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18/04/2025

faça a sua cama
bom dia. comece o dia fazendo a sua cama. pode parecer simples, mas começar o dia com uma tarefa feita é mais importante do que você imagina.

BIG STORY
Uso de opioides no Brasil aumentou 850% na última década

(Imagem: Axios)
Segundo o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), entre 2012 e 2023, a prevalência do uso de opioides na população brasileira saltou de 0,8% para 7,6%.
A pesquisa foi conduzida pela Universidade Federal de São Paulo em parceria com o Ministério da Justiça — e incluiu participantes a partir dos 14 anos de idade.
Contextualizando…
Opioides são substâncias derivadas do ópio ou sintéticas que atuam no sistema nervoso central, muitas vezes oferecendo um efeito analgésico.
Do ponto de vista fisiológico, eles se ligam a receptores específicos no cérebro, promovendo sensação de bem-estar e euforia. Contudo, apesar de sua eficácia em contextos médicos, seu uso contínuo pode levar à dependência química.
🩺 Por exemplo, em populações com acesso desregulado à droga, o uso indiscriminado aumenta o risco de overdose, depressão respiratória ou até mesmo morte.
Vale ressaltar também que o uso abusivo de opioides está associado a impactos sociais graves, como aumento da criminalidade, sobrecarga dos sistemas de saúde e desestruturação familiar.
Sobre o estudo
Foi analisado o uso de fármacos como morfina, tramadol, Tylex e dolantina, voltados ao controle da dor. Mesmo tendo uma excelente eficácia clínica, muitos deles estão circulando fora do ambiente médico — sem receita, supervisão ou orientação.
E como já era de se esperar, as consequências dessa tendência não são nada animadoras para a saúde pública do país.

(Imagem: Waffle Studios)
De modo geral, a prevalência de uso da substância afetou homens e mulheres de maneira consideravelmente distinta.
🔮 O futuro. De certa forma, o alerta já foi feito. Agora, é essencial formular políticas públicas que visem combater o problema.
Em países como os Estados Unidos, o vício em opioides já é um grave problema de saúde pública, que leva aproximadamente 60 mil pessoas a óbito todos os anos.
Se quisermos desviar da mesma rota deles, precisamos fazer algo. E, como de costume, o primeiro passo é a conscientização.
STAY HEALTHY
Estudo descreve uso estético do Botox como “não tão inofensivo” à saúde

(Imagem: Axios)
Um novo estudo, realizado por pesquisadores da Escola Paulista de Medicina, trouxe à tona os riscos do uso estético da toxina botulínica, também conhecida como Botox.
Pesquisadores da UNIFESP revisaram 50 estudos internacionais e concluíram: o procedimento não pode ser classificado como minimamente invasivo.
O que é o Botox?
O botox é um procedimento estético que utiliza a toxina botulínica tipo A para relaxar temporariamente os músculos da face.
🩺 Ao ser injetada em pequenas quantidades, essa toxina bloqueia a liberação de acetilcolina, um neurotransmissor responsável pela contração muscular.
Com isso, as rugas dinâmicas — como as da testa e ao redor dos olhos — tornam-se menos visíveis. Ainda assim, vale ressaltar que o efeito é temporário, geralmente durando entre 3 e 6 meses, e deve ser aplicado por profissionais capacitados.
O uso cresce, e os riscos também
Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, o botox foi o líder entre os procedimentos estéticos não cirúrgicos em 2022, com mais de 9,2 milhões de aplicações no mundo.
No Brasil, foram mais de 433 mil aplicações, o que corresponde a quase 45% de todos os tratamentos estéticos não cirúrgicos no país.
Essa popularidade, no entanto, veio acompanhada de um aumento nas complicações. Conforme a médica coordenadora do estudo, Samira Yarak, a falta de diretrizes claras e a banalização do uso do botox representam um problema de saúde pública.
Os efeitos colaterais mais comuns são hematomas, inchaço e dor local — que, em geral, são leves e passageiros.
No entanto, outros como ptose palpebral, assimetria facial, visão dupla, infecções e até mesmo reação anafilática podem ocorrer. E, é claro, fatores como má aplicação, produtos irregulares, diluições erradas e falta de capacitação aumentam os riscos.
Por fim, gostaríamos de alertar que o botox estético pode parecer simples, mas exige conhecimento técnico, estrutura adequada e cuidado individualizado.
Antes de buscar o efeito antirrugas, é essencial garantir que o procedimento seja seguro e responsável. Não deixe de fazê-lo com um profissional qualificado. Caso contrário, você pode cair no famoso dilema do “barato que sai caro”.
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HEALTHCARE
Nasce o primeiro bebê concebido por Inteligência Artificial

