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01/07/2024
bom dia. quando alguém vier compartilhar alguma questão, situação ou problema vivido, prefira escutar mais e julgar menos. o ponto de vista do outro é diferente do seu.
ponto de vista
bom dia. quando alguém vier compartilhar alguma questão, situação ou problema vivido, prefira escutar mais e julgar menos. o ponto de vista do outro é diferente do seu.
Cirurgia bariátrica x Medicamentos para obesidade
BIG STORY
(Imagem: The Atlantic | Reprodução)
Sendo bem sincero: Esse é o tipo de polêmica que o estagiário não queria entrar, mas com a entrada da estagiária… Ele não teve muita escolha. Ela adora um debate. risos.
Dito isso, lá vamos nós
Revisões sistemáticas da literatura médica revelaram que a famosa “cirurgia bariátrica” oferece uma maior e mais sustentada perda de peso em pessoas obesas do que análogos de GLP-1, como o Ozempic:
A Semaglutida (Ozempic) reduziu 15% do peso dos pacientes em média;
As cirurgias reduziram 29% do peso dos pacientes em média.
Por fim, as pesquisas concluíram que o procedimento é o tratamento mais eficaz e duradouro para a obesidade severa, mas que permanecia subutilizado.
Como funciona uma Cirurgia Bariátrica
🩺 O procedimento consiste em reduzir o tamanho do estômago, limitando a ingestão de alimentos, para promover perda de peso significativa em pacientes obesos.
Como funciona um Análogo de GLP-1 (Ozempic)
🩺 Essas drogas “imitam” o hormônio GLP-1, aumentando a secreção de insulina, retardando o esvaziamento gástrico e promovendo a saciedade.
No entanto, focar na pergunta: “Qual método gera maior perda de peso?” é enxergar apenas a ponta do iceberg. É pensar no paciente como um obeso, e não como uma pessoa com obesidade.
Por isso, a pergunta certa a se fazer é: Qual é a melhor alternativa para o meu caso — ou para o caso do meu paciente? Existe uma grande diferença aí.
Afinal, decidir entre um método ou outro pode afetar aspectos fisiológicos, anatômicos ou emocionais. E tudo isso é muito individual.
No final das contas, o melhor caminho é procurar um profissional de saúde qualificado. Apenas após uma boa escuta e observação será possível decidir a melhor abordagem.
Chocolate saudável?
STAY HEALTHY
(Imagem: Scripps | Reprodução)
Chocolate. Se não fosse por ele, você provavelmente não estaria recebendo essa edição. Afinal, o estagiário não teria sobrevivido à semana de provas. risos.
E para a alegria dele — e de quase todo mundo — pesquisadores suíços desenvolveram uma técnica inovadora para diminuir os danos do produto ao organismo e torná-lo mais nutritivo.
🩺 A ideia é utilizar o gel de cacau produzido a partir da casca e da polpa do próprio fruto como adoçante natural.
Além disso, o produto promete aumentar o teor de fibras no chocolate sem comprometer sua doçura.
Mas vamos ao que importa: é gostoso?
Ao que tudo indica, a nova receita conseguiu manter a doçura do produto original. Não é o famoso “golpe” do chocolate fit que te promete o mundo e te entrega uma decepção.
Para garantir que isso fosse verdade, voluntários da Universidade de Berna comeram os chocolates sem saber qual era qual. Ao final do experimento, ambos ficaram indistinguíveis.
Resumindo: É um belo dia para ser chocólatra. Mas calma: Apesar do produto ter se provado eficaz, sua comercialização ainda não foi liberada.
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Linfonodo Artificial tem bons resultados no combate ao câncer
HEALTHTECH
(Imagem: Health Care Brew | Reprodução)
Uma das perguntas mais feitas no universo da saúde é: “e quando vão achar a cura para o câncer?” Mas, talvez, melhor do que pensar em “uma única cura milagrosa”, é observar os pequenos passos dados pela ciência a cada semana, mês e ano.
