acaba nunca

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bom dia. o carnaval acabou. se, para muita gente, o ano só está começando agora, para a medicina, o ano não para nunca… seguimos!

Novo Nordisk possui “Ozempic Oral”, mas não pode produzi-lo

BIG STORY

Tão perto, mas tão longe. Nos últimos anos, a empresa Novo Nordisk tem quase que monopolizado a indústria de combate à obesidade, com seu medicamento injetável líder em vendas, o Ozempic.

Além das questões relacionadas à injeção, certamente um medicamento feito via oral melhoraria muito a “experiência do cliente”.

No entanto, a companhia tem enfrentado alguns desafios relacionados a essa tal pílula. Aqui vão o principal deles…

A versão oral requer muito mais do mesmo ingrediente ativo, chamado semaglutida. No entanto, a empresa já não consegue produzir o suficiente desse composto para a demanda atual.

Além disso, o movimento poderia colocaria em perigo seus “best-sellers”, como o próprio Ozempic. Seria essa uma boa estratégia?

O CEO, Lars Fruergaard Jorgensen, reconhece que a demanda ultrapassou as expectativas, resultando no adiamento do pedido regulatório para esse ano.

Um detalhe importante: A patente desses medicamentos da companhia, usados no tratamento de obesidade e diabetes, acaba no ano de 2026.

A situação coloca a Novo Nordisk em um dilema delicado, com a necessidade de ampliar a produção ou arriscar perder terreno para concorrentes, como Eli Lilly & Co, Pfizer e Amgen Inc.

O mercado de produtos para obesidade impulsionou a Novo Nordisk para além de US$ 530 bilhões em valor de mercado, consolidando sua posição como líder mundial no setor. 

Mesmo assim, a complexidade da produção do novo medicamento desafia a empresa em manter seu domínio no setor.

Evidências científicas: Meditação ajuda a tratar dor de cabeça

STAY HEALTHY

Tá pensando o quê? Não é só você que tem dor de cabeça no plantão não. Esse é um problema que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, todos os dias.

Pensando nisso, alguns pesquisadores do Instituto Neurológico Carlo Besta, especializado no tratamento de cefaleias, em Milão, fizeram um estudo para entender o real impacto da técnica chamada mindfulness.

Os pesquisadores resolveram avaliar 177 pacientes que foram divididos em dois grupos:

1. Tratamento usual: Recebeu orientações sobre reduzir os medicamentos usados em excesso, cuidados de saúde adequados, estilo de vida e uso correto de remédios.

2. Grupo mindfulness: Recebeu as mesmas orientações, mas associadas à intervenção da prática de mindfulness.

Após um ano, o grupo que recebeu as intervenções de atenção plena viu sua frequência das crises de cefaleia reduzir mais da metade, em comparação com os dados do início do estudo

• Isso foi superior à redução vista pelo pessoal que estava no grupo que teve apenas o tratamento usual.

E não para por aí… As melhorias na vida daqueles que adotaram a prática foram além das crises de dor de cabeça.

Os participantes relataram um aumento na sua produtividade, melhora geral na qualidade de vida, redução na ingestão de medicamentos e em seus gastos financeiros relacionados à saúde.

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HEALTHTECH

Enfrentar a depressão muitas vezes implica em uma jornada complexa e individualizada, na qual diferentes pessoas reagem de maneiras diversas às medicações disponíveis.

• É aí que entra o X da questão: E se fosse possível determinar, com métodos muito mais objetivos, a melhor conduta terapêutica para cada tipo de paciente?

Pesquisadores na Holanda estão dando passos promissores para otimizar esse processo, utilizando AI para antecipar a resposta inicial dos pacientes à sertralina — um dos antidepressivos mais prescritos no mundo inteiro.

O estudo destaca resultados significativos ao reduzir o tempo necessário para determinar a eficácia da sertralina.

Normalmente, isso levaria de 6 a 8 semanas, mas os pesquisadores conseguiram prever isso em apenas 1 semana.

O método baseou-se em exames de ressonância magnética cerebral e informações clínicas de 229 pacientes com depressão.

Analisava a circulação sanguínea no córtex cingulado anterior, área do cérebro envolvida na regulação da emoção.

• Uma semana depois do início do tratamento, a gravidade dos sintomas também contribuiu para a previsão.

Agora, a equipe de pesquisadores planeja aprimorar o algoritmo, incorporando novas informações e variáveis à “conta”.

Resumindo: O avanço representa uma significativa revolução no campo, oferecendo um caminho mais rápido e com mais esperança para os que lutam contra a depressão.

Procedimentos podem ser negados por motivos religiosos?

CONSULTA (Q&A)

Assunto delicado.

Segundo essa matéria, uma mulher postou no X (Twitter) que foi em uma consulta médica no Hospital São Camilo, em São Paulo, e a médica lhe informou que não poderia colocar o DIU em mulheres.

O motivo era um só: Os valores religiosos da instituição.

A história continua… O hospital usou a mesma rede social para responder à revolta da mulher, afirmando não realizar os procedimentos contraceptivos em questão por “diretriz institucional”.

O que você pensa sobre essa história? Conta para a gente…

Moral da História: Pense além (ou ao contrário)

HISTÓRIAS DE PLANTÃO

Há mais de 15 anos, um professor viveu uma experiência peculiar em seu ambulatório.

Durante uma consulta a um paciente com cardiopatia cianótica, condição que resulta em uma menor oxigenação do sangue, algo inesperado aconteceu...

Animados, eles expressaram seu interesse em cardiologia ao professor, que prontamente os convidou a examinarem o paciente.

Depois disso, foi só ladeira abaixo

Então, o professor perguntou… “E aí, o que constataram?”

Nervosos, um respondeu que não tinha conseguido ouvir a segunda bulha na ausculta.

Pior ainda, o outro não conseguiu ouvir nem a primeira. Nesses momentos que a gente começa a duvidar da própria capacidade… risos.

Alívio, dúvida, espanto. Simplesmente tudo — tudo mesmo — passou pela cabeça dos coitados dos internos.

Em seguida, o professor convidou o paciente a voltar para a maca. Auscultando-o “ao contrário”, os acadêmicos constataram os ruídos anormais próprios da má-formação congênita.

E como sempre falamos… Lá se vai uma bela de uma “história pra contar”.

Para fechar…

EXTRA

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