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12/09/2025

fórmula mágica = mentira
bom dia. não existe fórmula mágica para uma vida saudável — e muito menos motivos para se comparar com influenciadores cuja rotina é irreal. o que importa é encontrar hábitos que façam sentido para você.

Na edição de hoje:
🟡 Setembro Amarelo é mais que campanha — é sobrevivência
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo da saúde.
👶 A cada hora, 14 crianças são internadas por acidentes no Brasil.
💊 Uma dose de LSD pode reduzir sintomas de ansiedade?
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.
Sexta-feira, 12/09/2025
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BIG STORY
Setembro Amarelo é mais que campanha — é sobrevivência

(Imagem: Future Law)
🧠 Precisamos falar sobre saúde mental. Para quem não sabe, o Setembro Amarelo é a maior campanha brasileira de prevenção ao suicídio.
Mais do que trazer inovações científicas ou teorias psiquiátricas mirabolantes, nosso objetivo é fornecer-lhe conhecimento prático e acessível sobre o assunto.
Sobre a condição 🩺
O suicídio geralmente está relacionado a transtornos mentais, como depressão, bipolaridade ou esquizofrenia, que afetam o julgamento e o controle emocional.
Esses distúrbios podem gerar pensamentos intensos de desesperança, inutilidade e dor insuportável.
🩺 Fatores biológicos, como desequilíbrios químicos no cérebro, e ambientais, como traumas ou isolamento social, também contribuem.
Quando o sofrimento psicológico ultrapassa a capacidade de enfrentamento, a pessoa pode perceber o suicídio como a única saída.
O contexto brasileiro 🇧🇷
Embora ainda não haja dados consolidados para os últimos três anos, o Brasil registrou um aumento de 58% nas taxas de suicídio entre 2010 e 2022.

(Imagem: Waffle Studios)
No total, estima-se que cerca de 17 mil pessoas perdem a vida por suicídio anualmente no país. No cenário global, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 720 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano.
Como você pode ajudar a transformar esse cenário?
Antes de mais nada, saiba que não é preciso ser um profissional de saúde para salvar vidas. O primeiro passo é reconhecer os sinais de alerta, como:
Mudanças bruscas de comportamento;
Isolamento social;
Falas frequentes sobre morte.
Ouvir com atenção, sem julgamentos e com empatia cria um espaço seguro para que a pessoa expresse seu sofrimento.
Evidências científicas mostram que oferecer apoio emocional reduz significativamente a sensação de solidão, um dos principais fatores de risco para o suicídio.
Também é fundamental incentivar a busca por ajuda profissional, especialmente com psicólogos ou psiquiatras.
Para finalizar, se você está lutando com problemas internos ou já pensou em desistir, lembre-se:
Por mais difícil que pareça, isso que você está vivendo tem solução. Não desista. Pedir ajuda é, acima de tudo, um ato de coragem.
📞 Caso precise de ajuda — e não saiba a quem recorrer —, disque 188 e fale com o Centro de Valorização da Vida (CVV). A ligação é gratuita, e o atendimento funciona 24 horas por dia.
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RESEARCH
A cada hora, 14 crianças são internadas por conta de acidentes no Brasil

(Imagem: Axios)
Entre janeiro e setembro de 2024, mais de 121 mil crianças e adolescentes brasileiros — com até 14 anos — foram hospitalizados após sofrer acidentes. Isso equivale a 334 internações por dia (ou, em média, 14 por hora).
Os dados fazem parte de um levantamento inédito da Aldeias Infantis SOS, baseado em registros do DataSUS, plataforma oficial do Ministério da Saúde.
Principais causas 🏥
A queda ainda é o acidente que mais leva crianças ao hospital. Somente em 2024, já foram 54.056 internações, o que corresponde a 44% do total. Em seguida, temos:
Queimaduras (19%);
Acidentes de trânsito (10%);
Intoxicações (3%).
Mais de 70% das internações ocorrem entre crianças de 10 a 14 anos (36%), seguidas pela faixa de 5 a 9 anos (35%). A explicação? Maior autonomia e exposição a ambientes com menos supervisão direta.
🩺 Já os pequenos, de 1 a 4 anos, aparecem em terceiro lugar (23%), enquanto os bebês com menos de 1 ano representam 5% das ocorrências.
De todos os números, o que mais chama a atenção é que cerca de 90% das fatalidades poderiam ter sido prevenidas com medidas simples de segurança.
E como sabemos que muitos pais, mães e responsáveis nos acompanham, deixamos aqui uma matéria especial com dicas práticas de prevenção para proteger as crianças.
CONTROVERSIAL STUDIES
Uma dose de LSD pode reduzir sintomas de depressão e ansiedade?

(Imagem: NPR)
Sim, você leu certo. Essa foi a aposta de um novo estudo científico para enfrentar a ansiedade generalizada — e os resultados chamaram a atenção de pesquisadores ao redor do mundo.
A pesquisa, publicada no Journal of the American Medical Association, envolveu 198 adultos com transtorno de ansiedade generalizada.
Contextualizando…
O LSD (dietilamida do ácido lisérgico) é uma substância psicodélica que atua nos receptores de serotonina no cérebro, especialmente o 5-HT2A.
Ele altera percepções sensoriais, cognição e humor, provocando experiências intensas e duradouras, mesmo em pequenas doses.
O estudo mostrou que:
Pacientes que receberam doses mais altas (100 ou 200 microgramas) mostraram melhora significativa nos sintomas de ansiedade já no dia seguinte à administração — efeito que se manteve durante todo o período de 12 semanas de acompanhamento.
Em contrapartida, doses mais baixas (25 ou 50 microgramas) não apresentaram resultados superiores ao placebo.
👉 Os dados sugerem que a experiência psicodélica induzida por doses elevadas pode ter papel terapêutico direto no alívio da ansiedade.
Mas há um detalhe…
Apesar dos resultados animadores, o estudo não padronizou variáveis cruciais da experiência, como o ambiente físico, o uso de música e a presença de suporte terapêutico.
🩺 Além disso, a ausência de um grupo controle com placebo em ambiente idêntico levanta questionamentos sobre o impacto real do LSD de forma isolada.
Outro ponto relevante: uma parcela significativa dos participantes relatou efeitos adversos moderados, incluindo distorções sensoriais, náuseas e cefaleia intensa — sobretudo nas doses mais altas.
Por isso, o estudo deve ser visto como um passo inicial, mas ainda necessita de replicação rigorosa e validações clínicas antes de qualquer aplicação mais ampla.
PS: Aos que quiserem se aprofundar no assunto, aqui está o artigo científico completo.
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—
RODAPÉ
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