12/05/2025

Na edição de hoje:

😷 SUS enfrenta impacto milionário com internações por pneumonia;
🧠 Ozempic e Jardiance são ligados à redução do risco de Alzheimer;
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo da saúde;
🇺🇸 EUA anunciam fim de verbas indiretas para pesquisas internacionais;
🐍 Americano vira peça-chave em tratamento contra picadas de cobra;
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.

Segunda-feira, 12/05/2025

BIG STORY

Internações por pneumonia pressionam o orçamento do SUS

Números surpreendentes. Por incrível que pareça, a pneumonia continua sendo uma das principais causas de internação por doenças infecciosas no Brasil.

E se engana quem pensa que o problema termina no ambiente hospitalar. Estima-se que, só em 2025, essas hospitalizações já tenham gerado um custo de R$ 381 milhões.

Sobre a condição

A pneumonia é uma infecção pulmonar que causa inflamação nos alvéolos — estruturas responsáveis pela troca de oxigênio no organismo. Quando inflamados, esses alvéolos se enchem de pus ou líquido, dificultando a respiração do paciente.

A doença pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos, e atinge com mais gravidade crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.

A importância da prevenção

Em uma aula recente de Saúde da Família, o professor do estagiário falou algo que marcou todos os alunos:

De fato, existem pneumonias inevitáveis. No entanto, a maioria é altamente evitável com bons hábitos de higiene, vacinação e conscientização.

Também é necessário considerar o aspecto social do problema. Afinal, o “custo” da pneumonia não está associado exclusivamente às despesas hospitalares.

• Anualmente, centenas de milhares de brasileiros deixam de trabalhar ou de realizar seus afazeres cotidianos por causa de quadros evitáveis de pneumonia.

Como sistema de saúde, ainda temos muito a melhorar — tanto na qualidade da assistência médica quanto na promoção da prevenção.

A mensagem que fica é clara: lave as mãos. Mantenha seu calendário vacinal atualizado. E, por fim… dissemine conhecimento. Essa é, de longe, a nossa melhor arma.

STAY HEALTHY

Pesquisa associa Ozempic e Jardiance à redução do risco de Alzheimer

Um achado promissor. Uma nova pesquisa com 92 mil pessoas com diabetes tipo 2 sugere que dois remédios podem reduzir o risco de demência: Ozempic e Jardiance.

Contextualizando…

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente a memória, o pensamento e o comportamento.

Ela está associada ao acúmulo anormal de proteínas no cérebro, como beta-amiloide e tau, que comprometem a comunicação entre os neurônios.

A doença é a causa mais comum de demência em idosos e ainda não possui cura — apenas tratamentos que aliviam os sintomas.

Como agem esses medicamentos?

Fármacos como os análogos de GLP-1 (Ozempic) e os inibidores de SGLT2 (Jardiance) têm mostrado efeitos benéficos em pessoas com diabetes tipo 2, indo além do controle glicêmico.

• Os análogos de GLP-1 já foram relacionados à redução da inflamação sistêmica e à melhora da sensibilidade à insulina, que são fatores importantes para a saúde cerebral.

• Os inibidores de SGLT2, por sua vez, contribuem para melhorar o perfil cardiovascular e reduzir o estresse oxidativo — condições também ligadas ao risco de Alzheimer.

Tá, então vamos passar a usar esses medicamentos para tratar o Alzheimer? De modo geral, toda hipótese levantada por uma pesquisa precisa ser muito bem testada antes de compor as diretrizes de um tratamento. Portanto, muita calma nessa hora. 

Por incrível que pareça, estudos como este nos trazem mais perguntas do que respostas. Em nossa humilde opinião, é aí que mora a beleza da Ciência: “É na dúvida bem colocada que começa a descoberta.”

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Depilar ou não depilar? Eis a questão…

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HEALTHCARE

Estados Unidos pretende cortar verbas para pesquisas em saúde

Corte bilionário. O NIH (Instituto Nacional de Saúde americano) anunciou que deixará de renovar determinados financiamentos oferecidos a laboratórios de pesquisa fora dos Estados Unidos — decisão que afetará milhares de projetos sobre doenças infecciosas, câncer e saúde global.

Como vai funcionar? Basicamente, o National Institutes of Health trabalha com dois modelos de financiamento: os diretos e os indiretos.

• No financiamento direto, o NIH envia o dinheiro diretamente para a instituição ou pesquisador estrangeiro.

• Já no financiamento indireto, o dinheiro vai primeiro para uma instituição nos EUA, que repassa parte dele para parceiros estrangeiros.

Nesse caso, a nova medida pretende eliminar os financiamentos indiretos — que são menos rígidos do ponto de vista burocrático do que os diretos.

Mudança estrutural

Segundo estimativas, a expectativa é que cerca de US$ 500 milhões deixem de circular em colaborações internacionais anualmente. Só para se ter uma ideia, em 2024, o financiamento global dos EUA para a área da saúde foi de US$ 12 bilhões.

A justificativa? Segurança nacional e falta de transparência. Segundo o governo, boa parte do orçamento disponibilizado era mal administrada.

APRESENTADO POR ENSINO EINSTEIN

O que vem depois do diploma?

Depois da formatura, fazer residência pode ser o caminho mais conhecido, mas não é único — e nem o mais acessível.

Para se ter uma ideia, só 16 mil vagas foram abertas para Residência Médica em 2024, diante de mais de 27 mil recém-formados. É por isso que a pós-graduação se mostra como uma alternativa prática, aplicável e cada vez mais valorizada no mercado.

Descubra aqui qual se encaixa no seu momento.

BELIEVE IT OR NOT

Homem picado mais de 200 vezes por cobras ajuda a criar antídoto universal

Acredite se quiser. Após 18 anos se injetando com veneno de algumas das cobras mais letais do mundo, o norte-americano Tim Friede pode ter contribuído para uma verdadeira revolução científica.

Anticorpos “extraordinários”

Cientistas identificaram dois anticorpos neutralizantes amplos no sangue de Friede, capazes de bloquear neurotoxinas presentes em cobras como mambas, taipans e cobras-corais.

• Em testes com camundongos, a fórmula protegeu contra doses fatais de 13 das 19 espécies mais venenosas do mundo.

Enquanto os soros antiofídicos tradicionais funcionam apenas contra as toxinas específicas de uma ou poucas espécies, a nova abordagem mira partes comuns das toxinas de um grupo enorme de cobras.

Ainda assim, vale lembrar que o novo composto precisa passar por uma série de testes e estudos científicos para que se garanta sua segurança e eficácia.

Quando perguntado sobre sua motivação, Tim afirmou: “Estou fazendo algo bom pela humanidade. Isso me orgulha.”

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