05/12/2025

metas

bom dia. por vezes, “levar uma vida mais saudável” pode ser subjetivo. estabeleça metas para a sua saúde: específicas, mensuráveis e ancoradas em evidências, não em tendências passageiras.

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QUICK TAKES
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Na edição de hoje:

👀 Por que os diagnósticos de TDAH continuam a crescer?
🔥 As notícias que estão em alta no universo da saúde.
🌿 A síndrome do “scromiting” preocupa emergencistas nos Estados Unidos.
🇧🇷 Expectativa de vida de brasileiros sobe para quase 77 anos.
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Sexta-feira, 05/12/2025

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BIG STORY
Por que os diagnósticos de TDAH continuam a crescer?

(Imagem: BBC)

Sim, você leu certo. Na maioria dos países, o número de pessoas identificadas com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) está batendo recordes.

Só nos Estados Unidos, por exemplo, mais de 11% das crianças já receberam esse diagnóstico — um salto de aproximadamente 40% desde 2003.

Naturalmente, esse aumento expressivo divide opiniões na comunidade científica:

  • Alguns acreditam que pessoas sem TDAH estão sendo diagnosticadas com a condição;

  • Outros defendem que pessoas com TDAH finalmente estão sendo reconhecidas após décadas de invisibilidade.

Contextualizando… 🩺

O TDAH é uma condição neurobiológica que afeta o desenvolvimento do cérebro, especialmente em áreas ligadas à atenção, ao controle de impulsos e à regulação do comportamento.

Ele é caracterizado por sintomas persistentes de desatenção, hiperatividade e/ou impulsividade que interferem na vida escolar, profissional ou social da pessoa.

🩺 Estudos mostram que o TDAH tem forte base genética e está associado a alterações na atividade de neurotransmissores, como a dopamina.

Embora tenha início na infância, o transtorno pode persistir na vida adulta e exigir acompanhamento especializado contínuo.

O cenário contemporâneo 📊

Quando comparamos a prevalência do TDAH nos Estados Unidos entre 1997 e 2018, observa-se um aumento de 72% no número de casos.

(Imagem: Nature)

Para uma parte da comunidade científica, esse crescimento reflete excesso de diagnósticos, impulsionado por critérios mais amplos e avaliações feitas sem rigor técnico.

Segundo esses especialistas, há risco de comportamentos típicos da infância sejam confundidos com sinais clínicos, levando ao uso desnecessário de medicação.

🩺 Eles defendem que o diagnóstico deve considerar não apenas os sintomas, mas o grau de prejuízo que eles causam no cotidiano.

Outro grupo de especialistas argumenta que o aumento dos diagnósticos representa avanços na inclusão e no reconhecimento de grupos historicamente ignorados.

  • Mulheres, por exemplo, tendem a apresentar sintomas menos visíveis, o que, historicamente, levou ao subdiagnóstico.

Para esses especialistas, o foco deve ser garantir acesso ao diagnóstico e ao tratamento adequados, reconhecendo que o transtorno pode se manifestar de formas diferentes ao longo da vida.

Qual é a verdade?

Se disséssemos que existe uma resposta definitiva, estaríamos mentindo. O desafio agora é equilibrar precisão diagnóstica com empatia, reconhecendo o impacto real do TDAH sem cair em exageros — e sem negar sua existência.

Afinal, entre rótulos e realidades, o mais importante é oferecer apoio adequado para quem precisa, seja com medicação, adaptações ou acolhimento. É nisso que acreditamos.

E você, acredita que há um excesso de diagnósticos de TDAH?

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TRENDING TOPICS
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APRESENTADO POR LITTLE BEAN
O café pode ajudar a combater o câncer de próstata?

Pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) identificaram que compostos do café, como polifenóis, ácidos clorogênicos e cafeína, foram capazes de inibir a multiplicação de células do câncer de próstata em testes laboratoriais.

  • Reconhecido no Congresso Ganepão 2025, o estudo analisou diferentes torras e métodos de extração para entender como cada preparo altera o perfil bioativo da bebida.

Os pesquisadores observaram que as propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e o potencial citotóxico desses compostos explicam o efeito antitumoral encontrado. Ainda assim, os resultados são preliminares e exigem novas pesquisas em humanos.

