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bom dia. talvez seja uma das primeiras regras da saúde básica, mas não custa lembrar… beba água.

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Por que cada vez mais homens têm o pênis amputado no Brasil?
BIG STORY

Sim, é isso mesmo que você leu. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia (LBU), o número de casos de amputação do pênis no Brasil cresce mais a cada dia que se passa.

Entre 2013 e 2022, cerca de 5,6 mil homens tiveram que ter o órgão removido em processo cirúrgico. Atualmente, as estatísticas do Ministério da Saúde apontam para uma média de 10 amputações por semana.

Agora, a pergunta que não quer calar: Qual o motivo desse número tão alto de casos?

E a resposta é uma: O câncer de pênis.

 🩺 O Câncer de Pênis é responsável pela imensa maioria das amputações no Brasil e no mundo. Alguns sinais no órgão como verrugas, secreções e tumorações podem ser sinais da condição.

Infelizmente, por vergonha ou falta de acesso aos serviços de saúde, é muito comum o homem recorrer a tratamentos indicados por conhecidos ou aquelas 'pomadinhas' do balconista da farmácia.

E o pior de tudo: todo esse estigma ou vergonha associado ao próprio órgão genital é extremamente ruim, afinal as pessoas demoram a procurar ajuda médica quando notam algo diferente na região pubiana.

E é aí que mora o perigo:

demora no diagnóstico aumenta as chances de ser necessário amputar o pênis, porque o passar do tempo sem o tratamento adequado aumenta a gravidade do quadro.

Isso também eleva as chances de morte pela doença.

  • o Brasil é o terceiro país onde mais pessoas morrem por esse tipo de câncer.

  • Fica apenas atrás de Índia e China, com 4760 e 1565 mortes,, respectivamente.

Enfim, a melhor maneira de se combater essa questão de saúde pública é através do diagnóstico precoce. Como já falamos por aqui algumas vezes: saúde é prevenção.

Uma nova esperança para milhões de mulheres
RESEARCH

(Imagem: The Economist | Reprodução)

Ao redor de 190 milhões de mulheres ao redor do mundo sofrem a mesma condição: a endometriose.

Em 1690, o médico alemão Daniel Schrön descreveu uma paciente com "úlceras" em diversos órgãos, marcando o que se acreditava ser a primeira aparição documentada da endometriose na literatura médica.

No entanto, mesmo afetando muita gente hoje em dia, a doença enfrenta um cenário de pesquisa estagnado.

E para início de conversa: o que é endometriose?

🩺 A endometriose é uma condição ginecológica na qual o tecido semelhante ao endométrio, que normalmente reveste o útero, cresce fora dele.

Isso pode levar a dores intensas, aderências entre órgãos e complicações como dificuldade de engravidar. Apesar de afetar milhões de mulheres, a causa exata permanece desconhecida.

Agora a boa notícia: Um ensaio clínico, iniciado na Escócia em 2023, apresenta resultados promissores para o primeiro tratamento não hormonal e não cirúrgico da endometriose.

O estudo identificou níveis elevados de lactato em pacientes com endometriose, indicando um possível papel no desenvolvimento das lesões.

O medicamento testado, o dicloroacetato (DCA), inicialmente usado em câncer e distúrbios metabólicos infantis, mostrou redução da dor e melhoria na qualidade de vida em pacientes.

Se aprovado nos próximos cinco a sete anos, o DCA seria o primeiro tratamento inovador para a endometriose em quatro décadas.

Descobertas como essas são sensacionais, considerando que a condição afeta uma em cada dez mulheres ao longo da vida.

O que mais há de novo por aí?
TRENDING TOPICS
O futuro da Medicina: + casa – hospital
MEDBIZNESS

Verdades universais: tomar banho no próprio banheiro, assistir TV na sua sala de estar ou dormir na própria cama são coisas que não têm preço. É uma maravilha.

E essa realidade está cada vez mais chegando na Medicina, com o crescimento exponencial do Home Care.

No livro de Eric Topol, "In The Patient Will See You Now”, o especialista em transformação médica digital profetizou o declínio iminente dos hospitais tradicionais.

🩺 Segundo Topol, pacientes que não demandam cuidados intensivos ou avaliação de emergência serão tratados de forma mais segura e econômica no conforto de suas casas.

A pandemia de Covid-19 apenas acelerou essa transição, impulsionando os "cuidados hospitalares residenciais" com maior velocidade e eficácia.

