21/03/2025

March 21, 2025

saúde mental

bom dia. saúde mental não é sobre não ter sentimentos ruins — isso todo mundo tem (e deveria ter). saúde mental é sobre não deixar que eles nos dominem. existe uma grande diferença.

Endometriose já atinge mais de 10 milhões de brasileiras
BIG STORY

(Imagem: Axios)

A doença é uma questão de saúde pública muito maior do que você provavelmente imagina, uma vez que cerca de 10 milhões de brasileiras sofrem com a condição.

Apesar da gravidade e frequência, a doença segue negligenciada, o que atrasa diagnósticos e a implementação de tratamentos eficazes.

Sobre a doença

A endometriose é uma doença crônica em que células semelhantes às do endométrio, tecido que reveste o interior do útero, crescem fora dele.

  • Esses tecidos frequentemente surgem em locais como ovários, trompas, intestino ou superfície abdominal — causando inflamação e dor intensa, especialmente durante a menstruação.

A causa exata ainda é desconhecida, embora fatores hormonais, imunológicos e genéticos estejam envolvidos.

🩺 Os principais sintomas incluem cólicas fortes, dor nas relações sexuais, infertilidade e desconforto intestinal ou urinário.

Quanto ao tratamento, varia muito de acordo com a paciente — podendo envolver desde medicamentos hormonais e anti-inflamatórios até cirurgias de remoção da lesão.

Brasil 🇧🇷 x Mundo 🌎

É errado pensar na endometriose como uma questão de saúde pública exclusivamente brasileira. Isso porque, mundialmente, cerca de 190 milhões de mulheres em idade fértil já foram diagnosticadas com a doença.

  • No entanto, segundo a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, o diagnóstico da condição no Brasil é recebido com um atraso de 7 a 10 anos, em média.

E se depois de todas essas informações você ainda não se convenceu de que a condição é extremamente comum, listamos algumas famosas que já foram diagnosticadas (confira a lista mais completa aqui).

  • Adriana Esteves;

  • Anitta;

  • Larissa Manoela;

  • Patrícia Poeta;

  • Tatá Werneck.

Portanto, fica a dica: Não deixe de realizar acompanhamento médico periodicamente e, caso se identifique com os sintomas da doença, é importante buscar ajuda especializada.

PS: Aos que quiserem se aprofundar no assunto, aqui vai um conteúdo do Ministério da Saúde sobre o tema.

Nova terapia para DPOC reduz crises em mais de 50%
RESEARCH

(Imagem: Axios)

Simplesmente espetacular. Uma nova terapia que promete diminuir pela metade as crises da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) chegou recentemente ao Brasil.

Desenvolvido pela biofarmacêutica AstraZeneca, o intuito do tratamento é combinar três fármacos distintos em uma única “bombinha”.

Sobre a condição

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma enfermidade respiratória causada especialmente pelo cigarro, poluição ou exposição contínua à fumaça tóxica.

Ela gera inflamação crônica nos pulmões, estreitando os brônquios e destruindo gradualmente os alvéolos, pequenas estruturas responsáveis pelas trocas gasosas.

🩺 Os principais sintomas incluem dificuldade respiratória progressiva, tosse frequente e presença constante de muco nos pulmões.

Apesar de ser uma doença sem cura definitiva, existem tratamentos que aliviam sintomas e ajudam a desacelerar sua evolução.

Quem pode se beneficiar?

Segundo especialistas, o novo tratamento é indicado para pacientes que, mesmo adotando hábitos mais saudáveis, continuam sofrendo com crises frequentes de falta de ar.

Na prática, a bombinha contém 3 fármacos que, teoricamente, potencializam os efeitos um do outro:

  • Fumarato de Formoterol;

  • Brometo de Glicopirrônio;

  • Budesonida (glicocorticoesteríode)

Resultados promissores. Além de reduzir crises, a nova terapia também diminui internações em 20% e a mortalidade em 49%.

Esse tipo de inovação é essencial para o tratamento do DPOC no Brasil, que já atinge aproximadamente 14 milhões de habitantes e é a terceira maior causa de morte no mundo.

Curiosidade para fechar. A classe dos medicamentos citados acima faz parte da atual matéria de “Farmacologia II” do estagiário. risos.

