02/06/2025

o corpo sente

bom dia. aquilo que você ignora hoje, seu corpo cobra amanhã. descanso, nutrição, movimento… não são luxo. são necessidade.

Na edição de hoje:

🦠 Sarampo volta a preocupar na América do Norte.
🧬 Estudo revela possível ligação entre adoçante e danos vasculares.
🔥 Outras notícias que estão em alta no mundo da saúde;
🐀 Chega de cobaias? FDA quer mudar os testes científicos.
😀 A condição genética que “transforma estranhos em amigos”.
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.

Segunda-feira, 02/06/2025

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BIG STORY
Por que o sarampo está ressurgindo na América do Norte?

(Imagem: Axios)

🦠 Uma verdadeira epidemia. Estados Unidos, Canadá e México enfrentam um dos piores surtos de sarampo das últimas décadas, com mais de 2.500 casos e quatro mortes confirmadas.

Por conta disso, a OMS classificou o risco na região como “alto”, em comparação com o risco “moderado” globalmente.

Do que se trata a condição?

🩺 O sarampo é uma infecção viral altamente contagiosa, causada pelo vírus Measles morbillivirus. Ele se transmite pelo ar, por gotículas respiratórias, e pode permanecer ativo no ambiente por horas.

  • Os sintomas iniciais incluem febre alta, tosse, coriza, olhos avermelhados e, depois, manchas vermelhas pelo corpo.

Em casos graves, pode causar pneumonia, encefalite e até a morte, especialmente em crianças não vacinadas ou indivíduos com imunidade comprometida.

⚠️ É aí que mora o problema. O principal motivo por trás da atual epidemia é que cada vez menos pessoas estão se vacinando. Isso porque, nos últimos anos, movimentos antivacina têm ganhado força nesses países.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a taxa de vacinação entre crianças em idade pré-escolar caiu de 95,2% no ano letivo de 2019–2020 para 92,7% em 2023–2024.

(Imagem: Waffle Studios)

Acredite se quiser, mas as alegações vão desde “é ineficaz” até “causa autismo”. Para os epidemiologistas, o alerta é claro:

🩺 Quando a confiança nas vacinas cai, doenças que já estavam sob controle voltam com força — e o sarampo não foge à regra.

“A história não se repete… Mas ela rima”

De certa forma, as consequências de movimentos antivacina não são novidade na história da humanidade. Aqui vão alguns casos que marcaram época:

Segundo a literatura científica, cerca de 95% da população precisa estar imunizada para impedir a circulação do vírus.

Isso significa que, ao se vacinar, você não só se protege, como também protege sua comunidade. Portanto, vacine-se. É um ato simples, mas salva vidas.

RESEARCH
Adoçantes podem estar associados a danos neurológicos e vasculares

(Imagem: Ondacero)

Segundo um novo estudo, o eritritol, adoçante comum em produtos “zero açúcar”, pode estar ligado a um maior risco de AVC e doenças cardiovasculares.

Cientistas da University of Colorado Boulder, nos Estados Unidos, expuseram células de vasos cerebrais humanos a uma quantidade de eritritol semelhante à de uma bebida adoçada.

  • Após 3 horas, essas células apresentaram quase o dobro de radicais livres (moléculas tóxicas) e uma menor produção de óxido nítrico.

Na prática, radicais livres são moléculas instáveis que danificam as células. Já o óxido nítrico é essencial para a dilatação dos vasos e para manter um fluxo sanguíneo saudável.

🩺 Com menos óxido nítrico e mais radicais livres, os vasos podem ficar mais rígidos e inflamados, aumentando o risco de coágulos, derrames e outros problemas cardiovasculares.

E agora?

Embora os dados venham de experimentos laboratoriais, eles se somam a estudos clínicos, como este publicado por médicos da Cleveland Clinic na revista Nature, que já associavam o eritritol a eventos cardiovasculares.

💡 Por esse motivo, especialistas recomendam moderação no uso desse tipo de substância. O eritritol já demonstrou benefícios em contextos específicos, mas também pode apresentar riscos à saúde cardiovascular.

TRENDING TOPICS
O que você deveria ficar por dentro…
ANIMAL WORLD
FDA pretende abandonar testes científicos em animais

(Imagem: Waffle Studios)

Pela primeira vez, a Agência Americana de Vigilância Sanitária (FDA) anunciou que pretende abandonar progressivamente os testes em animais na fase pré-clínica de desenvolvimento de medicamentos.

No lugar deles, ganham espaço novas tecnologias, como organoides, sistemas de órgão-em-chip e algoritmos preditivos de toxicidade.

Por que agora?

📜 Do ponto de vista legal, desde 2022, a FDA deixou de ser obrigada a exigir testes de novas substâncias em animais. A decisão atual acelera esse movimento, prometendo tornar os testes em animais uma exceção — e não mais a regra.

🩺 De modo geral, testes em animais nem sempre refletem com precisão a resposta do corpo humano, o que ajuda a explicar a alta taxa de falhas nos ensaios clínicos.

Além disso, organoides e inteligência artificial podem oferecer modelos considerados por alguns pesquisadores como mais éticos e específicos.

Por outro lado…

⚠️ Parte da comunidade científica acredita que os modelos alternativos ainda não conseguem reproduzir a complexidade de um organismo vivo.

Na prática, esses especialistas defendem que abandonar os testes em animais de forma prematura pode comprometer a segurança das substâncias antes de serem testadas em humanos.

E você, é a favor do fim dos testes de medicamentos em animais?

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APRESENTADO POR ENSINO EINSTEIN
Não é só pra robô operar: como a IA está sendo realmente usada na saúde?

Imagem: Northwestern University

A inteligência artificial tá em tudo — e no setor de saúde, ela é usada para expandir o trabalho dos profissionais. Pensando nisso, essa nova pós-graduação do Ensino Einstein mostra como aplicar a IA na rotina médica:

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BE HAPPY
A síndrome que te torna (extremamente) simpático

(Imagem: Rolling Stones Brasil)

❤️ Imagine tratar todo estranho como um velho amigo? Para pessoas com síndrome de Williams, isso é realidade.

🩺 Trata-se de uma condição genética rara — ocorre em 1 a cada 7.500 pessoas — causada pela perda de cerca de 25 a 27 genes no cromossomo 7.

Pessoas com essa síndrome apresentam traços únicos, como:

  • Empatia excessiva

  • Facilidade em fazer amizades

  • Dificuldades de aprendizagem

  • Características faciais distintas

No entanto, embora sejam extremamente sociáveis, também enfrentam uma série de desafios inerentes à condição, como problemas cardiovasculares, ansiedade e maior vulnerabilidade.

O aumento do risco cardiovascular pode ser explicado pela exclusão do gene ELN, responsável pela produção de elastina — o que leva ao enrijecimento das artérias.

🩺 Já a ansiedade e a maior vulnerabilidade podem estar relacionadas a alterações nos genes GTF2I e BAZ1B, que afetam a conexão entre regiões cerebrais ligadas ao medo e à tomada de decisões sociais.

Para quem quiser se aprofundar no tema, aqui vai uma matéria fantástica que encontramos sobre o assunto.

AROUND THE WEB

RODAPÉ

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