Voltando ao assunto principal
Pesquisadores desenvolveram um “linfonodo artificial” que pode treinar células T para reconhecer e destruir células cancerígenas.
🩺 Utiliza-se ácido hialurônico e moléculas estimulantes do sistema imunológico para treinar os Linfócitos T (células de defesa).
Implantado sob a pele, o dispositivo funciona como um “centro de aprendizado”, ativando essas células T para reconhecerem e atacarem as células cancerígenas.
Em outras palavras: O objetivo da inovação é capacitar as células de defesa do organismo a combaterem massas cancerígenas da maneira mais inteligente possível.
Apesar dos testes em animais terem sido um sucesso, ainda são necessários ensaios clínicos em humanos para comprovar a eficácia da abordagem.
Ainda assim, uma coisa é inegável: podemos não ter a “cura do câncer” ainda, mas estamos chegando cada dia mais perto dela.
Elefantes são mais inteligentes do que você imaginava
ANIMAL WORLD
(Imagem: Axios | Reprodução)
Cientistas descobriram que elefantes africanos selvagens utilizam chamadas que funcionam como nomes para se dirigirem uns aos outros.
Apesar do fenômeno já ter sido relatado em outras espécies, a habilidade é vista como extremamente rara entre não humanos.
A publicação feita na Nature Ecology and Evolution demonstrou que a espécie ainda vai além: É capaz de emitir sons que signifiquem “sim” ou “não”.
Com o apoio de dispositivos de AI, os pesquisadores gravaram o “chamado” de um elefante. Depois reproduziram para outro e observaram a reação.
Como resultado, os elefantes responderam visivelmente, seja vocalizando em resposta ou se aproximando do alto-falante.
🩺 A comunicação arbitrária, na qual um som representa uma ideia, expande muito a capacidade de comunicação e é considerada uma habilidade cognitiva de alto nível.
A evolução dos elefantes e humanos divergiu há dezenas de milhões de anos, mas (por incrível que pareça) ambos os grupos são socialmente complexos e altamente comunicativos.
12 anos em um hospital psiquiátrico por um motivo (bem) inesperado
BELIEVE IT OR NOT
(Imagem: BBC | Reprodução)
Em 8 de junho de 1983, a polícia chegou a uma igreja nos Estados Unidos, onde encontrou uma mulher confusa, com roupas sujas e pés machucados.
Sem entender as palavras que ela pronunciava, os policiais a levaram a interrogatório. No entanto, não foi possível estabelecer comunicação.
Apesar da mulher conseguir emitir o que pareciam palavras, nenhum dos agentes de segurança conseguiu deduzir que idioma era aquele.
A consequência disso…
Após sucessivas tentativas com intérpretes ou tradutores, chegou-se à conclusão de que a idosa tinha sérios problemas mentais.
Isso a levou a ser internada por mais de uma década em um hospital psiquiátrico, onde as condições eram bem precárias. Durante o período, sua vida foi marcada pela exclusão, violência e solidão.
No entanto, ainda havia esperança: Após uma advogada do Serviço Social do estado rever o caso da mulher tudo mudou.
Descobriu-se que seu nome era Rita Patiño Quintero, ex-habitante de uma tribo indígena mexicana chamada Rarámuri. Por ter crescido exclusivamente em sua tribo, a mulher sequer sabia falar Espanhol, a língua mexicana oficial.
Ao final, tudo deu certo e Rita conseguiu voltar à sua terra natal com direito a uma indenização de 90 mil dólares. Se quiser entender a história com mais detalhes, aqui vai uma matéria completa sobre o assunto.
Pacientes alcançam reversão de Alzheimer após anos de tratamento
EXTRA
(Imagem: New Atlas | Reprodução)
Existe cura para o Alzheimer? A resposta curta é não. No entanto, a resposta longa pode ser um pouco mais otimista (e complexa).
Apesar de não existir uma cura universal e eficaz para todos, alguns tratamentos têm se mostrado extremamente promissores, chegando a reverter o quadro em alguns pacientes.
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