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10/10/2025

charlatões
bom dia. nem todo mundo que fala sobre saúde entende de saúde. cuidado com quem você segue. há mais charlatões do que você imagina.

Na edição de hoje:
🔬 Estudo sobre controle do sistema imunológico ganha o Prêmio Nobel.
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo da saúde.
🍺 Álcool pode estar associado a maior risco de demência.
💤 Dormir com fita adesiva na boca não melhora o sono e traz riscos à saúde.
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.
Sexta-feira, 10/10/2025
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BIG STORY
Estudo sobre controle do sistema imunológico ganha Prêmio Nobel

(Imagem: India Today)
🔬 Um novo capítulo da ciência acaba de ser escrito. Mary Brunkow, Fred Ramsdell e Shimon Sakaguchi foram laureados com o Prêmio Nobel de Medicina de 2025 por suas descobertas brilhantes sobre a tolerância imunológica periférica.
🇺🇸 Mary Brunkow e Fred Ramsdell são dos Estados Unidos, com trajetórias ligadas a instituições como o Genentech e o Seattle Children’s Research Institute.
🇯🇵 Shimon Sakaguchi, do Japão, é professor na Universidade de Osaka e uma referência mundial em imunorregulação.
Suas pesquisas conectaram centros científicos americanos e japoneses, resultando em uma colaboração internacional que revolucionou o campo da imunologia.
Do que se trata? 🩺
Os pesquisadores desvendaram como o sistema imunológico aprende a não atacar o próprio corpo, um processo mediado pelas células T reguladoras, que atuam como uma espécie de “freio” da resposta imune.
Eles também identificaram o papel essencial do gene FOXP3, responsável por regular essas células.
Quando esse gene falha, o corpo perde o controle da autorreação e desenvolve doenças autoimunes graves, como diabetes tipo 1 e lúpus.
Esses achados explicam como o corpo mantém o equilíbrio entre se defender e evitar a autodestruição.
Por que isso importa?
Compreender esse equilíbrio é essencial para tratar doenças causadas por disfunções imunológicas, seja pela hiperatividade — como nas autoimunidades — ou pela inibição excessiva, como em certos cânceres.
🩺 Alguns tumores, por exemplo, sabem manipular as células T reguladoras para se camuflar e crescer sem serem detectados.
Essas descobertas abrem espaço para terapias que ajustam a imunidade com precisão, reforçando-a quando necessário e silenciando-a quando é preciso.
Isso impulsiona o desenvolvimento de medicamentos mais personalizados, eficazes e com menos efeitos colaterais.
Na prática, é o início de uma nova geração de tratamentos imunológicos — mais inteligentes, direcionados e com potencial de salvar milhões de vidas.
PS: Caso queira entender mais a respeito das descobertas, você provavelmente vai gostar disso aqui.
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RESEARCH
Álcool pode estar associado a maior risco de demência

(Imagem: Getinflow)
“Qualquer quantidade de álcool pode aumentar o risco de demência.” Ao menos essa é a tese defendida por uma nova pesquisa publicada na BMJ Evidence-Based Medicine.
O estudo acompanhou aproximadamente 560 mil pessoas no 🇬🇧 Reino Unido e nos 🇺🇸 Estados Unidos, além de incluir dados genéticos de aproximadamente 2,4 milhões de indivíduos.
🎯 O objetivo: entender como o consumo de álcool se relaciona com o risco de desenvolver doenças neurodegenerativas.
🧠 Exames de imagem cerebral revelaram que até uma ou duas unidades diárias de álcool estão associadas à redução do volume cerebral e a alterações em sua estrutura.
Três doses semanais aumentam em 15% o risco de demência em comparação com uma dose.
O impacto, ainda que pareça pequeno, torna-se significativo quando multiplicado por milhões de pessoas em uma sociedade cada vez mais envelhecida.
Álcool e demência
Os pesquisadores também analisaram marcadores genéticos relacionados ao consumo de álcool, mostrando que quanto maior a predisposição genética para beber, maior o risco de demência ao longo da vida.
Isso sugere um efeito cumulativo do álcool sobre o cérebro, capaz de acelerar processos degenerativos — mesmo em pessoas com pouca ou nenhuma tendência familiar à doença.
🩺 O álcool compromete a integridade dos neurônios e interfere em mecanismos essenciais de memória, aprendizado e regulação emocional.
Na prática, isso significa que cada dose extra pode contribuir silenciosamente para um desgaste cerebral que só se manifesta anos depois.
PS: Aos que quiserem se aprofundar no assunto, aqui vai o artigo científico original completo.
DAQUI PRA FRENTE É SÓ PRA TRÁS
Dormir com fita adesiva na boca não melhora o sono e traz riscos à saúde

(Imagem: G1)
Recentemente, uma nova e perigosa moda invadiu as redes sociais: dormir com uma fita adesiva tampando a boca.
💤 A promessa? Melhorar a qualidade do sono e reduzir roncos.
⚠️ Os riscos? Enormes — não faça isso.
Chamado de “mouth taping”, o método consiste em colar uma fita sobre os lábios antes de dormir para forçar a respiração a acontecer apenas pelo nariz, prática que viralizou com a ideia de que isso aumentaria a oxigenação.
Mas, cientificamente, o corpo reverte à respiração bucal quando há obstrução nasal — e impedir esse processo pode causar queda de oxigênio e acúmulo de gás carbônico.
🩺 Em geral, há risco de sufocamento, engasgo e aspiração de saliva, especialmente em pessoas com apneia do sono, rinite ou desvio de septo.
Estudos de metodologia duvidosa
A comunidade médica reforça que não há evidências sólidas de que essa técnica traga benefícios fisiológicos — apenas perigos reais à saúde respiratória.
🔍 Zoom out. Embora existam alguns estudos que relatem benefícios modestos, o número de participantes foi pequeno e os resultados, pouco significativos.
Além disso, a prática pode agravar distúrbios do sono, como a apneia do sono, que pode ter consequências graves para a saúde.
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