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13/09/2024
bom dia. equilíbrio é a chave para uma vida mais saudável. eventualmente, você vai sair da dieta, tomar um drink ou pular um dia de treino. e tá tudo bem.
e tá tudo bem
bom dia. equilíbrio é a chave para uma vida mais saudável. eventualmente, você vai sair da dieta, tomar um drink ou pular um dia de treino. e tá tudo bem.
Celular não dá câncer de cérebro (!!!)
BIG STORY
(Imagem: Med Page Today)
O maior estudo já feito sobre o tema. É bem provável que você já tenha ouvido algumas “teorias da conspiração” que dizem que o uso dos celulares pode causar câncer.
Bem, a melhor forma de lidar com esse tipo de teoria é por meio da ciência — seja refutando-a ou confirmando-a.
Sobre o estudo
A pesquisa, organizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), foi liderada pela Agência australiana de Proteção contra Radiação e Segurança Nuclear e reuniu 5 mil artigos considerados “academicamente rigorosos.”
🩺 A conclusão foi de que as evidências não mostram uma relação entre o uso de celulares e o câncer cerebral ou outros tipos de câncer de cabeça e pescoço.
Portanto, você não precisa ter medo de usar o seu celular. Ou melhor: pelo menos não por esse motivo. risos.
O mito da radiação dos celulares
Uma das razões pelas quais o público associa o uso de celulares ao câncer é o medo da radiação — só de ouvir essa palavra, a gente já pensa em algo perigoso.
🩺 No entanto, a radiação emitida pelos smartphones é muito baixa, sendo semelhante à de eletrodomésticos como rádios e televisões.
Em outras palavras: São poucos os tipos de ondas eletromagnéticas com os quais deveríamos nos preocupar.
Ainda assim, continuar pesquisando acerca do assunto é essencial. Afinal, nunca se sabe quando a ciência pode nos surpreender.
PS: Aos que quiserem ler o trabalho científico original, aqui vai o artigo, publicado na renomada revista Nature Medicine.
Estudo associa secreção de melatonina a sintomas de TDAH
RESEARCH
(Imagem: Medical News)
O que melatonina a tem a ver com TDAH em crianças? A princípio, nada. No entanto, uma nova publicação científica sugere o contrário.
Sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
🩺 O TDAH é uma condição neurobiológica caracterizada por episódios constantes de desatenção, hiperatividade e impulsividade.
Afeta o controle de impulsos e a concentração, podendo impactar o desempenho escolar, profissional e social do indivíduo.
Estima-se que a condição acometa 1 a cada 20 crianças no mundo.
Além disso, é importante mencionar que os sintomas geralmente aparecem durante a infância, quando são muito mais intensos.
Voltando ao assunto original
A pesquisa revelou que crianças com características genéticas que reduzem a secreção de melatonina à noite apresentaram sintomas mais graves da condição.
Afinal, a melatonina é um hormônio essencial no processo de indução e manutenção do sono.
E não, quando nos referimos à “melatonina” não estamos falando do suplemento que já virou moda entre as pessoas com dificuldade para dormir. risos.
🩺 O nosso próprio corpo é capaz de produzir melatonina por meio de uma estrutura chamada glândula pineal.
A teoria dos cientistas é de que uma menor secreção do hormônio faz com que a criança tenha mais dificuldade em manter padrões regulares de sono. Com isso, episódios de desatenção, impulsividade e irritabilidade ficam cada vez mais frequentes.
O que você deveria ficar por dentro
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Erro de enfermeira rende processo de mais de R$ 1,5 bi
LAWSUITS
(Imagem: LinkedIn)
Processo bilionário. Um hospital dos Estados Unidos está sendo processado em US$ 303 milhões por pacientes de uma ex-enfermeira que trabalhava no estabelecimento.
Segundo as acusações, a profissional trocava injeções intravenosas de fentanil por água da torneira. Do ponto de vista médico, esse tipo de prática irresponsável implica em dois problemas.
O primeiro problema
O primeiro problema está relacionado ao não uso do fentanil, que é indispensável para determinados pacientes.
🩺 A substância é um opióide frequentemente administrado para o controle de dores agudas e crônicas intensas.
É amplamente usado em anestesia e sedação para procedimentos cirúrgicos, oferecendo conforto a pacientes em estado grave.
O segundo problema
O segundo problema talvez seja o pior. E, sim, tem a ver com a água de torneira supostamente utilizada pela enfermeira nas injeções intravenosas.
