14/07/2025

perspectiva

bom dia. às vezes, tudo parece pesado demais. mude a perspectiva. saúde mental também é encontrar soluções simples para problemas que pareciam enormes.

Na edição de hoje:

👀 “Olimpíada do Doping” divide opiniões na comunidade científica.
🧠 Cientistas revertem Doença de Parkinson em camundongos;
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo da saúde;
💉 Nova terapia pode eliminar a necessidade de uso de insulina;
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.

Segunda-feira, 14/07/2025

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BIG STORY
“Olimpíada do Doping” divide opiniões na comunidade científica

(Imagem: The New York Times)

💪 Está dando o que falar. Recentemente, o empresário Aron D'Souza teve a seguinte ideia: por que não criar “Jogos Olímpicos” em que o doping é permitido?

O objetivo? Ver até onde o ser humano realmente pode chegar.

Eis que surgem os Enhanced Games, uma competição multiesportiva criada para permitir que atletas usem substâncias ou tecnologias que aumentem o desempenho físico — sem restrições antidoping.

A proposta é baseada no conceito de “autonomia corporal”, defendendo que cada atleta deve decidir o que faz com seu corpo para melhorar seus resultados esportivos.

🩺 Cientificamente, isso envolve o uso de hormônios, esteroides anabolizantes, moduladores genéticos ou outras intervenções que potencializam força, velocidade ou resistência.

E, como era de se esperar, o projeto atraiu interesse e polêmica. Afinal, ele desafia as regras tradicionais do esporte e pode redefinir os limites do desempenho humano.

Em fevereiro deste ano, Kristian Gkolomeev nadou os 50 metros livres em 20,89 segundos em uma prévia do evento — superando o recorde mundial de 20,91 segundos.

No entanto, o nadador grego faz uso de substâncias que seriam consideradas doping pelo Comitê Olímpico — e já declarou que pretende competir nos Enhanced Games.

Os riscos 🚨

Inevitavelmente, o evento pode impulsionar o uso indiscriminado de substâncias que alteram funções corporais, elevando os riscos de:

  • Doenças cardíacas e hepáticas;

  • Distúrbios hormonais;

  • Efeitos psicológicos graves, como depressão, agressividade ou dependência química.

Além disso, pode gerar uma desigualdade extrema entre os atletas, comprometendo o senso de justiça esportiva que orienta as competições tradicionais.

E claro, há o risco de influenciar negativamente as novas gerações, que muitas vezes veem atletas como exemplos a serem seguidos.

E agora? 🔮

Mesmo com críticas da comunidade científica, intervenções jurídicas e muita controvérsia, os jogos já têm data e local marcados:

📅 De 21 a 24 de maio de 2026, em Las Vegas, Estados Unidos.

E você? Se pudesse decidir, seria a favor ou contra os Enhanced Games?

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RESEARCH
Cientistas reverteram a doença de Parkinson em camundongos

(Imagem: University of Sydney)

🧠 Pesquisadores da Universidade de Sydney descobriram uma versão defeituosa de uma proteína que se acumula no cérebro — e pode impulsionar o surgimento do Parkinson.

Por mais de dez anos, a equipe liderada pela professora Kay Double buscou entender como proteínas alteradas poderiam danificar células nervosas e causar a doença.

Sobre a condição 🩺

O Parkinson é uma doença neurológica degenerativa na qual células do cérebro responsáveis por produzir dopamina morrem progressivamente.

🩺 Isso leva a tremores, rigidez muscular, lentidão e dificuldades de equilíbrio no paciente.

Embora ainda não exista cura, pesquisas buscam entender melhor suas causas e desenvolver tratamentos que possam retardar sua progressão.

A descoberta

Os pesquisadores identificaram que, no Parkinson, a proteína SOD1 fica malformada e se acumula, prejudicando as células cerebrais envolvidas no movimento.

A partir disso, propuseram o uso de um suplemento especial de cobre para restaurar a forma normal da proteína, evitando que ela se agrupe e cause danos.

  • Em camundongos, essa estratégia trouxe melhora expressiva nos sintomas motores;

  • Em humanos, ainda são necessárias mais pesquisas para confirmar sua eficácia.

Na prática, é uma promessa interessante, mas ainda não pode ser considerada definitiva. Aos que quiserem se aprofundar no assunto, aqui vai o artigo científico original.

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HEALTHTECH
Nova terapia pode eliminar a necessidade de uso de insulina

(Imagem: Axios)

👏 Um belo dia para a ciência. Um novo estudo trouxe esperança para pessoas com diabetes tipo 1 ao mostrar que uma terapia com células-tronco pode eliminar a necessidade de insulina.

O resultado da pesquisa foi publicado no New England Journal of Medicine e já é visto como um avanço significativo no manejo da doença.

Contextualizando…

O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune em que o sistema imunológico destrói as células beta do pâncreas, responsáveis por produzir insulina.

  • Sem insulina, a glicose se acumula no sangue, causando hiperglicemia e riscos de complicações em órgãos vitais.

O tratamento atual exige aplicações diárias de insulina para manter os níveis de açúcar sob controle e prevenir complicações graves.

A inovação

O novo tratamento usa células-tronco pluripotentes, cultivadas em laboratório, e transformadas em ilhotas pancreáticas capazes de produzir insulina naturalmente.

Essas células são implantadas em vasos sanguíneos do fígado, onde se estabelecem e começam a liberar insulina de forma semelhante às células beta originais. Isso permite controlar os níveis de glicose sem necessidade de injeções externas.

🩺 Contudo, os pacientes ainda precisam tomar imunossupressores para evitar a rejeição do implante. Até o momento, essa é a principal barreira para a aplicação do procedimento em larga escala.

Por esse motivo, os pesquisadores agora buscam uma solução para esse impasse, que provavelmente envolverá técnicas de edição genética.

🤓 Para os curiosos de plantão, aqui vai o artigo científico original completo.

AROUND THE WEB

RODAPÉ

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