07/03/2025

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bom dia. aos que reclamam por “não ter tempo” para isso ou aquilo, experimente olhar o seu tempo diário de uso do celular. seu dia é mais longo do que você imagina.

Brasil pode ter quase 120 milhões de pessoas com obesidade até 2030
BIG STORY

(Imagem: Axios)

🚨 Cenário preocupante. Segundo o Atlas Mundial da Obesidade, até 2030, cerca de 119 milhões de adultos brasileiros terão um Índice de Massa Corporal (IMC) considerado “acima do ideal”.

Em outras palavras, as projeções apontam que mais de 65% da população apresentará sobrepeso ou obesidade.

Sobre a condição

A obesidade é uma condição crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, resultando em impactos negativos na saúde.

  • Ela é diagnosticada pelo IMC acima de 30 kg/m², mas também pode ser avaliada pela distribuição da gordura e suas consequências metabólicas.

A condição está associada a um maior risco de doenças como diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardiovasculares.

🩺 Via de regra, a obesidade ocorre devido a um desequilíbrio entre o consumo de calorias e o gasto energético, influenciado por fatores genéticos, ambientais e comportamentais.

Portanto, o tratamento envolve mudanças no estilo de vida, acompanhamento médico e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgia.

Saúde, mortalidade e medidas necessárias

Anualmente, estima-se que 4 milhões de mortes estejam associadas à condição — seja direta ou indiretamente. No Brasil, estima-se que mais de 60 mil mortes anuais estejam associadas à obesidade.

Para reverter esse cenário, ao final do estudo feito pelo Atlas mundial da Obesidade, os pesquisadores apontaram cinco políticas públicas que consideram “essenciais”:

  • Impostos sobre bebidas adoçadas e alimentos ultraprocessados;

  • Subsídios para alimentos saudáveis;

  • Restrição à publicidade infantil de produtos não saudáveis;

  • Incentivo à prática de atividade física.

De modo geral, a maioria das instituições de saúde ao redor do mundo já tem um plano para combater o problema.

O que falta então? Colocar estes planos em prática. Enfim, teremos que esperar pelas cenas dos próximos capítulos.

Condições precárias de vida favorecem mutações do coronavírus
RESEARCH

(Imagem: Axios)

Um estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, revelou que as condições de vida em favelas favorecem a mutação do coronavírus. a

A pesquisa analisou amostras de moradores do Complexo da Maré, no RJ, e evidenciou que a falta de acesso a recursos básicos pode impactar a evolução do vírus.

O motivo da pesquisa

Entre 2020 e 2022, foram coletados 501 testes de sequenciamento genético na região, onde a taxa de mortalidade do vírus, que variou entre 10% e 16%, chamou a atenção do ponto de vista epidemiológico.

  • Isso porque, na prática, esses percentuais representam quase o dobro da mortalidade de áreas mais estruturadas do Rio de Janeiro.

Segundo os pesquisadores, a taxa de mutação do coronavírus nesses locais é maior devido à alta densidade populacional, ventilação inadequada e intensa circulação de pessoas.

Essas condições favorecem a transmissão do vírus, aumentando consideravelmente suas chances de replicação.

🩺 Por definição, a cada vez que o vírus se replica, há possibilidade de erros genéticos, o que pode gerar mutações.

Como resolver?

Já dizia o ditado: “Não existem soluções simples para problemas complexos”. E nesse caso não é diferente.

Segundo os cientistas envolvidos no estudo, um maior investimento em infraestrutura e serviços básicos melhoraria certamente a saúde da população. Aqui vão alguns aspectos a serem melhorados:

  • Acesso ao esgoto;

  • Acesso à água potável;

  • Melhoria da assistência médica oferecida à população.

Apesar do estudo ser especificamente sobre a COVID-19, a melhoria destes aspectos resolveria boa parte das questões de saúde pública no país.

O que você deveria ficar por dentro…
Pacientes recorrem cada vez mais à AI para dúvidas médicas
HEALTHCARE

(Imagem: Axios)

Oportunidade ou risco? Um novo estudo feito pelo “The Medical Journal of Australia” demonstrou que pacientes recorrem cada vez mais à IA para esclarecer dúvidas sobre saúde.

Segundo os dados da pesquisa, aproximadamente 10% dos participantes já usaram algum chatbot para resolver alguma situação médica.

Além de quantificarem a porcentagem de usuários, os cientistas envolvidos no estudo também se perguntaram: Quem mais usa e quem menos usa a AI com esse objetivo?

  • Por um lado, os resultados demonstraram que indivíduos com um menor grau de escolaridade tendiam a usar mais o ChatGPT para o esclarecimento de dúvidas;

  • Por outro lado, pessoas com um maior grau de escolaridade se mostraram mais “céticos” em relação à confiabilidade da Inteligência Artificial.

Nem o primeiro e nem o último

Quando se depara com esse tipo de situação, o estagiário gosta de lembrar de uma frase dita por um professor da faculdade em uma de suas fantásticas aulas.

Inovações médicas são como a moda. Você não deveria ser o primeiro a entrar, e nem o último a sair.

É inegável que a Inteligência Artificial revolucionará a Medicina nas próximas décadas. No entanto, as inovações exigem muita cautela.

  • Por um lado, há quem acredite que a AI possa facilitar o acesso à informação médica de forma rápida e eficaz.

Por outro lado, há quem afirme que os sistemas ainda possuem inúmeras limitações, principalmente no que diz respeito ao julgamento clínico da máquina.

E você, acredita que as pessoas deveriam usar a Inteligência Artificial para ter acesso às informações médicas?

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Homens que fazem tarefas domésticas podem melhorar saúde mental da esposa
WORLD HEALTH

(Imagem: The Guardian)

Essa vai dar o que falar. Se você e o(a) seu(sua) companheiro(a) são assinantes da Health Times, te prometemos uma coisa: O objetivo dessa matéria não é começar uma DR. risos.

Acontece que um estudo realizado na Coreia do Sul revelou que, quando os maridos assumem mais responsabilidades em casa, suas esposas apresentam menos problemas associados à saúde mental.

🩺 O motivo? Redução da carga cognitiva e do estresse diário das esposas, prevenindo a exaustão mental e reduzindo o risco de depressão, além de melhorar o equilíbrio entre trabalho, vida pessoal e descanso.

Fora que essa divisão equitativa fortalece a relação conjugal, promovendo maior satisfação e bem-estar emocional para ambas as partes.

Sobre a pesquisa

Os pesquisadores da Yonsei University College of Medicine analisaram dados de 7 mil mulheres casadas ao longo de seis anos.

🩺 Os resultados mostraram que uma maior participação do marido nas tarefas domésticas poderia reduzir em até 18% as chances de que a companheira desenvolvesse depressão.

Portanto, a descoberta confirma que relacionamentos podem ser desgastados a partir do momento em que apenas uma pessoa assume a maior parte dos afazeres domésticos.

Além disso, o estudo revelou uma grande discrepância entre o tempo médio dedicado por homens e por mulheres.

  • Mulheres gastavam, em média, 2 horas e meia diárias com afazeres domésticos;

  • Já os homens gastavam, em média, 35 minutos diários.

Aos que quiserem se aprofundar no assunto, aqui vai o artigo científico completo. Vale a pena a leitura.

AROUND THE WEB

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