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11/07/2025
equilíbrio
bom dia. descansar também é produtivo. dizer não é autocuidado. saúde é saber quando parar e quando seguir.

Na edição de hoje:
🏥 Mais da metade das UBS brasileiras atuam com apenas um médico.
🫀 Jovens brasileiros estão infartando cada vez mais.
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo da saúde.
🇸🇪 Suécia se torna “importadora de lixo” para expandir programa de reciclagem.
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.
Sexta-feira, 11/07/2025
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BIG STORY
60% das Unidades Básicas de Saúde brasileiras atuam com apenas um médico

(Imagem: World Health Organization)
Segundo o Censo Nacional das Unidades Básicas de Saúde — realizado anualmente pelo Ministério da Saúde —, mais da metade das UBS brasileiras funcionaram com apenas um médico em 2024.
A importância da atenção primária 🩺
As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo serviços como:
Consultas médicas e de enfermagem;
Acompanhamento de gestantes, crianças, hipertensos e diabéticos;
Vacinação;
Curativos e coleta de exames básicos.
A atenção primária é a base do SUS e resolve até 90% dos problemas de saúde mais comuns, prevenindo doenças e evitando filas nos hospitais.
Além disso, ajuda a identificar problemas de saúde pública, como surtos de doenças, e a direcionar ações rápidas para a solução do problema.
Na prática, fortalecer as UBS melhora a qualidade de vida, reduz custos e torna o sistema de saúde mais eficiente.
Sistema sob pressão
De certa forma, a falta de médicos é apenas o “topo do iceberg”. Afinal, o problema não é pontual — e sim estrutural.

(Imagem: Waffle Studios)
Após análise dos dados, verificou-se que aproximadamente 65% das UBS contaram com apenas um enfermeiro. Além disso:
1.724 não têm médicos;
1.491 não contam com enfermeiros;
60,4% das UBS precisam de reforma ou ampliação;
Somente 21% possuem salas para coleta de exames laboratoriais.
Segundo o estudo, essa realidade impacta sobretudo as regiões com menor densidade populacional.
A resposta do governo
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defende que fortalecer a Atenção Primária — aliada ao programa Mais Médicos — será essencial para solucionar o problema.
Ele também aposta na integração dos profissionais via prontuário eletrônico, garantindo melhor fluxo de informações.
Segundo Padilha, isso vai acelerar o encaminhamento dos pacientes para exames e tratamentos especializados, diminuindo filas e tempo de espera.
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RESEARCH
Jovens brasileiros estão infartando cada vez mais

(Imagem: Waffle Studios)
Tendência preocupante. Dados do Ministério da Saúde mostram que, nos últimos três anos, mais de 7,8 mil pessoas com menos de 40 anos morreram de infarto no Brasil.
Entre 2022 e 2024, foram registrados mais de 230 mil atendimentos por infarto nessa faixa etária.
O que está por trás desses números?
O infarto agudo do miocárdio acontece quando uma artéria coronária é bloqueada, impedindo que o sangue chegue ao músculo cardíaco — o que causa morte celular.
Na maioria das vezes, isso decorre da aterosclerose, doença em que placas de gordura, cálcio e células inflamatórias se acumulam nas paredes das artérias.
Embora fatores genéticos também estejam envolvidos, o estilo de vida tem desempenhado um papel cada vez maior na ocorrência (ou não) de eventos cardiovasculares.
🩺 Entre jovens brasileiros, fatores como tabagismo, obesidade, hipertensão, diabetes e drogas ilícitas aceleram a aterosclerose.
Outro ponto que chama a atenção é a prevalência de infartos na população masculina — que se mostrou mais de duas vezes maior do que na feminina.

(Imagem: Waffle Studios)
Como me prevenir?
Praticar atividade física regularmente, manter uma dieta equilibrada (com baixo teor de gorduras saturadas e açúcares) e evitar o álcool em excesso e o tabagismo são medidas fundamentais.
E, claro, consultas médicas periódicas para identificar fatores de risco com antecedência reduzem significativamente o risco de eventos cardiovasculares.
APRESENTADO POR ENSINO EINSTEIN
Em 2070, quase 40% dos habitantes do país vão ser idosos
Daqui a 45 anos, quase 4 em cada 10 brasileiros terão mais de 60 anos. Essa é uma das projeções do IBGE.
O dado parece distante, mas a mudança já começou: em 20 anos, a população idosa no país praticamente dobrou — e os desafios dessa transformação estão batendo na porta do sistema de saúde.
Foi o que percebeu a oftalmologista Dra. Cynthia Charone ao ouvir seus pacientes. Ao investigar as necessidades dos idosos que atendia, descobriu que o que mais doía não era o glaucoma — era a solidão.
Foi esse despertar que a levou à Pós-graduação em Gerontologia do Ensino Einstein. Com o conhecimento adquirido, criou um modelo de atendimento centrado no cuidado integral e já formou mais de 100 colaboradores.
🌎 Envelhecer com dignidade começa com quem cuida.
Veja como o curso em Gerontologia pode preparar você para esse futuro (que já está chegando), com o conhecimento e prática de uma das instituições mais renomadas da América Latina.
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BELIEVE IT OR NOT
Suécia torna-se “importadora de lixo” para expandir programa de reciclagem

(Imagem: Blue Ocean Strategy)
Por essa você não esperava. Enquanto quase todo mundo só pensa em se livrar do lixo, a Suécia enxergou nele uma oportunidade que poucos haviam percebido.
🇸🇪 O país recicla tanto que passou a importar lixo de outros países para gerar energia e aquecimento para milhões de pessoas.
Como funciona?
A Suécia utiliza usinas de incineração para queimar resíduos sólidos urbanos, liberando calor intenso.
Esse calor aquece a água, produz vapor que movimenta turbinas e gera eletricidade — além de fornecer aquecimento para casas durante o inverno.
Esse processo, chamado de waste-to-energy, reduz o volume de lixo e transforma resíduos em uma fonte útil de energia, integrando eficiência energética e gestão ambiental sustentável.
E o que isso tem a ver com saúde?
Na prática, a geração de energia a partir do lixo diminui a necessidade de aterros, o que reduz a liberação de gases tóxicos e a proliferação de pragas.
🩺 Com menos poluição ambiental, há menor risco de doenças respiratórias e problemas de saúde pública.
Além disso, como o calor gerado aquece as casas durante o inverno, é possível prevenir a ocorrência de hipotermia e doenças relacionadas ao frio intenso.
PS: Aos que quiserem se aprofundar no assunto, aqui vai um artigo interessante sobre o conceito “waste-to-energy”.
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RODAPÉ
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