polivalência

bom dia. médico que só sabe medicina nem medicina sabe. precisa ter outras habilidades. como tocar piano. vamos para a edição que vocês vão entender.

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Autismo em pauta
BIG STORY

Imagem: Getty Images | Reprodução)

Assunto que merece atenção. Um projeto da USP tem chamado a atenção por incluir pessoas do espectro autista no mercado de trabalho.

Até agora, ele impactou diretamente quase 100 indivíduos e, até 2030, a meta é qualificar 10 mil pessoas com autismo para o mercado.

Mas… Para início de conversa, você sabe o que é autismo?

O espectro autista refere-se a uma condição neurodesenvolvimental que abrange uma ampla gama de características e desafios relacionados à comunicação, interação social e comportamento.

No entanto, é fundamental não generalizar, afinal é uma condição que apresenta uma diversa gama de níveis e possibilidades.

🩺 Essa condição é denominada "espectro" devido à sua diversidade, variando desde formas mais leves até formas mais graves. Indivíduos no espectro autista podem exibir interesses intensos e padrões de comportamento repetitivos, enquanto as habilidades e desafios variam consideravelmente de pessoa para pessoa.

Acredita-se que o autismo seja extremamente sub notificado no país. No entanto, como mostram os números, as pessoas vêm se conscientizando cada vez mais a respeito.

  • Nos últimos 18 anos, o número de diagnósticos cresceu cerca de 400% no Brasil.

  • estima-se que atualmente existam 5,6 milhões de indivíduos que convivem com o transtorno.

Voltando ao projeto da Universidade

Feito pela Escola Politécnica da Universidade, o programa possui várias edições, e busca oferecer uma formação específica para o participante.

A edição atual, por exemplo, é focada em programação em Javascript. Depois do curso, os profissionais estão capacitados para trabalhar tanto por trás dos softwares quanto na parte visual.

Caso seja aprovado pela comissão, o indivíduo passa a atuar profissionalmente e é supervisionado por mais seis meses, com o objetivo de flexibilizar as normas das empresas e criar ambientes de trabalho mais adaptados para pessoas com autismo.

Para entender melhor o projeto, aqui está uma descrição mais detalhada.

Se interessou pelo assunto? Então olhe esse embate que está rolando entre os planos de saúde e a legislação.

Neurotransmissor do “bem-estar” explica por que exercício é tão bom para o cérebro
STAY HEALTHY

(Imagem: Shutterstock | Reprodução)

Te dá mais do que um corpo sarado para o verão. Estudos da Universidade de Portsmouth vêm ligando a dopamina estimulada durante exercícios físicos a uma melhora nas habilidades cognitivas do indivíduo.

Antes de tudo: O que é dopamina?

A dopamina é um neurotransmissor no cérebro e no sistema nervoso central. Desempenha um papel crucial na regulação do humor, motivação, recompensa e movimento.

É responsável por transmitir sinais entre as células nervosas, influenciando o controle motor, a função cognitiva e os estados emocionais.

🩺 Distúrbios na regulação da dopamina estão associados a condições como a doença de Parkinson e transtornos psiquiátricos, incluindo esquizofrenia e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

Bem, os pesquisadores usaram um dispositivo sofisticado de escaneamento chamado PET (Positron Emission Tomography) para medir a liberação de dopamina no cérebro dos participantes. O scanner consegue captar as atividades metabólicas e bioquímicas das células no corpo.

Os resultados revelaram que quando um participante pedalava na máquina, o cérebro dele aumentava a liberação de dopamina, e esse processo estava relacionado a uma melhora em seus tempos de reação às situações.

Resumindo: Cada vez mais se chega à conclusão de que os exercícios físicos são essenciais para a liberação da dopamina, que por sua vez, tem se mostrado uma excelente neuromoduladora para uma melhor performance cognitiva.

Outras notícias do mercado Health
TRENDING TOPICS
“Economia Prateada” movimenta R$ 2 tri no Brasil
HEALTH BIZNESS

(Imagem: Exame | Reprodução)

“Os 80 são os novos 30” e novas oportunidades. Mais do que de comunicar as notícias de negócios na área da saúde, nosso objetivo no medbizness é fazer o nosso público enxergar os novos horizontes nesse meio.

E o assunto do momento é a Economia Prateada. É basicamente a parte da economia que é relevante para as necessidades e demandas dos idosos, desde produtos destinados a esse público até serviços.

De acordo com o último censo do IBGE, o número de pessoas com 65 anos ou mais chegou a 22 milhões de pessoas. Isso representa um crescimento de 57% desde o senso de 2010. Segundo dados da OMS, a expectativa é que o Brasil chega à marca de 90 milhões em 2050.

