04/07/2025

Na edição de hoje:

🚬 Tabagismo custa mais R$ 150 bilhões anualmente para o Brasil.
👀 Semaglutida pode aumentar risco de perda de visão?
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo da saúde.
💊 Nova bactéria é capaz de transformar plástico em analgésico.
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.

Sexta-feira, 04/07/2025

BIG STORY

Tabagismo custa ao Brasil mais de R$ 150 bilhões por ano.

No Dia Mundial Sem Tabaco, o Instituto Nacional do Câncer divulgou números que escancaram o custo do cigarro no Brasil.

Apesar das cifras, engana-se quem pensa que o custo é exclusivamente financeiro. Afinal, milhões de pessoas “pagam o preço” com a própria vida.

O motivo? O tabagismo causa inflamação crônica nos pulmões, levando a doenças como bronquite crônica e enfisema, além de aumentar o risco de câncer de pulmão e de outros órgãos.

Além disso, provoca lesões nos vasos sanguíneos, elevando a chance de infarto, derrame e doenças cardíacas.

E, é claro, parar de fumar reduz significativamente esses riscos, melhora a saúde coletiva e diminui o impacto econômico para o país.

Um olhar epidemiológico 🩺

Se você achava que o tabagismo era um problema da geração dos seus pais ou avós, temos uma má notícia. Segundo o Ministério da Saúde, em 2024, houve uma alta de 25% no número de homens fumantes e 36% entre as mulheres.

Conforme os pesquisadores, esse aumento representa um “retrocesso” de cerca de uma década — e o principal culpado é o cigarro eletrônico.

Vapes e pods de nicotina atraem a Geração Z com aromas e sabores, mas, no fundo, representam o velho tabagismo — só que em embalagem moderna. Em relação às consequências, temos:

• 40 mil mortes anuais associadas à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC);

• 55 mil mortes por câncer relacionadas ao tabagismo.

E agora? 🔮

Embora a comunidade científica seja unânime quanto à necessidade de reduzir os índices de tabagismo, os caminhos para atingir esse objetivo ainda geram divergências:

• Há quem defenda a proibição;

• Há quem defenda uma maior taxação;

• Há quem defenda mais campanhas de conscientização.

RESEARCH

Semaglutida pode aumentar risco de perda de visão?

Pelo menos, é isso que aponta um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Toronto — e publicado na revista JAMA Ophthalmology.

Sobre a condição 🩺

A degeneração macular é uma doença que danifica a mácula, região central da retina responsável pela visão nítida e detalhada, podendo causar manchas escuras ou visão distorcida, dificultando a leitura ou o reconhecimento de rostos.

O que a pesquisa revelou?

O estudo analisou mais de 46 mil diabéticos canadenses que usaram medicamentos GLP-1, como a semaglutida, por pelo menos seis meses.

• Esses pacientes tiveram aproximadamente o dobro do risco de desenvolver degeneração macular.

Além disso, o risco foi três vezes maior em pessoas que usaram esses remédios por mais de 30 meses ou idosos com histórico de acidente vascular cerebral (AVC).

Maaaass… muita calma nessa hora. Apesar dos resultados expressivos, é fundamental lembrar que o objetivo do estudo não é fornecer uma resposta definitiva. Afinal, nenhum consenso científico é fundamentado em uma única pesquisa.

APRESENTADO POR ENSINO EINSTEIN

A saúde da sua carreira não pode aceitar o “depois eu vejo”

No meio da correria, estudar para crescer dentro da própria carreira fica para depois… e esse depois nunca chega.

• Essa mesma lógica pode parecer familiar quando falamos do check-up da saúde do corpo.

Pois é, mas para sua profissão o Ensino à Distância do Einstein foi feito para caber na vida real e não ficar para depois. Com:

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Dado interessante: entre 2022 e 2023, o número de alunos no EAD Einstein cresceu 112%. Porque estudar de onde você estiver, no seu ritmo e com conteúdo relevante, muda tudo.

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HEALTHTECH

Nova bactéria é capaz de transformar plástico em analgésico

🦠 Por essa você não esperava. Cientistas modificaram geneticamente uma bactéria que agora é capaz de transformar plástico PET em Paracetamol.

Química e biologia unidas 🤝

Os cientistas começaram degradando quimicamente o plástico PET — comum em embalagens — até obter moléculas menores, capazes de servir como ponto de partida para novas reações.

• Entre essas moléculas, escolheram uma que pudesse passar pelo rearranjo de Lossen, uma reação antes possível apenas em laboratório — mas que descobriram ocorrer também dentro das células.

Inseriram essa molécula em culturas da bactéria Escherichia coli, onde a reação prosseguiu, gerando um composto intermediário essencial para fabricar paracetamol.

O resultado? Conseguiram converter até 92% do plástico degradado em paracetamol, unindo processos químicos e biológicos de forma inédita.

Próximos passos 🔮

Com o sucesso do experimento, a equipe trabalha com empresas como a AstraZeneca para escalar o processo.

Ainda assim, encontrar uma forma sustentável de produzir um dos medicamentos mais consumidos do mundo já é uma vitória incrível.

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