03/11/2025

inteligência artificial

bom dia. a AI certamente não vai substituir os profissionais de saúde, mas profissionais de saúde que sabem usar a AI certamente substituirão os que não souberem. fica a dica!

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QUICK TAKES
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Na edição de hoje:

🇧🇷 170 mil brasileiros com doença renal crônica precisam fazer diálise.
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo da saúde.
🚶‍♂️ Quantos passos você deveria dar por dia?
💰 “ChatGPT para médicos” arrecada US$ 200 milhões.
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.

Segunda-feira, 03/11/2025

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BIG STORY
170 mil brasileiros com doença renal crônica precisam fazer diálise

(Imagem: Axios)

Sim, você leu certo — e esse número cresce a cada ano. É um alerta para um problema ainda negligenciado: a doença renal crônica (DRC), caracterizada pela perda progressiva e irreversível da capacidade dos rins de filtrar o sangue e eliminar toxinas.

  • Com o tempo, rins danificados acumulam resíduos no organismo, prejudicando o equilíbrio de água, sais minerais e hormônios essenciais.

A condição é classificada em estágios conforme a taxa de filtração glomerular, que indica o quanto os rins ainda funcionam. Na maioria dos casos, evolui silenciosamente, sem sintomas perceptíveis até fases mais avançadas.

🩺 Quando não tratada a tempo, pode levar à insuficiência renal terminal, exigindo diálise ou transplante como única forma de manter a vida.

Um olhar epidemiológico 🦠

De 1990 a 2019, o Brasil teve um aumento de aproximadamente 152% no número de pessoas com DRC.

(Imagem: Waffle Studios)

Nos últimos anos, o avanço da condição está diretamente ligado a epidemias modernas como diabetes, hipertensão e obesidade, que atingem milhões de pessoas no país.

  • Diabetes tipo 2 — causa excesso de glicose no sangue, danificando os pequenos vasos sanguíneos dos rins e reduzindo sua capacidade de filtragem.

  • Hipertensão arterial — aumenta a pressão dentro desses vasos, provocando lesões estruturais progressivas.

  • Obesidade — favorece inflamações sistêmicas e resistência à insulina, fatores que agravam tanto o diabetes quanto a pressão alta, criando um ciclo de agressão aos tecidos renais.

Além disso, o envelhecimento populacional e o estilo de vida sedentário têm contribuído significativamente para a maior incidência de lesões renais irreversíveis.

Como me proteger?

A melhor forma de prevenir a doença renal crônica é cuidar, desde cedo, das condições que silenciosamente a alimentam.

  • Manter o controle rigoroso da glicemia e da pressão arterial;

  • Praticar atividade física regular;

  • Adotar uma alimentação equilibrada, com atenção ao sal, ao açúcar e às gorduras — reduzindo o risco de agressão aos rins.

Além disso, testes simples e periódicos, como urina e creatinina, ajudam a detectar alterações precoces, permitindo tratar a condição antes que o dano se torne irreversível.

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A corrida pela Residência Médica está cada vez mais acirrada

Concluir anos de estudo e, ainda assim, não garantir uma vaga na Residência é a realidade de milhares de jovens médicos. Em 2024, o Brasil formou quase 27 mil novos profissionais, mas abriu apenas 16 mil vagas para a Residência Médica, deixando muitos sem espaço para seguir na especialização.

Nesse cenário competitivo, cresce a busca por uma preparação estruturada e guiada por especialistas. O Einstein Prepara é essa solução, criada para quem quer encarar as provas de residência com método, prática e o apoio de quem entende o caminho. Com ele, seu estudo se transforma em oportunidade real.

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GAME DO ESTAGIÁRIO

Quantas vezes, em média, o coração humano bate ao longo de uma vida inteira (considerando uma expectativa de vida de 80 anos)?

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STAY HEALTHY
Quantos passos você deveria dar por dia?

(Imagem: Griswold)

Uma pesquisa recente, que analisou os hábitos de mais de 13 mil mulheres com mais de 62 anos, revelou que caminhar 4 mil passos por dia é suficiente para reduzir em até 40% o risco de morte em mulheres idosas. Alguns destaques:

  • Realizar essa quantidade de passos, mesmo em ritmo leve, uma ou duas vezes por semana, reduziu o risco de morte em 26% e de doenças cardíacas em 27%.

  • Quando esse mínimo de 4 mil passos foi mantido em três ou mais dias por semana, a redução do risco de morte chegou a 40%.

  • Já mulheres que caminharam mais de 7 mil passos diariamente apresentaram uma queda de 32% na mortalidade e 16% no risco cardiovascular.

O estudo registrou os passos por apenas uma semana, mas acompanhou a saúde das participantes por 11 anos.

Por que isso acontece? 🩺

Caminhar regularmente melhora a circulação sanguínea, ajuda a controlar a pressão arterial e reduz inflamações, protegendo o coração e o cérebro.

Além disso, estimula a produção de neurotransmissores, como a serotonina, que melhora o humor e a qualidade do sono.

Mesmo em intensidades leves, esse movimento diário já é suficiente para ativar processos metabólicos que reduzem o risco de doenças crônicas e aumentam a longevidade.

PS: Quem quiser se aprofundar, aqui está o artigo original, publicado no British Journal of Sports Medicine.

HEALTHTECH
“ChatGPT para médicos” arrecada US$ 200 milhões

(Imagem: Forbes)

A startup OpenEvidence anunciou recentemente um aporte de US$ 200 milhões, elevando seu valor de mercado para impressionantes US$ 6 bilhões.

O investimento foi liderado pela Google Ventures, o braço de investimentos em startups da gigante de tecnologia.

Do que se trata?

A OpenEvidence é uma plataforma de inteligência artificial voltada à medicina baseada em evidências.

Ela integra grandes volumes de literatura científica, diretrizes clínicas e dados biomédicos para fornecer respostas precisas e contextualizadas a profissionais de saúde.

Seu algoritmo utiliza modelos de linguagem treinados em textos médicos validados, permitindo interpretações consistentes com o conhecimento científico atual.

O sistema é capaz de sintetizar evidências em tempo real, facilitando decisões clínicas mais fundamentadas e seguras.

🩺 De modo geral, a OpenEvidence atua como uma ponte entre a pesquisa biomédica e a prática médica diária, aprimorando a qualidade do cuidado e reduzindo erros diagnósticos.

E agora?

O uso é gratuito, e a plataforma já conta com aproximadamente 15 milhões de consultas por mês — inclusive, o estagiário é responsável por boa parte dessas consultas. risos.

Brincadeiras à parte, profissionais de saúde que souberem usar AI certamente largarão na frente. Aos que quiserem testar o programa, basta clicar aqui.

RODAPÉ

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