🩺 Ao injetar esse tipo de água diretamente no sangue do paciente, bactérias e toxinas podem gerar infecções graves no organismo do indivíduo.
Dito e feito: Um grupo de 18 pacientes entrou na Justiça após graves complicações de saúde. Agora, nos resta acompanhar o desenrolar da situação nos tribunais… 👀
Pedir ajuda é um ato de coragem
SETEMBRO AMARELO
(Imagem: Pantone)
Outubro rosa, setembro amarelo, janeiro branco… Em um mundo ideal, grandes campanhas não seriam necessárias para atrair a atenção do público para graves problemas de saúde pública.
No entanto, ainda temos um longo caminho a percorrer para que a população se conscientize a respeito dos temas.
Portanto, a matéria de hoje é sobre o Setembro Amarelo, o mês nacional de prevenção ao suicídio. Apesar do tema ser visto como um “tabu” entre a maioria das pessoas, a prática é muito mais comum do que imaginamos — e isso é preocupante.
🩺 Do ponto de vista médico, o suicídio pode ser uma consequência de inúmeros fatores. Dentre eles estão condições como a depressão, ansiedade ou transtornos psiquiátricos no geral.
Em números
Nos últimos 20 anos, a taxa de suicídios no Brasil, subiu mais de 50%. No início do milênio, a proporção era de 4,3 casos a cada 100 mil habitantes. Atualmente, essa taxa chega a 6,8 casos a cada 100 mil habitantes.
O intuito dessa matéria
Bem, poderíamos fazer uma matéria super técnica, enfatizando dados, estatísticas e até mesmo o ponto de vista científico do fenômeno. No entanto, preferimos apelar para o lado humano de cada um e enfatizar o seguinte:
Não importa o quão difícil seja a situação pela qual você está passando, existe uma saída. Com o apoio e o tratamento correto, as coisas vão melhorar.
Aos que quiserem entender melhor sobre a campanha, o site oficial explica bem. Além disso, se você está passando por um momento difícil e precisa de alguém para conversar, aqui está um lugar seguro para pedir ajuda.
Altruísmo ou loucura?
BELIEVE IT OR NOT
(Imagem: Axios)
Tudo em nome da ciência. Talvez você não saiba, mas existe um grupo de pessoas dispostas a literalmente morrer em nome de avanços científicos.
Se isso é certo ou não, trata-se de uma resposta extremamente individual. Fato é que acontece beeeeem mais do que imaginamos.
Um exemplo emblemático 🦟
É o caso de um grupo de voluntários que, em 2017, se preparava para ser infectado por mosquitos Anopheles — cuja picada causa a malária.
O motivo? A criação da vacina R21, desenvolvida e testada por cientistas da Universidade de Oxford.
🩺 Cada voluntário colocava o braço sobre um recipiente contendo mosquitos infectados, permitindo que os insetos picassem sua pele e, com sorte, transmitissem o parasita.
O objetivo era testar a eficácia da vacina para impedir o desenvolvimento do patógeno. Felizmente, ela se provou segura, e foi reconhecida como o principal meio de imunização contra a malária pela OMS.
Por que se voluntariar?
Estudos de infecção humana controlada levantam questões éticas delicadas, principalmente devido ao histórico sombrio de experimentos médicos do passado.
Por exemplo, durante a Segunda Guerra Mundial, cientistas nazistas infectaram prisioneiros de campos de concentração com diferentes patógenos extremamente nocivos ao organismo.
Definitivamente não é preciso ter um “PhD em ética médica” para entender que esse tipo de prática é repugnante e antiética.
🩺 Por esse motivo, os regulamentos atuais para esse tipo de voluntariado são extremamente rigorosos, e os indivíduos devem participar das pesquisas por livre e espontânea vontade.
Além disso, os estudos são realizados em um ambiente controlado, no qual as pessoas são monitoradas e terão todo o suporte que precisarem em algum tipo de emergência.
Então por que alguém se voluntariaria? Não sabemos a resposta ao certo. Ainda assim, acreditamos que seja uma mistura de altruísmo com confiança no método científico.
Usar droga é coisa do século XX?
EXTRA
(Imagem: Axios)
Quando pensamos no uso de drogas, tendemos a pensar que esse é um fenômeno recente — que começou no século XX e vem até os dias atuais.
No entanto, não é isso que a análise de múmias encontradas em um cemitério italiano do século XVII demonstra. Para entender melhor essa história, é só clicar aqui.
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