19/09/2025

equilibrar a vida

bom dia. não existe saúde sem equilíbrio: entre o trabalho e o lazer, entre a disciplina e a flexibilidade. você não precisa ser perfeito(a) o tempo todo.

Na edição de hoje:

🏥 Sepse é responsável por 11 milhões de mortes anualmente.
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo da saúde.
🦟 Por que há pessoas mais “atraentes” para mosquitos do que outras?
🧠 Casais têm maior probabilidade de compartilhar transtornos psiquiátricos.
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Sexta-feira, 19/09/2025

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BIG STORY
Sepse é responsável por 11 milhões de mortes anualmente

(Imagem: Hilab)

Para quem não sabe, 13 de setembro é o Dia Mundial da Sepse, condição anteriormente conhecida como infecção generalizada, mas e que continua sendo uma das principais causas de morte no mundo.

  • 🌍 Mais de 11 milhões de mortes por ano no mundo;

  • 🇧🇷 Mais de 400 mil casos anuais no Brasil, com taxa de mortalidade que chega a 60%.

E o pior? A maioria dessas mortes poderia ser evitada.

Sobre a condição 🩺

A sepse é uma resposta desregulada do organismo a uma infecção, que pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários.

Ao tentar combater o agente infeccioso, o corpo libera substâncias inflamatórias que, em excesso, acabam danificando tecidos e órgãos. Essa reação pode comprometer rins, pulmões, coração e até o cérebro, levando à falência múltipla de órgãos.

  • 🏥 A sepse pode surgir tanto durante uma internação hospitalar quanto a partir de infecções comuns, como pneumonia ou infecção urinária.

  • ⏱️ O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento (antibióticos e suporte clínico) são cruciais para aumentar as chances de sobrevivência.

Em termos comparativos…

A disparidade entre a mortalidade por sepse no Brasil e em países desenvolvidos é gritante. Na Noruega, por exemplo, a taxa é mais de 3x menor do que a registrada aqui.

(Imagem: Waffle Studios)

Essa diferença se explica, em grande parte, pela rapidez e eficiência no atendimento. Em países desenvolvidos, há protocolos bem estabelecidos para identificar a sepse ainda nos estágios iniciais, permitindo que o tratamento comece imediatamente.

🩺 Este momento é chamado de “hora de ouro” — a primeira hora após o diagnóstico.

Nela, a administração de antibióticos e suporte clínico aumenta drasticamente as chances de sobrevivência.

Mobilização global 🌍

O Dia Mundial da Sepse é uma campanha organizada pela Global Sepsis Alliance.

No Brasil, as ações são coordenadas pelo Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), com foco na educação da população e capacitação de profissionais de saúde.

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RESEARCH
Por que há pessoas mais “atraentes” para mosquitos do que outras?

(Imagem: Smithsonian Magazine)

Se você já voltou de uma caminhada cheio de picadas de mosquito, enquanto seus amigos saíram ilesos, saiba que isso não é impressão.

Estima-se que cerca de 20% das pessoas sejam sistematicamente mais atraentes para os mosquitos — e a explicação pode estar no sangue, no suor e até no cheiro da pele.

Acontece que mosquitos localizam seus alvos inicialmente pelo dióxido de carbono (CO₂) presente na respiração, que pode ser detectado a até 30 metros de distância.

  • Pessoas que exalam mais CO₂ — seja por características metabólicas ou por esforço físico — tendem a ser alvos preferenciais.

  • Quando se aproximam, eles recorrem a sensores que identificam compostos no suor humano, como ácido lático, amônia e certos ácidos graxos.

Na prática, esses compostos variam de pessoa para pessoa e atuam como atrativos bioquímicos.

E o tipo sanguíneo? 🩸

Pessoas com sangue tipo O costumam ser picadas com mais frequência do que aquelas com sangue tipo A.

Isso acontece porque muitos indivíduos secretam substâncias relacionadas ao grupo sanguíneo no suor e na pele, formando uma espécie de “assinatura química” que os mosquitos conseguem detectar.

Esses são apenas dois fatores entre muitos outros que influenciam as picadas. Se quiser se aprofundar, aqui vai um material completo sobre o tema.

HEALTHTECH
Casais têm maior probabilidade de compartilhar transtornos psiquiátricos?

(Imagem: Axios)

Ao que tudo indica, a resposta é sim. É o que aponta um novo estudo publicado na revista Nature, no qual pesquisadores analisaram dados de mais de 6 milhões de casais em Taiwan, Dinamarca e Suécia.

  • Primeiro, os cientistas cruzaram registros nacionais de saúde, relacionando diagnósticos psiquiátricos com vínculos conjugais ao longo de décadas.

  • Em seguida, compararam a frequência de transtornos semelhantes dentro dos casais com o que seria esperado ao acaso.

  • Por fim, validaram os padrões usando modelos estatísticos, garantindo que os resultados não fossem meramente fruto de coincidência.

O que foi descoberto?

O estudo revelou que a probabilidade de um cônjuge ter o mesmo transtorno psiquiátrico do parceiro é até 3x maior do que o esperado ao acaso. Para se ter uma ideia:

  • Esquizofrenia → correlação conjugal de 0,32

  • Depressão → 0,38

  • Transtorno bipolar → 0,39

Esses números representam o grau de semelhança entre cônjuges em relação a cada transtorno. Um valor de 0 indica nenhuma relação, e 1 indica correlação perfeita.

Ainda assim, as perguntas que ficam são as mais interessantes:

👉 Será que indivíduos com o mesmo transtorno psiquiátrico tendem a se casar?
👉 Ou será que o tempo de convivência pode influenciar o desenvolvimento do transtorno?

Certamente, são questões difíceis de responder. Para quem quiser se aprofundar, aqui vai o artigo científico completo.

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