Ao longo do século XX, a sociedade passou a ter o hospital como a referência máxima para o tratamento das enfermidades.

Agora, é como se estivéssemos “voltando no tempo” para quando as pessoas se tratavam em suas próprias casas. No entanto, com uma infraestrutura muito melhor e uma telemedicina em rápido desenvolvimento.

Assim, os "cuidados hospitalares residenciais" emergem como uma alternativa inteligente para aliviar as pressões nas cadeias de saúde.

Custos desnecessários e superlotações poderiam ser solucionados nesse caso. Sem mencionar os inúmeros benefícios para a pessoa, como:

  • Melhora na experiência do paciente

  • Poder manter sua rotina habitual, o que é muito bom sob o aspecto da saúde mental

  • Poder manter a convivência com pessoas amadas

Por esses e outros motivos, a tendência é que exista uma verdadeira revolução no ecossistema de saúde do século XXI. É um caminho sem volta.

Cuba aumenta salários para que médicos não saiam do país
WORLD HEALTH

A coisa está feia para os profissionais de saúde de cubanos. No entanto, agora parece estar um pouco melhor.

Isso tudo por causa de uma preocupação de que exista uma fuga da classe médica para outros países. Então, para desincentivar esse movimento, o governo está melhorando as condições de remuneração.

Os incentivos são para plantões noturnos e de finais de semana, bem como por tempo de casa, atuação em serviços especializados ou de risco e por assumir maiores cargas de trabalho.

Um exemplo disso é a situação de Alexey Lopéz, cardiologista de 59 anos que trabalha em um dos maiores hospitais de Havana. Sua renda mensal passou de 6,5 mil pesos cubanos (R$ 1346,00) para 17 mil pesos (R$ 3522,00).

🩺 López lamenta a falta de insumos, o que faz com que os médicos muitas vezes tenham que comprar seus próprios estetoscópios e ferramentas em atendimentos.

Em meio a inflação, o vice-ministro da Saúde, Luís Fernando Navarro, admite que os aumentos podem não ser totalmente proporcionais ao custo de vida, mas destaca os esforços do governo em destinar 26% dos gastos públicos à saúde em 2024.

Embora o setor de saúde seja o segundo maior em Cuba, a fuga de mais de 40 mil profissionais entre 2022 e 2023 representa um desafio considerável.

O sistema de saúde cubano segue um modelo semelhante ao SUS brasileiro, sendo Universal e gratuito para a população.

No entanto, ele enfrenta sérios desafios estruturais e financeiros, amplificados por uma má gestão e uma crise econômica no país.

Vacina causa autismo? Entenda uma das maiores fraudes científicas da história
DAQUI PRA FRENTE É SÓ PRA TRÁS

(Imagem: Axios | Reprodução)

Quando o assunto é vacina, logo já surgem polêmicas. E não é de hoje. Um exemplo disso foi a revolta da vacina, que aconteceu no Brasil em 1904.

Muitos têm a noção de que fake news relacionada à saúde é algo contemporâneo… Mas elas sempre estiveram aqui.

E hoje vamos falar sobre uma das maiores fake news da história: a de que vacinas causam autismo.

 🩺 Essa ideia foi espalhada a partir de um “artigo científico” publicado em 1998, no qual um estudo incluiu 12 crianças, que apresentavam sinais de autismo e inflamação intestinal grave.

No entanto, a pesquisa possui inúmeras inconsistências e já foi refutada pela comunidade científica.

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que acomete uma a cada 100 crianças no mundo, segundo dados da OMS. Devido às suas manifestações variadas, a condição acaba sendo alvo de muita desinformação.

E a casa caiu!

Em 2004, um repórter investigativo descobriu a verdade: havia um conflito de interesse entre o estudo e um pedido de patente do principal pesquisador, Andrew Wakefield.

O médico havia encaminhado um pedido de patente para um novo imunizante contra o sarampo, que concorreria com a tríplice viral.

Era justamente essa vacina que seria criticada na pesquisa. Além disso, recebeu suborno para disseminar a ideia.

Acontece que os principais envolvidos no estudo não tiveram um bom fim:

🚫 Wakefield foi judicialmente proibido de exercer a Medicina por irresponsabilidade com a profissão.

🪦 O americano Jeff Bradstreet foi misteriosamente encontrado morto

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