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01/12/2025
(im)perfeição
bom dia. saia da dieta. coma aquele bolo ou beba aquele drink. por incrível que pareça, o pior jeito de adotar hábitos saudáveis é pensar que você será perfeito(a) o tempo todo.

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QUICK TAKES
Para se impressionar: Amigos levantam cadeirante para assistir show de Nathanzinho
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Na edição de hoje:
🇧🇷 Brasil publica primeira diretriz para lidar com dependência de zolpidem.
🔥 As notícias que estão em alta no universo da saúde.
🧠 Obesidade na juventude pode ser prejudicial à saúde neurológica.
🇦🇷 Sífilis dispara entre jovens na Argentina e atinge nível recorde.
📹️ Os melhores conteúdos que vimos pela internet.
Segunda-feira, 01/12/2025
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BIG STORY
Brasil publica primeira diretriz para lidar com dependência de zolpidem

(Imagem: CareCard)
Por anos, o zolpidem foi considerado um passe mágico para o sono: rápido, eficaz e sem efeitos colaterais relevantes. Contudo, o uso prolongado e crescente do medicamento mostrou que a promessa não resistiu à realidade clínica.
Baseada em evidências recentes — e diante de um cenário preocupante de abuso —, a Academia Brasileira de Neurologia (ABN) acaba de lançar a primeira diretriz nacional sobre dependência e desmame das chamadas drogas Z.
O que está por trás do alerta ⚠️
As drogas Z — zolpidem, zopiclona e eszopiclona — surgiram como uma alternativa mais “segura” aos benzodiazepínicos, mas acabaram se tornando um novo problema de saúde pública. Entre os riscos já bem documentados estão:
Dependência química;
Crises de abstinência;
Comportamentos automáticos, como comer ou dirigir dormindo.
O uso contínuo, mesmo em doses consideradas seguras, pode levar o organismo a se adaptar, exigindo quantidades cada vez maiores para induzir o sono.
O contexto brasileiro 🇧🇷
Por aqui, as vendas de zolpidem saltaram de 338 mil caixas em 2014 para mais de 800 mil em 2021, com uso irregular e até mesmo falsificação de receitas.
Mas, antes de julgar a população brasileira por esse tipo de comportamento, é importante dar um passo atrás e se perguntar: por que estamos fazendo isso?
Aproximadamente 35% dos brasileiros convivem com algum tipo de insônia;
Quando observamos a taxa mundial de insônia, esse percentual cai para 16,2%.

(Imagem: Waffle Studios)
Outro ponto de atenção é o fato de que, frequentemente, a comunidade médica trata a insônia como um sintoma, e não como uma doença que exige uma abordagem multidisciplinar.
É aí que entram as diretrizes
O documento, publicado na revista Arquivos de Neuro-Psiquiatria, contou com 15 especialistas de universidades como USP, Unifesp e UFMG, e oferece orientações clínicas para diagnóstico, prevenção e descontinuação segura do uso desses fármacos. Entre os principais pontos, estão:
Desmame gradual, nunca de forma abrupta.
Avaliação prévia de histórico psiquiátrico e uso de outras substâncias;
Preferência por terapias não medicamentosas, como a cognitivo-comportamental;
Medicamentos de apoio para casos específicos.
Ainda assim, a maior mudança de abordagem é a “prescrição com data de saída” — ou seja, o plano de retirada deve ser estabelecido já na primeira receita.
Um novo olhar para o sono 😴
Para os autores, a publicação deve servir de referência nacional para todos os médicos, gestores e instituições de ensino.
Afinal, dormir bem não depende só de comprimidos, mas de uma nova cultura sobre o que é sono saudável.
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RESEARCH
Obesidade na juventude pode ser prejudicial à saúde neurológica

(Imagem: Harry Potter Wiki)
Um estudo da Universidade Estadual do Arizona revelou que adultos entre 20 e 30 anos com obesidade já apresentam alterações biológicas associadas ao envelhecimento cerebral precoce.
Foram identificados níveis elevados de proteínas inflamatórias e marcadores de lesão neuronal em jovens com sobrepeso.
O destaque vai para o neurofilamento de cadeia leve (NfL), proteína associada à morte de neurônios e presente em condições como o Alzheimer.
Esses participantes também apresentaram níveis significativamente mais baixos de colina — nutriente vital para o fígado, a função cerebral e o controle da inflamação.
Esse desequilíbrio bioquímico sugere que processos ligados à neurodegeneração podem iniciar-se antes mesmo dos primeiros sinais cognitivos.
Entre as mulheres, os níveis de colina foram ainda menores, indicando possível vulnerabilidade aumentada ao longo da vida.
Como me proteger disso?
Vale lembrar que, por ser um estudo observacional, a pesquisa estabelece associações, mas não permite afirmar com certeza que uma coisa causa a outra.
Ainda assim, a mensagem que fica é: preservar a saúde neurológica envolve adotar bons hábitos desde a juventude.
Não adianta pensar que somos imunes a qualquer tipo de doença durante essa fase da vida — mais cedo ou mais tarde, as consequências surgem.
Praticar exercícios físicos regularmente, ter uma alimentação equilibrada e manter um bom sono são os principais pilares para sustentar um perfil metabólico saudável.
PS: Para quem desejar se aprofundar no assunto, aqui está o artigo científico original completo.
WORLD HEALTH
Sífilis dispara entre jovens na Argentina

(Imagem: Pinterest)
A Argentina enfrenta um aumento histórico nos casos de sífilis: crescimento de 20,5% em relação ao ano passado.
Segundo o boletim epidemiológico nacional, já foram registradas 36.702 infecções nas primeiras 44 semanas de 2025 — número que praticamente iguala todos os casos do ano anterior e supera, com folga, os 30.445 de 2023.
Sobre a condição 🩺
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum.
Ela evolui em estágios — primário, secundário, latente e terciário — e pode afetar diversos órgãos, se não for tratada adequadamente.
No início, surgem feridas indolores, seguidas por manchas na pele, febre e, em casos graves, danos neurológicos ou cardiovasculares.
A transmissão ocorre principalmente por contato sexual sem preservativo, mas também pode ocorrer da mãe para o bebê durante a gestação, causando sífilis congênita.
O cenário argentino 🇦🇷
O avanço é generalizado e atinge principalmente os jovens, com quase 8 em cada 10 diagnósticos envolvendo pessoas entre 15 e 39 anos — com maior concentração na faixa de 20 a 29 anos.
Segundo o Ministério da Saúde, o aumento está relacionado à maior circulação da bactéria. Contudo, também houve avanços no sistema de vigilância e de testagem da população sexualmente ativa.
De modo geral, o problema não é exclusividade do país dos hermanos. Na verdade, o contexto reflete uma tendência regional.
O que está sendo feito?
Estima-se que as Américas registrem mais de 3,3 milhões de novas infecções por sífilis por ano, com aumento de quase 30% desde 2020.
Diante da escalada, representantes de 23 países reuniram-se em São Paulo, em julho, para criar uma estratégia conjunta.
Entre os principais pontos estão a ampliação do acesso a testes e tratamentos, o reforço à vigilância e um maior comprometimento político para conter a doença.
RODAPÉ
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