(Imagem: Olhar Digital)
Black Mirror, mas na vida real. Pela primeira vez, um bebê nasceu após um processo de fertilização in vitro totalmente automatizado, conduzido por uma inteligência artificial.
🩺 A técnica utilizada foi a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), um método comum na reprodução assistida, mas que, até então, jamais havia sido realizado sem intervenção humana direta.
A inovação foi liderada por equipes de Nova York e Guadalajara e descrita no Reproductive Biomedicine Online.
A paciente, uma mulher de 40 anos que já havia tentado fertilização in vitro antes, engravidou sem intercorrências após o novo procedimento.
Ao longo do procedimento, o robô de AI automatizou toda a técnica, desde a escolha do espermatozoide até a sua injeção no óvulo.
🩺 Com o auxílio de algoritmos e lasers, o sistema foi capaz de executar o processo com velocidade e precisão superiores às capacidades humanas.
No total, oito óvulos foram fertilizados, cinco com o sistema automatizado e três deles se desenvolveram normalmente. Ao final do processo, um embrião foi transferido, e resultou em uma gravidez bem sucedida.
Cada óvulo levou menos de dez minutos para ser fertilizado, e toda a operação foi controlada remotamente, em tempo real.
Um procedimento polêmico
Até o momento, você deve estar achando o procedimento super avançado e talvez esteja até mesmo admirando a técnica. Contudo, já parou para pensar no dilema ético da situação? É exatamente isso que preocupa boa parte da comunidade científica.
Será que uma inteligência artificial deveria possuir esse tipo de autonomia? Até onde a AI destes programas servirá ao bem dos seres humanos?
Estas são algumas perguntas que os cientistas levantam — e que certamente não podem ser facilmente respondidas.
Vocês deixariam que uma inteligência artificial coordenasse todo o processo de fertilização in vitro do(a) seu(sua) filho(a)? |
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WORLD HEALTH
Pfizer suspende desenvolvimento de pílula para emagrecimento

(Imagem: Axios)
A Pfizer anunciou a interrupção do desenvolvimento de um medicamento oral para perda de peso — o Danuglipron — após um caso de lesão hepática provavelmente causada pela substância.
Segundo o relatado, o paciente apresentou uma melhora apenas após interromper o uso do remédio… E como era de se esperar, isso acendeu o alerta acerca da segurança da fórmula.
Um GLP-1 em forma de pílula
O Danuglipron é um agonista do GLP-1, mesmo tipo de hormônio intestinal usado em injetáveis como Ozempic e Wegovy.
🩺 A proposta era criar uma versão de dose única diária, substituindo a forma injetável por um comprimido mais prático.
No entanto, desde 2023, a validação da droga enfrentou uma série de desafios, o que levou a própria empresa a duvidar acerca da continuidade do projeto.
Acontece que muitos participantes relataram efeitos colaterais como náuseas e vômitos. Inclusive, parte deles chegou a abandonar o estudo.
Segundo a Pfizer, apenas um caso de lesão hepática assintomática foi registrado entre os mais de 1.400 voluntários.
Mesmo assim, a empresa optou por interromper os testes com o Danuglipron, considerando o conjunto de dados e orientações regulatórias.
Na prática, apesar de a molécula ter atingido bons resultados de absorção e eficácia, a decisão sinaliza uma postura de cautela diante dos possíveis riscos.
A aposta agora é outra
Apesar do encerramento, a Pfizer continuará investindo em alternativas. Segundo os gestores da companhia, o novo foco será o desenvolvimento de medicamentos orais voltados à modulação farmacológica do receptor GIPR — no entanto, isso é conversa para outra edição. risos.
Até o momento, o que sabemos é que a empresa continuará investindo em pesquisas relacionadas ao tratamento da obesidade.
💰 O interesse nesse mercado é evidente. Analistas projetam que a indústria de medicamentos para perda de peso pode movimentar até US$ 150 bilhões nos próximos anos.
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