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18/11/2024
bom dia. sempre tente ser a melhor versão de você mesmo. pode parecer bobo, mas todos somos uma inspiração para alguém que convive conosco.
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bom dia. sempre tente ser a melhor versão de você mesmo. pode parecer bobo, mas todos somos uma inspiração para alguém que convive conosco.
Ex-fumantes podem levar décadas para recuperar a saúde cardiovascular
BIG STORY
(Imagem: BBC)
Um problema dos grandes. Estudos recentes mostram que o coração de ex-fumantes com histórico intenso de tabagismo pode demorar mais de 25 anos para se recuperar.
A pesquisa foi publicada na revista JAMA Network, e afirma que as consequências cardiovasculares do hábito são maiores do que imaginávamos.
Lenta recuperação
A pesquisa, realizada na Coreia do Sul, analisou dados de mais de 5 milhões de pessoas, e incluiu fatores como idade, sexo e pressão arterial.
🩺 O estudo indica que, para ex-fumantes pesados, o risco de doenças cardiovasculares permanece próximo ao dos fumantes por até duas décadas após o abandono do hábito.
De acordo com as estatísticas, só depois de 25 anos “smoke free” que o risco cardiovascular dos ex-fumantes fica próximo do de indivíduos que nunca fumaram.
Tabagismo e saúde
Fumar danifica as paredes das artérias, provocando inflamação e acúmulo de placas de gordura, o que estreita os vasos sanguíneos e dificulta o fluxo.
🩺 Além disso, eleva a pressão arterial e os níveis de LDL (o “colesterol ruim”), o que sobrecarrega o coração.
A soma de todas estas alterações estruturais e metabólicas pode culminar em episódios graves — como um infarto ou um Acidente Vascular Cerebral.
Uma terceira variável
Após ler essa matéria, alguns indivíduos fumantes podem estar pensando: “então não vou largar meus hábitos, o estrago já está feito de qualquer maneira…”
No entanto, não é bem assim. Duas variáveis foram fundamentais na construção do estudo, e quanto menor o valor delas, menor seria o “tempo de recuperação” do sistema cardiovascular.
A quantidade de maços consumidos/dia;
O número de anos que a pessoa fumou.
Ou seja, continuar fumando só vai piorar o problema, enquanto largar o vício pode melhorar (e muito!) a situação.
Cinco minutos de exercício ao dia podem reduzir a pressão arterial
STAY HEALTHY
(GIF: Giphy)
Um pouco todos os dias. Em vez de tentar virar um triatleta em uma semana, pode acreditar: as pequenas mudanças já fazem uma grande diferença na sua saúde.
Uma pesquisa publicada pela University College London aponta que atividades de curta duração que elevam a frequência cardíaca podem ajudar no controle da pressão arterial.
Uma “assassina silenciosa”
A hipertensão arterial impõe um “esforço adicional” ao coração, o que faz com que o órgão fique sobrecarregado.
🩺 Esse aumento na pressão pode causar lesões nos vasos sanguíneos, deixando-os mais suscetíveis a danos e estreitamentos.
Ao longo do tempo, isso eleva o risco de infarto, AVC, insuficiência renal e cardíaca. E, bem, todos estes problemas somados são uma “péssima notícia” para o organismo.
Sobre o estudo
A pesquisa analisou o comportamento de mais de 14 mil voluntários de cinco países, que tiveram todo o seu dia a dia mapeado por um aparelho especializado.
Ao final da análise, concluiu-se que pequenos hábitos, como subir escadas ou andar em ladeiras, pode reduzir o risco de desenvolver hipertensão em até 28%.
Ou seja, pra quem não consegue ir à academia, existem outras soluções: em vez de pegar um Uber, vá de bicicleta. Em vez de subir pelo elevador, escolha as escadas. As pequenas coisas importam.
O que você deveria ficar por dentro
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Cientistas criam animais capazes de fazer fotossíntese
HEALTHTECH
(Imagem: Axios)
Um salto inédito na biologia. Cientistas da Universidade de Tóquio conseguiram, pela primeira vez, criar células animais que realizem fotossíntese.
Em outras palavras: se antes apenas plantas, algas e algumas bactérias conseguiam gerar energia a partir da luz solar, essa realidade está prestes a mudar.
O método
Para atingir o feito, os pesquisadores utilizaram cloroplastos de algas vermelhas, organismos adaptados para viver em ambientes extremos, como vulcões. Aos que não lembram das aulas de biologia:
🩺 Cloroplastos são organelas de células vegetais ou de algas responsáveis pelo processo de fotossíntese, ou seja, convertem luz solar em energia.
Após isolar e modificar esses cloroplastos, eles foram inseridos nas células de hamsters, usados como cobaias.
Quanto ao resultado… 🤌
Normalmente, células animais precisam de alimento para sobreviver. No entanto, ao serem equipadas com cloroplastos, elas foram capazes de capturar dióxido de carbono e transformá-lo em energia, devolvendo oxigênio ao ambiente.
Ou seja, o experimento foi um sucesso. Mas, ainda assim, as células sobreviveram apenas por dois dias sob essas condições, o que evidencia que a tecnologia ainda precisa ser aprimorada.
Aos que quiserem ler mais sobre o tema, aqui vai uma matéria da Universidade de Tóquio.
Por que a dipirona é liberada no Brasil e proibida nos EUA?
WORLD HEALTH
(Imagem: Axios)
Uma história baseada em fatos reais: em um triste sábado à noite, o estagiário estudava a aula de “anti-inflamtórios não esteroidais” para sua prova final de farmacologia na faculdade.
Ao se deparar com o fato de que a dipirona é proibida nos Estados Unidos, imediatamente mandou mensagem para o Editor-Chefe e disse: “isso precisa sair no HT”.
A explicação
Por ter passado (por pouco) em farmacologia, o estagiário já se sente habilitado para explicar o motivo da proibição. risos.
🩺 A dipirona é regulamentada no Brasil devido à sua alta eficácia enquanto medicação analgésica e antitérmica.
No entanto, foi proibida nos EUA por potencial risco de agranulocitose, uma condição rara (mas grave) que reduz glóbulos brancos e compromete o sistema imunológico.
Dessa maneira, o indivíduo pode ficar mais vulnerável a infecções severas e recorrentes, o que pode culminar em complicações graves de saúde.
Riscos x Benefícios
Por ser o tipo de assunto que gera muita polêmica, vale ressaltar: a proibição (ou liberação) do medicamento é analisada a partir de uma relação risco x benefício. Em outras palavras:
A Agência de Vigilância Sanitária Brasileira (ANVISA) considera que os benefícios do medicamento são maiores que o risco.
Por outro lado, a FDA — “Anvisa” dos EUA — discorda, considerando os riscos superiores aos benefícios. Aos que quiserem entender de modo mais profundo “os dois lados da moeda”, é só clicar aqui.
A verdadeira história por trás do “Chapeleiro Maluco”
EXTRA
(GIF: Giphy)
Se você teve infância — vulgo assistiu “Alice no País das Maravilhas” — deve se lembrar do Chapeleiro Maluco.
Agora, o que você provavelmente não sabe é que ele não é daquele jeito por acaso: existe uma explicação médica pro seu comportamento. 👀
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