de convergência biológica que ajudam a explicar por que tantas condições mentais aparecem juntas.

O objetivo

Na prática, o estudo confirma o que muitos profissionais de saúde mental já percebem na rotina: Os diagnósticos ajudam, mas não capturam plenamente a complexidade dos transtornos.

É justamente nessas áreas de sobreposição que a genética começa a revelar novas maneiras de entender — e cuidar — do sofrimento psíquico humano.

APRESENTADO POR ENSINO EINSTEIN
Por que comunicar bem virou uma habilidade clínica essencial?

Há alguns anos, comunicar era “soft skill”. Hoje, virou competência crítica. Estudos mostram que profissionais da saúde que dominam comunicação clara elevam adesão ao tratamento, reduzem interpretações equivocadas e fortalecem a confiança.

E comunicar bem não é só sobre consulta: é sobre presença digital qualificada. Pacientes pesquisam, comparam, escolhem. E quem consegue traduzir conhecimento técnico em linguagem acessível se torna referência.

Pensando nisso, o Ensino Einstein criou o curso de Marketing Digital para Profissionais de Saúde, uma certificação rápida, prática e acessível para quem quer ocupar esse espaço com credibilidade.

DENTAL HEALTH
Níveis maternos de vitamina D podem influenciar o risco de cárie na infância

(Imagem: McDonald Orthodontics)

Cáries antes dos seis anos são mais comuns do que parece. Como já se sabe, a higienização inadequada dos dentes está entre os principais fatores de risco para o seu surgimento.

Mas… E se houvesse um segundo fator de risco que a maioria das pessoas nunca ouviu falar? Bem, essa é a tese defendida por um novo estudo, publicado no JAMA Network Open.

A pesquisa, conduzida na China, mostra que níveis adequados de vitamina D durante a gestação podem reduzir significativamente esse risco.

O que foi feito?

Os pesquisadores acompanharam +4 mil mães e seus filhos, medindo os níveis de 25-hidroxivitamina D em cada trimestre da gravidez.

Então, os dados foram cruzados com exames dentários realizados nos primeiros anos de vida das crianças.

🩺 O resultado foi evidente: Quanto maior o nível de vitamina D, menor a chance de cáries na infância.

O que explica isso?

A vitamina D é essencial para a absorção de cálcio e fósforo — minerais que formam a base do esmalte dentário.

Durante a gravidez, ela contribui diretamente para a formação e a mineralização dos dentes de leite ainda no útero.

Sem níveis adequados dessa vitamina, o esmalte pode se formar de maneira incompleta, deixando os dentes mais vulneráveis à ação de bactérias após o nascimento.

Mas vamos com calma…

Apesar das associações observadas, o estudo tem caráter observacional, o que impede afirmar uma relação direta de causa e efeito.

Para esclarecer essa possibilidade, são necessários estudos adicionais. Ainda assim, o alerta permanece: manter níveis adequados de vitamina D é fundamental para a saúde.

RODAPÉ

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