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15/09/2025

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bom dia. em um mundo onde todos parecem ter uma opinião formada sobre tudo, prefira escutar. todos têm algo a aprender — e todos têm algo a ensinar.

Na edição de hoje:
🧠 Mais de 1 bilhão de pessoas enfrentam problemas de saúde mental.
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo da saúde.
🍯 Adoçantes artificiais podem estar associados ao declínio cognitivo.
🇷🇺 Rússia anuncia vacina contra o câncer colorretal.
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.
Segunda-feira, 16/09/2025
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BIG STORY
Mais de 1 bilhão de pessoas enfrentam problemas de saúde mental

(Imagem: Axios)
📊 Uma estatística que não pode ser ignorada. Seguindo a linha do Setembro Amarelo, apresentamos alguns dados do Atlas da Saúde Mental:
Mais de 1 bilhão de pessoas convivem com algum tipo de transtorno mental no mundo;
Entre os transtornos mais prevalentes estão a ansiedade e a depressão — presentes em todas as faixas etárias, classes sociais e culturas.
Sobre o problema 🩺
A ansiedade é uma reação natural do corpo diante de situações de perigo ou incerteza, mas, quando se torna constante e desproporcional, pode evoluir para um transtorno que afeta a rotina, o sono e as relações sociais.
Já a depressão é caracterizada por tristeza persistente, perda de interesse em atividades diárias e alterações físicas, como fadiga, distúrbios no apetite e no sono.
🩺 Ambas envolvem desequilíbrios químicos no cérebro, especialmente em neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina.
Quando não tratadas, essas condições podem levar ao isolamento social, queda de produtividade, autolesões e, em casos graves, ao suicídio.
A longo prazo, também contribuem para o aumento de doenças cardiovasculares, baixa imunidade e comprometimento da saúde geral da população.
👉 Por isso, cuidar da saúde mental deve ser prioridade em qualquer estratégia de saúde pública.
Um olhar epidemiológico 🦠
Segundo o The Lancet, nas últimas três décadas, houve um aumento de aproximadamente 48% na prevalência de transtornos mentais ao redor do mundo.

(Imagem: Waffle Studios)
Outro dado alarmante: cerca de 740 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos.
A meta da ONU é reduzir em um terço a taxa de suicídios até 2030, mas a OMS projeta que, no ritmo atual, a redução não ultrapassará 12%.
O desafio do financiamento 💰
Apesar de avanços, o cenário global ainda é marcado por um subfinanciamento crônico:
Em média, apenas 2% dos orçamentos nacionais de saúde são destinados à saúde mental;
A desigualdade é gritante: enquanto países desenvolvidos investem até US$ 65 por pessoa, os mais pobres mal chegam a US$ 0,04.
✨ O ponto central. Por algum motivo, muitos ainda consideram os transtornos mentais como “frescura” ou algo que não merece atenção. Mas é fundamental lembrar:
🧠 O cérebro também é um órgão, assim como o coração, o fígado e os rins.
E, como qualquer parte do corpo, pode precisar de cuidados, ajustes e tratamentos ao longo da vida, especialmente quando algo foge do equilíbrio emocional ou psicológico.
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RESEARCH
Adoçantes artificiais podem estar associados ao declínio cognitivo

(Imagem: O Globo)
🥄 Uma colher de chá. Este foi o consumo médio diário de adoçantes artificiais entre os participantes que apresentaram os piores resultados cognitivos em um estudo brasileiro recente.
A pesquisa, conduzida pela Universidade de São Paulo e publicada na revista Neurology, acompanhou mais de 12 mil adultos e identificou uma associação direta entre o uso de adoçantes e o envelhecimento cerebral.
O que foi revelado? 📊
Participantes que consumiram maiores quantidades de adoçantes artificiais apresentaram uma taxa 62% mais rápida de declínio cognitivo global em comparação com os que ingeriram menos;
A fluência verbal diminuiu até 173% mais rapidamente;
A memória de trabalho sofreu um declínio de 32%.
Esses prejuízos afetaram especialmente a capacidade de lembrar palavras, processar informações e manter foco.
Os efeitos foram ainda mais intensos entre pessoas com diabetes, devido à maior vulnerabilidade cerebral.
No geral, o consumo frequente de adoçantes como aspartame, sacarina e eritritol foi associado a um envelhecimento cerebral equivalente a mais de um ano e meio.
O que explica isso? 🔬
Estudos em animais sugerem que os adoçantes artificiais podem ser metabolizados em substâncias neurotóxicas capazes de gerar inflamação no cérebro.
🩺 Esse processo, chamado de neuroinflamação, afeta células como a micróglia, responsáveis por proteger o sistema nervoso.
Além disso, os adoçantes parecem alterar a microbiota intestinal, prejudicando a barreira hematoencefálica, uma estrutura que protege o cérebro de toxinas.
Por fim, embora os resultados sejam expressivos, é importante lembrar que se trata de um estudo observacional. Ou seja, ele não comprova uma relação de causa e efeito de forma definitiva.
PS: Aos que quiserem se aprofundar no assunto, aqui está o artigo científico completo.
HEALTHTECH
Rússia anuncia vacina contra o câncer colorretal

(Imagem: Waffle Studios)
🇷🇺 Está dando o que falar. Na última semana, a Rússia afirmou que uma vacina terapêutica contra o câncer colorretal está “pronta para uso”.
O anúncio foi feito por Veronika Skvortsova, chefe da Agência Federal de Medicina e Biologia (FMBA), durante o Fórum Econômico do Leste.
Como funciona? 💉
O câncer colorretal desenvolve-se a partir de mutações nas células do intestino grosso ou reto, formando tumores que podem invadir outros tecidos.
Essas células malignas têm a capacidade de “enganar” o sistema imunológico, dificultando sua eliminação natural.
🩺 A nova vacina russa utiliza tecnologia de RNA mensageiro (RNAm) para ensinar o corpo a reconhecer proteínas específicas dessas células tumorais.
Assim, o sistema imunológico passa a identificar o câncer como uma ameaça e a atacar diretamente o tumor. Segundo a FMBA, a vacina apresentou uma redução de 60% a 80% na progressão dos tumores, dependendo do tipo da doença.
🔮 Looking forward. Para que a inovação avance, é essencial iniciar testes clínicos controlados e registrar os dados em plataformas científicas abertas, garantindo que os resultados se sustentem fora do ambiente laboratorial.
Até lá, o cenário exige cautela: a promessa é real, mas a aplicação prática em larga escala ainda depende de várias etapas para ser concretizada.
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