16/12/2024

bom dia. da próxima vez que você disser: “não tenho tempo para isso”, reveja suas prioridades. todos temos tempo para a maioria das coisas, mas muitos não sabem gerenciá-lo.

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bom dia. da próxima vez que você disser: “não tenho tempo pra isso”, reveja suas prioridades. todos temos tempo para a maioria das coisas — mas poucos sabem gerenciá-lo.

Quem paga pelos danos ao meio ambiente?
BIG STORY

(Imagem: BBC)

Em 2024, o mundo assistiu a uma sucessão alarmante de eventos climáticos extremos. No Brasil, o Rio Grande do Sul certamente foi o estado mais afetado.

No entanto, se engana quem pensa que este é um problema exclusivamente brasileiro. De acordo com estudos mais recentes, o mundo inteiro corre perigo.

Quem está certo?

Com o intuito de propor uma “solução teórica” para o problema, cientistas decidiram formular uma hipótese: como seria um mundo no qual aqueles que provocam o aquecimento global pagassem pelos danos que causam?

De acordo com os dados, entre 1990 e 2014, as emissões dos Estados Unidos foram as maiores, causando cerca de R$ 12 trilhões em prejuízos. Além disso, China, Rússia e Índia, somadas, geraram cerca de R$ 24 trilhões de prejuízo.

Ainda assim, engana-se quem pensa que o prejuízo é exclusivamente financeiro. Na verdade, o dinheiro acaba sendo o menor dos problemas.

Poluição e saúde

🩺 A poluição do ar, da água e do solo causa problemas respiratórios, doenças cardiovasculares, complicações neurológicas, alergias e até mesmo câncer.

E, é claro, quem é mais afetado por esse tipo de problemas são as populações mais desfavorecidas, que não possuem acesso ao saneamento básico, por exemplo.

Zoom Out: Na prática, frequentemente, o problema é produzido em países desenvolvidos, mas é “deslocado” para países subdesenvolvidos, cuja população é afetada.

“Ansiedade” é eleita a palavra do ano
STAY HEALTHY

(Imagem: Patient)

Está dando o que falar. Em 2024, o Brasil elegeu “ansiedade” como a palavra capaz de traduzir a “essência” do ano.

Segundo pesquisa realizada pela CAUSE, em parceria com o Instituto de Pesquisa IDEIA e o app PiniOn, 22% dos brasileiros optaram pelo termo, que superou outros como:

  • Resiliência (21%);

  • Inteligência Artificial (20%);

  • Incerteza (20%).

Diante disso, existem duas perguntas a serem feitas, 1) o que é, exatamente, ansiedade?; 2) por que o Brasil a escolheu como a palavra do ano?

O que é ansiedade?

Ansiedade é um estado emocional caracterizado por preocupação, apreensão e tensão diante de situações incertas ou ameaças percebidas.

🩺 Ela pode incluir sintomas físicos, como batimentos cardíacos acelerados, suor excessivo e respiração curta, além de afetar pensamentos e comportamentos.

Embora seja normal sentir ansiedade ocasionalmente, quando intensa e constante, pode prejudicar a qualidade de vida. Por esse motivo, pode exigir ajuda profissional.

Por que “ansiedade”?

A escolha não surgiu por acaso. Dados do Google Trends apontam que o Brasil é o segundo país que mais pesquisa sobre o tema no mundo.

Termos como “sintomas de ansiedade” e “como lidar com a ansiedade” revelam um povo em busca de respostas, tentando entender e administrar melhor os próprios sentimentos.

🩺 De acordo com a psicologia, a ansiedade é uma resposta intrínseca ao ser humano. Mas quando passa a se manifestar excessivamente, pode virar algo patológico.

Caso identifique que precisa lidar frequentemente com alguns dos sintomas descritos, não hesite em procurar ajuda. Assim como você, existem outras milhões de pessoas que lidam diariamente com o mesmo problema.

Um passo além do curso de medicina

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O que você deveria ficar por dentro
“Tatuagens eletrônicas” podem monitorar atividade cerebral
HEALTHTECH

(Imagem: Science News)

Você certamente já viu muitas tatuagens criativas por aí. Mas, certamente nunca viu uma tatuagem eletrônica. risos.

A nova abordagem, descrita pela revista Cell Biomaterials, promete revolucionar exames como a eletroencefalografia (EEG), tornando-os mais confortáveis e eficazes.

Sobre o EEG

🩺 O eletroencefalograma (EEG) é um exame comum para diagnosticar epilepsia, lesões cerebrais e distúrbios do sono.

Normalmente, o procedimento depende de eletrodos colados ao couro cabeludo. No entanto, a presença de cabelo pode dificultar o contato, e muitos descrevem o processo como “desconfortável”.

Por esse motivo, cientistas da Texas University decidiram criar a primeira “Spray-on Tattoo”, que é removível após o procedimento.

Como funciona?

A técnica utiliza uma tinta especial cheia de polímeros condutores, aplicada por meio de uma microimpressora a jato. A tinta úmida se infiltra entre os fios de cabelo, e se assenta diretamente na pele do couro cabeludo ao secar, criando eletrodos leves e flexíveis.

A partir disso, o sistema se completa com fios capazes de conduzir sinais elétricos da tatuagem localizada na cabeça até a região do pescoço, onde se conectam a cabos transmissores.

Em testes iniciais, as “tatuagens” já demonstraram coletar as informações tão bem quanto os eletrodos tradicionais. Ainda assim, mais testes precisam ser feitos para comprovar a eficácia da nova técnica. Pra se aprofundar, clique aqui.

Indústria de ultraprocessados invade as salas de aula do Reino Unido
WORLD HEALTH

(Imagem: Scientific American)

Atualmente, a maioria das pessoas (como você que está lendo) já entende que alimentos ultraprocessados não são a melhor opção para a própria saúde.

No entanto, você provavelmente é um jovem ou adulto, que já possui bastante discernimento e conhecimento adquirido ao longo da vida, não é mesmo?

Mas e se suas noções a respeito de alimentação saudável tivessem sido ensinadas por redes de fast food? É exatamente isso que está acontecendo com as crianças no Reino Unido.

O papel dos patrocínios

Já ouviu aquele ditado, “nenhum produto é de graça. E se é de graça, o produto na verdade é você”?

Ao patrocinarem os chamados “Clubes do café da manhã” das escolas no país, marcas como a Kellogg’s, Coca-Cola e Mc Donald’s moldam a percepção infantil sobre comida.

E é aí que mora o problema: uma investigação publicada pelo BMJ expõe como a indústria de alimentos e bebidas tem influenciado os hábitos alimentares da população infantil no país.

O perigo dos ultraprocessados

Ultraprocessados prejudicam gravemente a saúde infantil por serem repletos de açúcares, gorduras saturadas, sódio e aditivos químicos que desregulam o metabolismo.

🩺 Isso eleva o risco de obesidade, diabetes, problemas cardiovasculares, hipertensão e até dificuldade de aprendizado.

Em outras palavras: acostumar crianças (que em breve serão adultos) a consumir ultraprocessados em excesso pode vir a se tornar um problema de saúde pública.

O amor é contagioso
EXTRA

(Imagem: Word Press)

Nesse clima de final de ano, o que não pode faltar é um bom filme para assistir com a família. E a dica do estagiário é essa história aqui. ❤️

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