22/07/2024

bom dia. não tente fazer 5 coisas ao mesmo tempo. não tente fazer 5 coisas ao mesmo tempo. em vez disso, experimente ficar presente naquele momento, naquela conversa, com aquela pessoa.

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Um “preconceito médico” que você não conhecia
BIG STORY

(Imagem: Axios | Reprodução)

Quando o pequeno Luca nasceu há dois anos na Austrália, a vida de seus pais mudou de forma inesperada.

Apesar da alegria de serem pais, Laura Currie e Dante Vendittelli receberam o seguinte diagnóstico: Fibrose cística.

Do que se trata:

🩺 Fibrose cística é uma doença genética que afeta as glândulas produtoras de muco, suor e sucos digestivos, causando secreções espessas e pegajosas.

Essas secreções obstruem vias respiratórias e digestivas, levando a problemas respiratórios e digestivos crônicos.

Por esses motivos, a condição faz com que o paciente precise de cuidados médicos constantes ao longo da vida.

(Imagem: AI Generated)

É aí que (para a Austrália) mora o problema

Laura e Dante — que são imigrantes vindos da Escócia — receberam a seguinte notícia: Não poderiam mais morar permanentemente na Austrália.

O motivo? Para o governo do país, o filho recém-nascido poderia ser um “fardo financeiro” para o sistema de saúde pública.

Como era de se esperar, a notícia deixou os pais estarrecidos. Aqui vão algumas palavras da mãe de Luca:

  • "Acho que chorei por uma semana. Foi muito doloroso pelo Luca”;

  • "Ele é apenas um menino indefeso e não merece ser discriminado dessa forma.”

A lógica por trás

Para o governo australiano, a regra é bem simples: Caso o custo de tratamento de um imigrante ultrapasse os 86 mil dólares em 10 anos, o visto da pessoa é rejeitado.

No caso do filho do casal, as autoridades estimaram que seu “custo” aos cofres públicos seria de 1,8 milhões de dólares no período.

Por enquanto, não sabemos o final dessa história, mas é bem provável que envolva uma intensa batalha judicial. Agora, queremos saber a sua opinião.

Imigrantes deveriam ter seu visto negado por representarem um "alto custo" ao sistema de saúde?

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Spray nasal “limpa” cérebro de Alzheimer em testes inicias
RESEARCH

(Imagem: Medical Express | Reprodução)

Uma equipe de neurocientistas desenvolveu uma terapia nasal que removeu proteínas tóxicas do Alzheimer do cérebro de Camundongos.

O estudo revelou um anticorpo específico capaz de se ligar às “proteínas tau” e removê-las.

O que são as TAU

🩺 São moléculas que desempenham um papel crucial na estabilização e montagem dos microtúbulos no citosqueleto dos neurônios.

No entanto, quando sofrem alterações patológicas, podem formar complexos neurodegenerativos, que causam doenças como o Alzheimer.

Portanto, essas proteínas “tóxicas” contribuem para o início processo de disfunção e morte celular. Então, o que os cientistas raciocinaram foi:

  • Se conseguíssemos “limpar” essa substância do cérebro humano, curaríamos o Alzheimer?

A resposta para essa pergunta é complexa — e muito provavelmente não será respondida tão cedo.

No entanto, a próxima etapa da pesquisa é testar o Spray Nasal em humanos, para averiguar se a contagem de proteínas TAU também será reduzida.

Um spoiler do experimento

Apesar dos ensaios clínicos em seres humanos vivos ainda não terem acontecido, os pesquisadores analisaram o efeito do spray em amostras de tecido nervoso de cadáveres.

Quanto ao resultado: Foi excelente. Assim como nos camundongos, o número de “TAUs” caiu consideravelmente.

O que você deveria ficar por dentro
Jovem processa médico por “permitir o seu nascimento”
LAWSUITS

(Imagem: Forbes | Reprodução)

Imagina o seguinte cenário: Você é médico, e um belo dia chega em sua casa uma carta comunicando um processo.

  • O autor: Uma jovem de 20 anos;

  • O motivo da ação judicial: Ter deixado ela nascer;

Sim, você deve estar chocado agora. No entanto, o processo foi apenas a ponta do iceberg. Existe toda uma história por trás disso.

A história

🩺 Espinha bífida é um defeito congênito onde a coluna vertebral e a medula espinhal não se formam corretamente — resultando em uma abertura na coluna vertebral.

Pode causar problemas neurológicos, motores e físicos, variando de níveis leves até mais graves.

De acordo com a menina, o médico havia falhado em não aconselhar sua mãe sobre a necessidade de tomar ácido fólico antes e durante o início da gravidez.

O suplemento ajuda no desenvolvimento saudável do cérebro e da medula espinhal na vida intrauterina — reduzindo significativamente o risco dessas malformações.

Aqui vai um CTRL C + CTRL V do que foi dito pela mãe:

Fui informada de que, se tivesse uma boa dieta, não teria que tomar ácido fólico. Ele me disse para ir pra casa e “fazer muito sexo”, o que foi muito rude.

O argumento jurídico

Evie afirmou que, se sua mãe tivesse sido adequadamente informada, a gravidez poderia ter sido adiada, e ela não teria nascido com a condição.

E detalhe: Após um longo processo judicial, a menina ganhou a causa. O veredicto institui que todo o valor referente aos atuais e futuros cuidados médicos sejam indenizados à família.

Formigas cirurgiãs?
WORLD HEALTH

(Imagem: Science Alert | Reprodução)

Nós humanos subestimamos (e muito!) o mundo animal. Não, você provavelmente não sabia que formigas sabem operar umas às outras.

No ano passado, uma espécie de formiga foi flagrada usando antibióticos. Agora, outra foi observada realizando amputações.

Qual seria o próximo passo dos artrópodes na “Arte de cuidar do próximo”? Encontrar a cura do câncer? risos.

Um olhar minucioso sobre o fenômeno

💡Segundo os pesquisadores, formigas são capazes de diagnosticar uma ferida, ver se está infectada ou estéril, e tratá-la de acordo por longos períodos de tempo.

📊 Numbers to watch

Para comprovar a teoria observada, os cientistas analisaram lesões na região equivalente às “pernas” das formigas:

  • Quando eram feridas na “canela” e não eram tratadas, apenas 15% sobreviviam;

  • Mas se os cientistas deixassem as companheiras “intervirem”, mais de 75% sobreviviam.

As feridas eram tratadas com limpeza oral, na qual a formiga cuidadora segurava o delicado membro ferido com suas mandíbulas e patas dianteiras.

No entanto, em casos mais graves, a amputação era necessária. As “pequenas cirurgiãs” limpavam a ferida, e depois a mordiam repetidamente, até que o membro fosse separado.

Doença falsa inventada por médicos italianos salvou dezenas de vidas
EXTRA

(Imagem: BBC | Reprodução)

Tudo aconteceu em Roma, em 1943. Pela data você já deve imaginar o cenário: A Segunda Guerra Mundial.

Durante o período, muitos grupos sociais e religiosos foram perseguidos. Dentre eles, 6 milhões de judeus foram mortos, incluindo 1,5 milhões de crianças.

E a história de hoje é sobre dois verdadeiros heróis, o Dr. Giovanni Borromeo e o Dr. Adriano Ossicini.

Basicamente, eles inventaram uma doença para proteger dezenas de judeus perseguidos. Quer entender como? Aqui vai uma matéria excelente que encontramos sobre o assunto.

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