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24/10/2025

paciência
bom dia. em um mundo onde todo mundo pensa estar sempre atrasado, ter paciência é um diferencial. coisas boas levam tempo para acontecerem — e é preciso respeitar o processo.

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QUICK TAKES
Para se impressionar: Irmãos recebem rins da mesma doadora em cirurgia rara em Goiânia
Para se preocupar: Casos de câncer em jovens adultos aumentaram 284% na última década no SUS
Para assistir: Paciente com elefantíase é içado para sentir o sol pela 1ª vez em muito tempo em hospital de Divinópolis
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Na edição de hoje:
🩺 90% dos adultos apresentam risco elevado de desenvolver síndrome cardiovascular-renal-metabólica.
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo da saúde.
💉 Vacina contra a Covid-19 aumenta sobrevida de pacientes com câncer.
👀 Implante de retina permite que pessoas cegas voltem a ler.
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.
Sexta-feira, 24/10/2025
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BIG STORY
90% dos adultos apresentam risco elevado de desenvolver síndrome cardiovascular-renal-metabólica

(Imagem: Mississipi Anestesia Professionals)
Imagine uma síndrome que une coração, rins e metabolismo ameaça quase toda a população adulta dos Estados Unidos — e, mesmo assim, quase ninguém ouviu falar dela.
É o caso da CKM, a sigla para a recém-definida “síndrome cardiovascular-renal-metabólica”.
O alerta foi feito pela American Heart Association — com base em uma pesquisa divulgada em agosto de 2025 —, que constatou que 9 em cada 10 adultos têm pelo menos um fator de risco para desenvolver CKM, mas desconhecem a condição.
Afinal, o que é a CKM?
Trata-se de um conceito novo que conecta doenças que costumavam ser tratadas de forma isolada: diabetes tipo 2, hipertensão, obesidade, disfunções renais e doenças cardiovasculares.
Juntas, elas se reforçam mutuamente e criam um quadro muito mais complexo.
O objetivo dessa nova nomenclatura é reforçar que essas doenças têm raízes comuns e impactos combinados. Ou seja, tratá-las de forma separada pode ser um erro estratégico.
De modo geral, quando uma pessoa é diagnosticada com a condição, geralmente ela é classificada em um dos 4 estágios a seguir:

(Imagem: American Heart Association)
No estágio 4, a combinação desses elementos aumenta consideravelmente a chance de infarto, AVC e insuficiência cardíaca. Ao todo, considera-se que os principais fatores de risco sejam:
Hipertensão Arterial;
Colesterol elevado;
Glicose elevada;
Sobrepeso ou obesidade;
Declínio da função renal.
Quando esses fatores agem em conjunto, os danos são potencializados — especialmente para órgãos essenciais como o coração e o cérebro.
Como prevenir?
Tudo começa com mudanças consistentes no estilo de vida que reduzem o impacto dos fatores de risco.
Controlar o peso corporal, por meio de uma alimentação equilibrada e atividade física regular, melhora a sensibilidade à insulina e reduz a inflamação crônica.
Manter a pressão arterial abaixo de 120/80 mmHg e o colesterol em níveis saudáveis protege os vasos sanguíneos e rins de sofrerem eventuais danos.
Monitorar periodicamente a função renal e os níveis de glicose permite detectar alterações precoces, quando ainda são reversíveis.
Por fim, gostaríamos que cada um que está lendo esse texto se perguntasse: eu já medi algum desses fatores de risco?
Caso a resposta seja negativa, talvez seja hora de avaliá-los com um médico. Estas são informações básicas que todos deveriam saber a partir de certa idade.
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RESEARCH
Vacina para a Covid-19 aumenta sobrevida de pacientes com câncer

(Imagem: Ephraim Mc Dowell Health)
“Pacientes com câncer avançado que receberam uma vacina contra a COVID-19 próximos ao início da imunoterapia viveram significativamente mais.”
Pelo menos essa é a tese de um novo estudo conduzido por cientistas da Universidade da Flórida, apresentado no Congresso Europeu de Oncologia Médica, em Berlim.
O que está por trás disso?
Segundo os pesquisadores, o imunizante pode ter funcionado como uma espécie de “faísca inespecífica”, reativando o sistema imunológico e potencializando sua resposta contra o câncer.
🩺 Em vez de mirar um alvo tumoral específico, a vacina teria despertado uma reação ampla, semelhante à que ocorre diante de infecções virais.
Nos pacientes que receberam a vacina, a mediana de sobrevida aumentou de 20,6 para 37,3 meses — um salto significativo.
Esse benefício foi ainda mais evidente em indivíduos que, segundo a biologia tumoral, tinham baixa probabilidade de responder bem à imunoterapia.
E agora?
A equipe acredita que o próximo passo é desenvolver uma vacina “universal” com esse mesmo potencial imunológico, mas sem depender do coronavírus.
A ideia seria criar uma fórmula pronta para uso, capaz de reativar o sistema imunológico de forma estratégica.
Ainda assim, vale reforçar: as conclusões vêm de um estudo observacional. Ou seja, não é possível afirmar com 100% de certeza que existiu uma relação causal entre a vacina e o efeito observado. Para comprovar isso, mais pesquisas serão necessárias.
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HEALTHTECH
Implante de retina permite que pessoas cegas voltem a ler

(Imagem: Dra Geraldine)
Uma promessa que parecia distante agora começa a ganhar forma em centros de pesquisa médica na Europa.
Um implante eletrônico foi capaz de restaurar parcialmente a visão em pacientes com cegueira causada pela Degeneração Macular relacionada à Idade (DMRI).
Sobre a condição 🩺
A DMRI é uma doença que danifica a mácula — parte central da retina responsável pela visão detalhada — que surge principalmente em idosos e é causada por envelhecimento celular, inflamação e acúmulo de depósitos chamados drusas.
Com o tempo, leva à perda da visão central, dificultando tarefas como ler, dirigir, reconhecer rostos — e é uma das principais causas de perda visual no mundo.
Como funciona
O implante, batizado de PRIMA, mede apenas 2 milímetros e tem a espessura de um fio de cabelo. Ele é inserido sob a retina, substituindo as células fotossensíveis perdidas pela doença, mas aproveitando as conexões neurais ainda ativas no olho.
A novidade é que o dispositivo é fotovoltaico, ou seja, capta a luz e gera sua própria energia.
Na prática, ele funciona em conjunto com óculos especiais que capturam imagens e as projetam como luz infravermelha sobre o implante, estimulando artificialmente os neurônios da retina.
Quanto aos resultados, o estudo, publicado no New England Journal of Medicine, acompanhou um total de 38 pacientes.
Um ano após o implante, 80% deles apresentaram melhora clinicamente significativa — ou seja, voltaram a enxergar letras e palavras.
RODAPÉ
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