O trabalho reforça um ponto-chave: qualidade do grão, torra e preparo determinam tanto o sabor quanto a concentração dos compostos funcionais. Ou seja, não é qualquer café que entrega o mesmo potencial.

E, se a composição importa, a escolha diária também. É por isso que o Little Bean aposta em grãos selecionados, torra precisa e uma xícara limpa e equilibrada, um café pensado para elevar o padrão do que você bebe todos os dias. Experimente o seu aqui.

RESEARCH
A síndrome do “scromiting” preocupa especialistas nos Estados Unidos

(Imagem: Axios)

O que antes era considerado um raro efeito colateral da cannabis está ganhando espaço nos prontos-socorros americanos.

Segundo um novo estudo da Universidade de Chicago, pesquisadores identificaram cerca de 100 mil casos suspeitos de síndrome da hiperêmese canabinoide (CHS) após analisarem dados de atendimentos hospitalares entre 2016 e 2022 nos EUA.

A partir de 2020, os números saltaram significativamente, coincidindo com o início da pandemia de covid-19.

Contextualizando…

Ainda pouco conhecida, a condição é causada pelo uso crônico e prolongado de cannabis e é caracterizada por episódios recorrentes de náuseas intensas, dores abdominais e vômitos persistentes.

Acredita-se que ela ocorra devido à superestimulação dos receptores canabinoides no sistema digestivo, o que desregula o controle natural do enjoo.

Curiosamente, muitos pacientes encontram alívio apenas com banhos quentes ou ao interromper totalmente o uso da substância.

O que fazer?

Os autores do estudo afirmam que o tratamento mais eficaz é interromper o uso da substância. No entanto, o desafio está no diagnóstico.

Muitos profissionais de saúde ainda não reconhecem a CHS como um quadro clínico distinto, o que dificulta o tratamento e prolonga o sofrimento dos pacientes.

PS: Para quem quiser se aprofundar no assunto, aqui está o estudo original, publicado na revista JAMA Network Open.

APRESENTADO POR EINSTEIN PREPARA
Diagnóstico: quase lá.

(Imagem: Reprodução/GIPHY)

Paciente: recém-formado em Medicina, motivado, mas com risco de não conquistar a tão sonhada Residência Médica. 

Sintomas: incerteza, métodos de estudo pouco estratégicos e sobrecarga de conteúdo.

Prescrição: Einstein Prepara, um curso ministrado por especialistas do Einstein e projetado para guiar seu estudo com foco.

 Prognóstico: dedicação + estratégia = você mais perto da aprovação.

Você merece mais que o quase. Aproveite e garanta 20% de desconto durante o lançamento. Einstein Prepara: o preparatório para as melhores Residências Médicas do Brasil.

HEALTHCARE
Expectativa de vida de brasileiros sobe para quase 77 anos

(Imagem: Pinterest)

🇧🇷 Pouco a pouco, os brasileiros estão vivendo mais. Segundo o IBGE, a expectativa de vida no país subiu para 76,6 anos em 2024, representando um ganho médio de 2,5 meses em comparação ao ano anterior — dando continuidade à recuperação iniciada após os impactos da pandemia de covid-19.

O avanço é consistente quando analisamos o longo prazo: desde 1940, a expectativa de vida no Brasil aumentou em mais de 9 anos.

  • Para se ter uma ideia, há nove décadas, uma pessoa que chegasse aos 60 anos viveria, em média, mais 13,2 anos.

  • Em 2024, essa mesma pessoa pode esperar viver cerca de 22,6 anos a mais — ou seja, até os 82,6 anos.

As mulheres seguem liderando em termos de longevidade, com a expectativa de vida feminina chegando a 79,9 anos, enquanto a masculina foi de 73,3 anos.

Essa diferença pode ser explicada, parcialmente, pela maior incidência de mortes violentas e acidentes entre os homens, especialmente os mais jovens.

Já um dos maiores avanços está na mortalidade infantil. Em 2024, a taxa foi de 12,3 óbitos para cada mil nascidos vivos — em 1940, esse número alcançava impressionantes 146,6 por mil.

E, claro, a queda abrupta deve-se a uma combinação de fatores: campanhas de vacinação, acesso ao pré-natal, incentivo ao aleitamento materno, melhorias na nutrição e no saneamento básico.

RODAPÉ

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