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07/11/2025
”segunda eu começo”
bom dia. não deixe o seu treino para segunda. não deixe para começar a comer bem na segunda. comece hoje mesmo. uma vida saudável se constrói com equilíbrio e disciplina.

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QUICK TAKES
🫀 Futuro Cardiologista: Aos 6 anos, o goiano Davi Giordani emocionou o Senado ao falar sobre saúde e prevenção de doenças
👏 Por mais atitudes assim: Na Universidade de Iowa, é tradição que torcedores homenageiem crianças internadas no hospital infantil próximo ao estádio
🚨 Alerta millennials: Pela primeira vez na história, uma geração tem mais risco de desenvolver câncer do que a de seus próprios pais
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Na edição de hoje:
🩺 Gen Z está ficando de fora de ensaios clínicos.
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo da saúde.
💩 Eu deveria conhecer melhor as minhas fezes?
💊 FDA aprova pílula para tratamento das ondas de calor durante a menopausa.
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.
Sexta-feira, 07/11/2025
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BIG STORY
A Gen Z está ficando de fora de ensaios clínicos — e isso é um problema

(Imagem: Rett Syndrome Research)
Você já se perguntou: como a ciência é feita? Como medicamentos são criados? Como diretrizes de tratamento são idealizadas?
A verdade é que não existe uma regra única, além de tratar-se de um processo consideravelmente complexo. No entanto, na maioria das vezes, o desenvolvimento envolve uma hipótese que é posta à prova em testes com seres humanos — e é exatamente aí que mora o problema.
O motivo? Uma nova pesquisa realizada na Inglaterra pelo National Institute of Health and Care Research afirma que a geração Z está sendo “deixada de fora” dos testes clínicos atuais.
Em outras palavras…
A ciência médica avança, mas sem ouvir a parcela da população nascida entre os anos de 1997 e 2012.
Segundo a pesquisa, esse público representa apenas 4,4% dos participantes de pesquisas clínicas. Contudo, representa 8% da população total.

(Imagem: Waffle Studios)
A lacuna não é pequena. Entre 2021 e 2024, pouco mais de 32 mil jovens entre 18 e 24 anos participaram de estudos médicos.
Curiosamente, idosos com mais de 85 anos, que representam apenas 2% da população, participaram na mesma proporção.
Por que isso importa?
Por volta de 45% dos jovens nessa faixa etária já convivem com alguma condição crônica, seja física ou mental.
Isso significa que quase metade dos jovens convive com condições como diabetes, asma, depressão ou obesidade, mas ainda assim estão sub-representados nos testes clínicos.
Como o metabolismo e o funcionamento do organismo variam significativamente nessa etapa da vida, os tratamentos podem ter efeitos diferentes em comparação com adultos mais velhos.
🩺 Sem a participação adequada de jovens nas pesquisas, corre-se o risco de desenvolver terapias que não atendem plenamente às necessidades desse grupo.
E agora?
A comunidade científica como um todo concorda que é preciso pensar em novas estratégias para atrair a Gen Z para as pesquisas. Afinal, participar de estudos não exige estar doente.
Em muitos casos, são comparados dados de quem tem uma condição com os de quem não tem — e isso contribui para diagnósticos mais precisos e tratamentos personalizados.
Fato é: se a geração Z quiser um sistema de saúde que os entenda, ela precisa fazer parte da conversa.
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APRESENTADO POR LITTLE BEAN
O que você faz antes do primeiro paciente do dia?
Antes de checar a agenda, revisar prontuários e chamar o primeiro paciente, lembre-se: existe o você com você mesmo. Aquele breve momento em que o silêncio ainda reina no consultório.
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RESEARCH
Eu deveria conhecer melhor as minhas fezes?

(Imagem: AOL)
👀 Tendência que veio para ficar? Com promessas de autoconhecimento, longevidade e soluções para doenças crônicas, os testes de microbioma intestinal viraram febre no mercado de wellness.
Esses kits prometem revelar o “universo bacteriano” presente no seu intestino — e, com isso, orientar decisões sobre dieta, suplementos e estilo de vida.
Como funcionam os testes?
O usuário coleta uma amostra de fezes, envia para o laboratório e recebe um relatório sobre quais bactérias estão presentes no intestino e como isso se compara a um suposto “perfil ideal”.
A partir disso, algumas empresas recomendam mudanças alimentares, uso de probióticos ou outros suplementos.
🩺 O problema? A maioria dos testes não são aprovados para uso clínico e cada empresa define seus próprios critérios — o que dificulta a confiabilidade dos resultados.
Além disso, há críticas sobre possíveis conflitos de interesse. Afinal, algumas empresas vendem os testes e, simultaneamente, indicam suplementos próprios como solução.
🧱 Um campo promissor… ainda em construção
Pesquisas recentes apontam que a microbiota intestinal desempenha papéis essenciais em processos como a digestão, o equilíbrio do sistema imunológico e até mesmo a regulação emocional.
Embora as hipóteses sejam biologicamente plausíveis, faltam padronizações nos métodos de coleta, critérios de referência e formas confiáveis de interpretar os dados obtidos.
Apesar do potencial, a maioria dos gastroenterologistas avalia que esses testes ainda estão além do que a prática clínica atual consegue aplicar com segurança.
APRESENTADO POR EINSTEIN PREPARA
Residências Médicas registram recorde de inscritos
A corrida por uma vaga na Residência nunca foi tão acirrada. Em 2025, mais de 138 mil candidatos se inscreveram no Exame Nacional de Residência, um aumento de 56 % em relação ao ano anterior.
Pensando em quem quer conquistar uma das vagas mais disputadas do país, o Einstein Prepara lançou um curso completo, aberto a estudantes de todas as instituições, com a credibilidade do melhor hospital da América Latina*.
*Fonte: Ranking Newsweek, 2025.
CASE DE SUCESSO
FDA aprova pílula para tratamento das ondas de calor durante a menopausa

(Imagem: The Wall Street Journal)
💊 Adeus, fogachos? Pela primeira vez, mulheres na menopausa terão acesso a um tratamento aprovado que não depende de hormônios, após o elinzanetant ser autorizado pela FDA nos EUA para aliviar ondas de calor e suores noturnos.
Sobre o problema
🩺 Os fogachos são ondas repentinas de calor e suor causadas por alterações hormonais que afetam o controle da temperatura corporal durante a menopausa.
Eles ocorrem pela redução do estrogênio. Essa redução, por si só, desregula o centro termorregulador do cérebro.
Estima-se que entre 60% e 80% das mulheres no mundo apresentem esses sintomas, variando conforme fatores genéticos e culturais.
A solução
O elinzanetant atua bloqueando dois receptores cerebrais — o de neurocinina-1 e o de neurocinina-3 —, que se tornam hiperativos quando há queda nos níveis de estrogênio.
Essa hiperatividade envia sinais confusos ao hipotálamo, região que regula a temperatura corporal.
Ao inibir esses receptores, o medicamento ajuda o cérebro a restabelecer o equilíbrio térmico, reduzindo a frequência e a intensidade das ondas de calor.
Além disso, o elinzanetant também modula vias neurológicas relacionadas ao sono e ao humor. Por esse motivo, estudos mostraram melhora não apenas nos fogachos, mas também na qualidade de vida geral das mulheres tratadas.
RODAPÉ
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