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16/05/2025
o básico funciona
bom dia. dormir bem, comer direito, se mexer, respirar fundo… o que parece simples, às vezes, é o que mais falta.

Na edição de hoje:
🦠 Surto silencioso: hepatite A avança entre adultos no Brasil;
🍄 Fungo intestinal mostra efeito promissor contra gordura no fígado;
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo da saúde;
💉 Crise do Ozempic: farmácias perdem milhões com roubos do remédio;
⛳️ Pesquisadores associam campos de golfe a aumento no risco de Parkinson;
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.
Sexta-feira, 16/05/2025
BIG STORY
Casos de hepatite A disparam no Brasil

(Imagem: Waffle Studios)
Números alarmantes. Nos últimos anos, o Brasil tem registrado um aumento expressivo nos casos de hepatite A — especialmente entre homens adultos.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o número de infecções teve uma alta de aproximadamente 227% apenas em 2023.
Consequentemente, a mudança no perfil da doença levou o governo a ampliar o público-alvo da imunização.
Sobre a condição
A hepatite A é uma infecção do fígado causada pelo vírus HAV, transmitida principalmente pela ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes, mas também por contato direto com pessoas infectadas ou em relações sexuais desprotegidas — como no sexo anal.
🩺 Após a infecção, os sintomas podem incluir febre, cansaço, náusea, dor abdominal e icterícia (pele e olhos amarelados), mas muitas pessoas não apresentam sinais evidentes.
A maioria dos casos se resolve espontaneamente em semanas ou meses, sem deixar sequelas. Ainda assim, em situações raras, a hepatite A pode evoluir para formas graves, como a hepatite fulminante.
A principal forma de prevenção é a vacinação, acompanhada de medidas básicas de higiene, educação sexual e saneamento.
Uma nova tendência
Antigamente, a hepatite A era mais prevalente entre crianças carentes, com pouco ou nenhum acesso a saneamento básico. Contudo, dados recentes mostram uma tendência preocupante: a transmissão sexual está ganhando cada vez mais força.
Em 2023, 7 em cada 10 casos ocorreram em homens adultos.
A partir desses dados, o Ministério da Saúde decidiu ampliar a vacinação para além do grupo infantil. Inclusive, usuários da PrEP (profilaxia pré-exposição ao HIV) passaram a receber gratuitamente duas doses da vacina recentemente.
Do ponto de vista estatístico, o Sistema Único de Saúde considera esses indivíduos um grupo com maior risco de adquirir esse tipo de infecção.
Na prática, a meta é imunizar 80% dos 120 mil usuários de PrEP em todo o país. Por fim, a vacina continua disponível para os grupos que já tinham acesso.
RESEARCH
Fungo intestinal desacelera doença hepática em camundongos

(Imagem: Waffle Studios)
Simplesmente espetacular. Pesquisadores descobriram que um fungo comum do intestino humano pode reduzir sintomas da doença hepática gordurosa não alcoólica em camundongos.
Contextualizando: o “caminho natural” da maioria dos tratamentos é, primeiro, realizar testes em cobaias, depois, em humanos.
Por que isso importa?
A doença hepática gordurosa não alcoólica — que atualmente afeta cerca de 30% da população adulta no mundo — é o acúmulo excessivo de gordura no fígado em pessoas que não consomem álcool em excesso.
Ela está associada a fatores como obesidade, diabetes tipo 2 e resistência à insulina.
Na maioria dos casos, é silenciosa, mas também pode evoluir para inflamação, fibrose e, em casos graves, cirrose hepática.
Quanto à inovação… O fungo Fusarium foetens, isolado do intestino humano, demonstrou efeitos benéficos em camundongos com doença hepática gordurosa associada à disfunção metabólica (MASH).
Na prática, ele produz uma molécula que reduz a produção de ceramidas — substâncias associadas à inflamação e ao acúmulo de gordura no fígado.
🩺 Ao bloquear uma enzima intestinal chamada CerS6, o fungo diminui os níveis dessas substâncias nocivas no organismo do paciente.
Como resultado, houve melhora significativa na inflamação, no inchaço e nas lesões hepáticas dos animais tratados.
P.S.: Aos que quiserem se aprofundar no assunto, aqui vai o artigo científico completo, publicado na revista Nature.
APRESENTADO POR ENSINO EINSTEIN
Um case de sucesso em neurologia
Em 2016, quando tinha 17 anos, Carolina saiu de Rondonópolis (MT) para estudar Medicina na 1ª turma do Einstein — na grande capital paulistana.
Desde pequena, Carol conta que conseguiu realizar seus projetos a partir de muita programação, disciplina, método e foco:
“Eu decidi fazer a graduação em Medicina, em São Paulo, quando eu estava cursando a 8ª série”
Durante o curso, fez três Iniciações Científicas, virou monitora, passou por internato em hospitais e em UBSs, e tudo isso com apoio de professores que formam além da técnica.
Essa história não é exceção…
É o resultado de uma formação construída com base em ciência, humanização e prática real. 🥼
Isso porque o Ensino Einstein acompanhou Carol em todas as etapas e, agora que ela segue carreira em Neurologia, continua oferecendo opções de especializações.
Formações de verdade para o mercado atual: Na Semana do Profissional da Saúde, os cursos de pós-graduação, MBA, curta duração e eventos do Ensino Einstein estão com até 35% de desconto. Conheça aqui os caminhos para a área médica.
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MEDBIZNESS
Rede de farmácias registra prejuízo milionário por roubos de Ozempic

