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26/09/2025
harmonia
bom dia. não adianta buscar o “corpo perfeito” às custas da própria saúde mental. não adianta “treinar pesado” e se alimentar mal. no fim, saúde é sobre conseguir encontrar uma harmonia.

Na edição de hoje:
💊 Trump associa uso de Tylenol a aumento nos casos de autismo.
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo da saúde.
🚬 OMS acusa companhias de prejudicarem saúde da população.
👂 Cera de ouvido pode ajudar no diagnóstico precoce do câncer.
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.
Sexta-feira, 26/09/2025
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BIG STORY
Trump associa uso de Tylenol a aumento nos casos de autismo

(Imagem: Metrópoles)
🤔 Sim, você leu certo. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o uso de paracetamol (princípio ativo do Tylenol) durante a gravidez poderia estar ligado a um “risco muito maior de autismo”.
A declaração, no entanto, foi prontamente rebatida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que afirmou que não existem evidências científicas que comprovem essa relação.
Segundo as principais associações médicas internacionais, o paracetamol continua sendo o opção mais segura de analgésico para gestantes, quando utilizado de forma pontual e correta.
Alguns estudos observacionais sugerem uma possível associação entre o uso de paracetamol e risco aumentado de autismo ou TDAH. No entanto, esses estudos não comprovam causalidade, ou seja, não demonstram que o medicamento seja a causa direta.
Um fator de confundimento 😵💫
E se te disséssemos que existe uma forte correlação entre o número de mortes por ataques de tubarão e a venda de sorvetes na praia?
A partir dessa informação, concluiríamos que, para acabar com os ataques de tubarão, precisaríamos parar de vender sorvetes na praia, correto? Errado. Em metodologias científicas, chamamos isso de fator de confundimento.
🩺 Ele é uma variável não controlada que afeta tanto a exposição quanto o desfecho em um estudo, distorcendo a relação entre eles e gerando uma associação espúria.
No caso de gestantes:
O uso de paracetamol geralmente ocorre por um motivo, seja porque a mãe tem febre ou inflamação.
Então, a pergunta é: será que as alterações neurofisiológicas que causam o autismo vêm do processo patológico ou do remédio em si?
O que deve ser feito?
Apesar de estudos apontarem uma correlação, as evidências mais sólidas não comprovaram uma causalidade entre o uso do remédio e a doença.
🩺 Até o momento, o que elas mostram é que o risco de não tratar uma eventual febre ou dor pode ser maior que a exposição pontual ao fármaco.
Ainda assim, é preciso ter cautela e ser criterioso ao usar ou prescrever o medicamento. Portanto, é essencial buscar a orientação de um profissional de saúde.
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WORLD HEALTH
OMS acusa companhias de prejudicarem saúde da população

(Imagem: Axios)
Muitas vezes, os governos enfrentam uma oposição feroz dos setores que lucram com produtos não saudáveis.
Isso foi o que disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), em uma coletiva de imprensa na semana passada.
Segundo a entidade, o lobby das indústrias de tabaco, álcool e ultraprocessados tem atrasado ou enfraquecido medidas de saúde pública capazes de salvar milhões de vidas.
O que está em jogo? 🔍
O consumo desses produtos aumenta o risco de doenças crônicas, como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares, além de expor a população a hábitos nocivos, reforçados por marketing agressivo.
🩺 O impacto: sistemas de saúde pressionados, altos custos sociais e redução da expectativa de vida de milhões de pessoas.
Do outro lado… Logo após as declarações, representantes de empresas como Philip Morris e Japan Tobacco negaram as acusações e defenderam que a OMS deveria acolher o diálogo para buscar soluções conjuntas.
Já a aliança internacional de alimentos e bebidas criticou a comparação dos ultraprocessados com tabaco e álcool, afirmando que os danos não estão na mesma ordem de grandeza.
E você, acredita que essas indústrias influenciam decisões governamentais sobre a saúde da população? |
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CASE DE SUCESSO
Cera de ouvido pode ajudar no diagnóstico precoce do câncer

(Imagem: Reuters)
👂 Uma descoberta um tanto quanto improvável. Um estudo brasileiro, conduzido por cientistas da Universidade Federal de Goiás (UFG), defende que a cera de ouvido pode revelar alterações que precedem o surgimento de tumores.
A pesquisa analisou amostras de cerúmen de 751 voluntários, dos quais 220 não tinham diagnóstico de câncer.
Surpreendentemente, em cinco desses casos, a cera revelou substâncias atípicas — e os exames clínicos posteriores confirmaram a presença da doença.
Nos demais 531 participantes, já em tratamento oncológico, o teste apresentou 100% de acerto ao identificar a doença por meio da cera.
Qual foi diferencial?
A antecipação. A cera de ouvido acumula moléculas que refletem mudanças químicas no corpo, incluindo sinais iniciais de tumores.
Como o cerúmen retém substâncias ao longo do tempo, ele funciona como um “registro bioquímico”, capaz de indicar alterações antes mesmo dos sintomas aparecerem.
Isso permite um diagnóstico precoce, não invasivo e altamente preciso — essencial para aumentar as chances de sucesso no tratamento.
Agora, a equipe responsável pelo estudo segue aprimorando os protocolos e busca financiamento para expandir os testes clínicos.
PS: Aos que quiserem se aprofundar no tema, aqui vai uma matéria completa sobre o assunto.
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