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O que você deveria ficar por dentro…
Espera por consultas no SUS bate recorde histórico
HEALTHCARE

(Imagem: SUS)

A situação não está fácil. Quem precisa de atendimento especializado no Sistema Único de Saúde (SUS) nunca enfrentou uma espera tão longa. Os números não mentem.

  • Hoje, existem cerca de 5,7 milhões de brasileiros aguardando atendimento especializado;

  • Segundo dados do próprio Ministério da Saúde, um paciente espera, em média, 57 dias para realizar uma consulta com um especialista.

  • No Mato Grosso, por exemplo, pacientes precisam aguardar, em média, 721 dias para realizar uma consulta em genética médica.

  • Enquanto isso, a especialidade com maior demanda nacional, a oftalmologia, tem espera média de quase 3 meses.

O Governo Federal sinalizou medidas para agilizar o processo

O Ministério da Saúde publicou uma portaria substituindo o sistema atual (Sisreg) pelo E-SUS Regulação, prometendo mais controle e transparência.

O Ministro Alexandre Padilha anunciou que vai priorizar a redução das filas, especialmente em especialidades “mais críticas”.

Se as medidas irão funcionar ou não, ainda não há como saber. Portanto, vamos esperar pelas cenas dos próximos capítulos.

PS: Se você quiser saber o tempo médio de espera por uma consulta de determinada especialidade no seu estado, aqui vai um conteúdo que pode te interessar.

CFM cria comissão de saúde e espiritualidade
BRAZIL HEALTH

(Imagem: CFM)

Está dando o que falar… Recentemente, o Conselho Federal de Medicina (CFM) criou uma nova comissão interna: A Comissão de Saúde e Espiritualidade… E como já era de se esperar, a decisão gerou polêmica. 

Enquanto uns reconhecem o papel da espiritualidade na saúde, outros acreditam que uma coisa não tem a ver com a outra.

Saúde e espiritualidade

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que a espiritualidade pode beneficiar o bem-estar psíquico, social e biológico dos pacientes.

Segundo a coordenadora da Comissão, o objetivo não é abordar religião, e sim estudar os impactos reais da espiritualidade nos casos clínicos. Em suas palavras:

❝

Nossa comissão é diversa. Aqui não falamos de crença específica, mas sim de como práticas espirituais, como a oração, influenciam na saúde dos pacientes.

Existe uma relação?

Por um lado, há quem acredite que a espiritualidade beneficia a saúde ao reduzir o estresse por meio da liberação cerebral de substâncias químicas, melhorando o bem-estar.

🩺 Isso poderia fortalecer o sistema imunológico e auxiliar a recuperação emocional e física dos pacientes.

Por outro lado, há quem acredite que não exista relação direta entre espiritualidade e saúde, devido à falta de provas concretas dessa conexão. Nesse caso, os benefícios observados seriam coincidências ou resultados indiretos de outros fatores psicológicos.

E você, acredita que a espiritualidade de um paciente pode impactar positivamente sua saúde?

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Nova técnica recupera olfato e paladar após Covid
BELIEVE IT OR NOT

(Imagem: Axios)

Se você foi contaminado pelo Covid-19, é bem provável que o seu olfato e/ou seu paladar tenha desaparecido por um pequeno período. Acontece que, para algumas pessoas, eles simplesmente não voltaram mais.

No entanto, uma técnica cirúrgica desenvolvida por médicos do University College London Hospital está devolvendo o olfato e o paladar às pessoas que sofrem com essa situação.

🩺 A cirurgia, conhecida como septorrinoplastia funcional (fSRP), é originalmente feita para corrigir desvios de septo nasal e melhorar a respiração.

Agora, foi descoberto que ampliar as passagens nasais permite uma maior chegada de odorantes até a região olfativa do nariz, estimulando a recuperação desses sentidos.

Inclusive, a nova abordagem já foi publicada pelo grupo de médicos na revista Facial Plastic Surgery… E seus resultados têm sido excelentes.

Vamos aos números

No estudo, 12 pacientes passaram pela cirurgia e outros 13 seguiram com o treinamento olfativo tradicional.

  • Por um lado, todos os que passaram pela cirurgia relataram melhora;

  • Por outro lado, cerca de 40% dos que passaram pelo “método tradicional” relataram piora.

Para o professor Peter Andrews, líder do estudo, a ampliação das vias aéreas em cerca de 30% é o grande diferencial.

Aos que quiserem se aprofundar no assunto, aqui vai o artigo científico completo. Você vai se surpreender.

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