18/08/2025

no seu ritmo

bom dia. quando queremos atingir um objetivo, a pressa pode cobrar caro. seu corpo não precisa de velocidade — e sim de constância. vá no seu ritmo.

Na edição de hoje:

🍟 Comer batata frita pode elevar risco de diabetes.
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo da saúde.
🩺 Por que cirurgiões vivem menos do que médicos de outras especialidades?
🧬 Saliva de carrapatos pode ajudar na criação de novos remédios.
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Segunda-feira, 18/08/2025

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BIG STORY
Batata frita pode estar associada ao aumento do risco de desenvolver diabetes

(Imagem: Axios)

Um estudo da Harvard T.H. Chan School of Public Health — publicado no British Medical Journal — concluiu que consumir batatas fritas 3x por semana pode aumentar em 20% o risco de desenvolver diabetes tipo 2.

Esse efeito não foi observado em batatas assadas, cozidas ou amassadas — o que indica que o método de preparo é determinante para o impacto na saúde.

A fritura adiciona grandes quantidades de gordura, sal e aditivos, que podem interferir na sensibilidade à insulina e no controle glicêmico. Além disso:

  • Substituir batatas fritas por grãos integrais reduziu o risco de diabetes em até 19%;

  • Trocar o método de preparo das batatas resultou em uma redução de 4% no risco.

(Imagem: British Medical Journal)

A explicação 🧬

O diabetes tipo 2 é uma doença metabólica caracterizada pela resistência das células à insulina, hormônio responsável por transportar a glicose do sangue para dentro das células.

  • Quando essa resistência ocorre, o pâncreas precisa produzir mais insulina para manter o controle glicêmico, até que, com o tempo, a capacidade de produção não seja suficiente.

O consumo frequente de batatas fritas contribui para esse processo, pois o método de preparo adiciona gorduras saturadas, gorduras trans e compostos inflamatórios.

🩺 Esses elementos prejudicam a ação da insulina e favorecem o ganho de peso, que é um fator de risco importante para o desenvolvimento da condição.

Tá, mas eu deveria deixar de comer batata frita? 🍟

A resposta rápida: não. Contudo, é importante repensar a frequência e a forma de preparo. Consumir esse alimento ocasionalmente, em porções moderadas, provavelmente não trará grandes impactos para pessoas saudáveis.

Uma alternativa é preparar batatas no forno ou na air fryer, usando pouco óleo e mantendo a casca para preservar fibras.

Este é um exemplo de como uma simples mudança pode reduzir a carga calórica do alimento e manter boa parte do sabor — sem o mesmo impacto na saúde.

PS: Para quem desejar se aprofundar no assunto, aqui está o artigo científico completo, publicado no site da Universidade de Harvard.

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RESEARCH
Por que cirurgiões vivem menos do que médicos de outras especialidades?

(Imagem: MedPage Today)

Uma pesquisa feita pela Harvard Medical School revelou que médicos cirurgiões tendem a viver menos do que os não cirurgiões, mesmo após ajustes para variáveis como sexo, formação acadêmica e renda.

O estudo foi realizado em parceria com o Massachusetts General Hospital, em Boston, e analisou dados do próprio sistema de saúde dos Estados Unidos.

Segundo a pesquisa, a mortalidade média entre cirurgiões foi de aproximadamente 355,3 mortes por 100 mil habitantes, enquanto nas demais especialidades essa taxa caiu para 228,4 por 100 mil habitantes.

(Imagem: Waffle Studios)

Na prática, isso significa que exercer a profissão de cirurgião está associado a um risco de morte aproximadamente 56% maior.

Possíveis explicações 🩺

Apesar da relevância dos achados, é importante lembrar que este é um estudo observacional. Portanto, não é possível confirmar que exista uma relação de causa e efeito entre a profissão e a mortalidade.

Ainda assim, algumas hipóteses ajudam a explicar a menor expectativa de vida dos cirurgiões — uma combinação de fatores ocupacionais e de estilo de vida:

  • Jornadas extensas

  • Plantões noturnos

  • Alta pressão psicológica.

Tudo isso favorece o estresse crônico, capaz de comprometer o sistema cardiovascular e imunológico.

🩺 Além disso, há riscos físicos adicionais, como exposição à radiação e maior probabilidade de acidentes.

Por fim, a cultura de resistência ao descanso permanece forte na especialidade. Quem já acompanhou um serviço de cirurgia conhece bem a frase: A cirurgia tem hora para começar, mas não para acabar.

PS: Aos que quiserem se aprofundar no assunto, aqui vai o estudo científico completo.

ANIMAL WORLD
Saliva de carrapato pode ser a chave para a criação de novos medicamentos

(Imagem: Waffle Studios)

Uma proteína presente na saliva do Amblyomma sculptum, carrapato transmissor da febre maculosa brasileira, pode abrir caminho para o desenvolvimento de novos medicamentos anti-inflamatórios.

Batizada de Amblyostatin-1, a molécula reúne propriedades capazes de reduzir inflamações e, ao mesmo tempo, estimular a imunidade do organismo.

“O feitiço contra o feiticeiro” 🪲

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) analisaram a proteína que o carrapato utiliza para enfraquecer as defesas do hospedeiro e facilitar a transmissão da febre maculosa.

Ao desvendar como essa molécula bloqueia enzimas-chave do processo inflamatório, surgiu a possibilidade de aplicar o mesmo mecanismo como ferramenta terapêutica.

🩺 Dessa maneira, o que antes era uma arma biológica do parasita pode agora ser reaproveitado para controlar inflamações excessivas em humanos.

No futuro, a Amblyostatin-1 poderá servir como modelo para o desenvolvimento de medicamentos direcionados ao tratamento de doenças crônicas, como artrite reumatoide e doenças inflamatórias intestinais.

🩺 Sua capacidade de bloquear enzimas específicas, sem provocar reação intensa do sistema imunológico, torna-a promissora para terapias de uso prolongado.

Ainda assim, é preciso cautela. Até agora, os testes foram conduzidos apenas em modelos animais e em condições controladas de laboratório.

Antes que qualquer aplicação clínica seja possível, será necessário confirmar a segurança e a eficácia da molécula em estudos com humanos.

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