(Imagem: The Man Shake)
A RD Saúde, grupo que administra as redes Raia e Drogasil, registrou um aumento alarmante nos valores reservados para cobrir furtos e roubos em lojas. O motivo? O crescimento no número de roubos de Ozempic.
A companhia precisou separar R$ 12,4 milhões para cobrir esses prejuízos no primeiro trimestre de 2025 — uma alta de 641% em relação ao mesmo período de 2024.
Sobre o medicamento
Ozempic é o nome comercial da semaglutida, uma substância que imita o hormônio GLP-1, produzido naturalmente pelo intestino após as refeições.
🩺 Esse hormônio atua no pâncreas, estimulando a liberação de insulina somente quando os níveis de glicose estão elevados, além de inibir a produção de glucagon, que aumenta o açúcar no sangue.
Além disso, o Ozempic retarda o esvaziamento gástrico, prolongando a sensação de saciedade. Também age no hipotálamo, região do sistema nervoso central que regula a fome, a saciedade e o gasto energético.
Juntos, esses mecanismos promovem um melhor controle glicêmico e podem beneficiar pessoas com diabetes tipo 2 e obesidade.
Onde está o problema?
Segundo Renato Radua, CEO da RD Saúde, o fenômeno dos furtos já tomou proporções nacionais. No entanto, o “epicentro do problema” está em São Paulo, onde os roubos são muito mais frequentes.
A empresa registrou lucro líquido ajustado de R$ 117 milhões no primeiro trimestre — uma queda de 17% em relação ao ano anterior.
APRESENTADO POR GILLETTE VENUS
Mito ou verdade: depilar engrossa o pelo?
Nas palavras da *Dra. Mariana Veloso: a depilação com lâmina não engrossa os pelos. A sensação vem do corte reto, que dá a impressão de espessura maior — mas é só isso mesmo.
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*Médica: Dra. Mariana Veloso | CRM-SP 145341
Instagram: @dra.mariana.veloso
CONTROVERSIAL STUDIES
Viver perto de campos de golfe pode triplicar o risco de Parkinson?

(Imagem: Medical Express)
Se você leu o título, talvez tenha ficado um pouco confuso. Contudo, uma nova pesquisa realizada nos Estados Unidos — liderada pelo Barrow Neurological Institute e pela Mayo Clinic — encontrou uma correlação surpreendente entre dois fatores:
Proximidade de campos de golfe.
Risco aumentado de Doença de Parkinson.
Segundo o estudo, indivíduos que vivem entre 1,6 km e 3,2 km de campos de golfe têm quase três vezes mais chances de desenvolver a condição.
Além disso, quanto mais longe a pessoa morava do campo de golfe, menor era o risco de ter Parkinson — caindo cerca de 13% a cada milha de distância.
No total, foram analisados 419 casos de Parkinson ao redor do país, e os cientistas começaram a se questionar: o que pode estar causando um fenômeno desses?
A hipótese final
Após uma série de investigações, eis a teoria mais aceita: campos de golfe nos EUA usam pesticidas em níveis até 15 vezes maiores que na Europa.
A hipótese é que esses compostos atinjam o lençol freático, contaminando a água potável — especialmente em regiões com solo mais permeável.
Na prática, pesticidas podem afetar o cérebro ao danificar as mitocôndrias, responsáveis por gerar energia nas células nervosas.
🩺 Isso leva à morte progressiva de neurônios que produzem dopamina, uma substância essencial para o controle dos movimentos.
Com o tempo, essa perda de dopamina pode desencadear sintomas típicos da Doença de Parkinson, como tremores e rigidez muscular.
Uma lição final
Da próxima vez que te disserem que “tal coisa está associada a tal coisa”, investigue um pouco mais. Pare por um minuto, reflita e seja crítico.
Se você já leu nossa primeira matéria do “Controversial Studies”, sabe que nem toda correlação evidencia uma causalidade. Se você ainda não leu, aqui vai a matéria completa. Leia até o fim — você vai entender do que estamos falando.
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