Esses números, que demonstram o envelhecimento da população brasileira, revelam alguns oceanos azuis do ponto de vista de investimentos e construções de negócios.

Tendo isso em vista, é fato que determinados produtos e serviços para pessoas mais velhas tendem a ter um crescimento muito maior nos próximos anos. Alguns que passaram pela nossa cabeça:

  • Casas de repouso

  • Serviços de home care para idosos que precisem de um suporte individualizado

  • a própria especialidade da geriatria

  • clínicas de exames

🩺 No entanto, a verdade é que existe uma infinidade de outras possibilidades. E empreender é isso. É pensar: dentro da minha área de atuação, como posso melhorar a qualidade de vida desse grupo de pessoas? Fica a dica para os profissionais de saúde que querem empreender.

E lembre-se sempre: negócios na área da saúde são diferentes de qualquer outro business. Não trate esse setor com impessoalidade, frieza e buscando o lucro pelo lucro. Exige empatia, amor e carinho com o próximo.

E por favor, não pense que lucrar nisso seja errado. Muito pelo contrário. No entanto, o lucro é apenas uma consequência desses valores e de uma boa estratégia administrativa. Quem entende isso sai (muito) na frente.

Consumo de tabaco diminuiu em quase todo o mundo
WORLD HEALTH

(Imagem: Folha | Reprodução)

Grande dia. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, o consumo do tabaco vem diminuindo consideravelmente nos últimos anos.

🩺 O relatório aponta que existem 1,25 bilhões de consumidores da substância no mundo inteiro. Pareceu muito, não é mesmo? Já melhorou muito. Estatísticas do ano de 2000 de sugerem que 1 em cada 3 adultos fazia uso. Hoje em dia esse número caiu para 1 em cada 5.

🇧🇷 E não para por aí. O Brasil obteve uma redução de 35% no número de consumidores desde 2010.

Atualmente, a região do Sudeste Asiático da OMS tem a maior porcentagem de população que usa tabaco, 26,5%, e a região Europeia não fica muito atrás, com 25,3%. Apesar desses números já representarem uma melhora, ainda existe um longo caminho para ajudar as pessoas a saírem do vício.

A OMS pede que os países continuem implementando políticas de controle e continuem a lutar contra a interferência da indústria do tabaco.

Médico atingido por raio “se transforma” em pianista
BELIEVE IT OR NOT

Quando pequeno, o estagiário queria ser o homem-aranha. Como não deu certo, decidiu fazer Medicina mesmo. No entanto, vamos te mostrar com essa história que, qualquer que seja o seu sonho, ainda existe esperança.

A notícia ruim: a esperança envolve ser uma experiência de quase morte. Vamos lá?

Bem, essa trata-se da aventura de Tony Cicoria, um ortopedista americano de 42 anos que, após ser atingido por um raio, virou uma espécie de… Mozart por acidente.

Tony era um médico comum, que trabalhava cerca de 12 a 14 horas por dia, sete dias na semana. Em um de seus poucos dias de descanso, fez um piquenique no lago Sleepy Hollow. Quando foi usar o telefone público do local, um raio o atingiu e ele desmaiou, mas uma enfermeira que estava na fila realizou os procedimentos de ressuscitação.

Antes de acordar confuso e sentindo uma dor extrema, o ortopedista relata ter visto o próprio corpo no chão. Sem ferimentos graves, ele recusou atendimento médico e se recuperou em casa.

Foi aí que começou a sentir uma enorme vontade de ouvir música de piano. Isso o fez comprar um CD com músicas de Chopin e ouvi-lo sem parar. E a situação piorou quando Cicoria sonhou que subia ao palco e tocava uma música desconhecida.

Isso fez o homem ficar completamente obcecado com aquela melodia, resultando na dedicação da maior parte do seu tempo ao piano. Até que, anos depois, lançou a música: “Lightning Sonata”. Inclusive disponível no youtube.

Agora, o que ninguém entende: a explicação científica por trás disso.

🩺 Oliver Sacks, um neurologista, teorizou que Cicoria teria “habilidades latentes” que foram ativadas quando ele recebeu a descarga elétrica. A partir do evento, o cérebro do médico reorganizou estas informações, levando-o a adquirir novos conhecimentos até então adormecidos em sua mente. Mesmo assim, nunca foi possível comprovar essa suposição.

A verdade é: existe muita coisa na ciência que ainda está além da nossa compreensão. Só sabemos que nada sabemos.

Portanto, é verdadeiramente mágico poder tentar decifrar esses mistérios aqui com vocês toda semana. E você? Tem alguma teoria sobre o que pode ter acontecido?

O que você achou da edição de hoje? Você pode explicar o motivo depois de votar?

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